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Lisboa entregue à bicharada

Segunda-feira, 29.08.22

Moradores de bairros de Lisboa querem medidas contra o ruído para poderem dormir

Moradores de Santos, Cais do Sodré e Bairro Alto, em Lisboa, acusam as autoridades de minimizarem o problema do ruído de bares e das multidões que bebem álcool à noite pelas ruas, uma situação que piorou depois dos confinamentos.

 

“Vivo aqui há 13 anos e nunca foi como agora”, disse à Lusa Teresa Fraga, da recém-constituída Associação de Moradores de Santos.

As ruas enchem-se de milhares de pessoas para beber, com colunas e amplificadores de som, desde muito cedo. Surgem “por vagas”, que vão até ao horário de encerramento das discotecas, com os clientes que ficam na rua, “numa espécie de ‘after party'”.

Segundo Teresa Fraga, quando as pessoas não podiam entrar nos bares, devido à pandemia, habituaram-se a comprar álcool à porta, reunindo-se nas ruas para socializar num grande ‘botellón’, e acabaram por “institucionalizar que a casa de banho pública era no meio da rua”.

“Bebem pontualmente num bar ou noutro, complementam com as bebidas que trazem de fora e fazem tudo o que se possa imaginar pelas ruas fora. Até à porta das casas”, contou, salientando que a polícia não atua e que não há uma posição clara da Câmara de Lisboa, à qual a associação já entregou uma petição, embora a resposta da autarquia a petições semelhantes de outras associações lhes traga o receio “de não dar em nada”.

Com estas multidões vêm oportunistas. Segundo os moradores, há venda de droga “à descarada”, grupos com territórios marcados que de vez em quando lutam entre si, gangues que frequentemente se envolvem em rixas, pedras a voar pelo ar e que caem em cima dos carros, venda de álcool nas ruas por vendedores ambulantes, os chamados “mochileiros”, ou até mais organizados, em carrinhas estacionadas que fecham as portas quando a polícia chega e voltam a abri-las quando vira as costas. No final da noite, deixam as ruas cheias de lixo.

Em 2015, foi negociado “o regulamento possível” entre moradores e comerciantes, que fixou horários de funcionamento e medidores de ruído para os estabelecimentos que funcionam com música, nomeadamente que têm de funcionar com portas fechadas, mas a norma foi esquecida durante a pandemia. O próprio plano urbanístico da zona do Cais do Sodré estabelece obrigações que não são cumpridas, queixam-se os moradores.

Contornando a lei, há estabelecimentos que funcionam como restaurantes até determinado horário e que a seguir às refeições viram bares com música, de portas abertas.

“Virou uma feira popular alargada a toda a freguesia. Fiz um primeiro levantamento em abril e já existiam perto de 80 bares e restaurantes a funcionar na Rua de São Paulo. Mais de metade abriu depois de agosto do ano passado. Toda a rua virou um bar aberto. É uma festa, um acampamento, dançam até às 03:00 ou 04:00. É insuportável”, revelou a Aqui Mora Gente. --- mais no sapo link https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/moradores-de-bairros-de-lisboa-querem-medidas-contra-o-ruido-para-poderem-dormir 

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publicado por O apartidário às 14:43

Central Nuclear Zaporijia

Sábado, 27.08.22
 

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publicado por O apartidário às 15:31

O Planeta dos Macacos Politicos

Terça-feira, 23.08.22
 

Dêem-me o poder sobre as bananas de um país e eu não quero saber quem faz as leis.

A.M Macacochield

 

Nós, os macacos, a moral e a política

 

 
Excelente a entrevista que Marcelo Marthe faz nas Páginas Amarelas desta semana com o holandês Frans de Waal, considerado a maior autoridade mundial no estudo dos primatas. O que há de mais polêmico e instigante? Escreve Marthe: “Em seu lançamento mais recente, Primates and Philosophers (Primatas e Filósofos, inédito no país), De Waal (...) defende que a moralidade, atributo que por muito tempo se acreditou ser, por excelência, humano, também está presente em outros primatas.” Um dos momentos, é sério, em que os homens mais se aproximam dos chimpanzés é quando fazem política. Seguem uma pergunta e uma resposta:

Veja – O senhor afirma que Maquiavel poderia ter escrito seu tratado sobre o poder mirando-se nos chimpanzés. Somos mesmo tão iguais a eles nesse aspecto?
De Waal – Sim, os chimpanzés fazem política de maneira muito semelhante à nossa. Num grupo de galinhas ou entre boa parte dos outros animais, cada um alcança seu lugar no ranking do poder de acordo com sua força, destreza ou outra qualidade decisiva. Pode-se chamar isso de hierarquia – mas não de um sistema político. Já entre homens e chimpanzés as disputas não são ditadas puramente pela capacidade física dos indivíduos, mas também – e principalmente – por sua habilidade em formar coalizões. Alguém terá mais chance de alcançar uma posição dominante dentro do grupo quanto mais numerosos e importantes forem seus amigos. E também, é claro, quanto maior for seu poder de convencimento para levar esses simpatizantes a defendê-lo. Para obter o poder, não é suficiente ser bom de briga: é preciso cultivar relações. E, ainda, ter algo a oferecer em troca aos aliados. Esse tipo de transação é mais claro nos chimpanzés do que em qualquer outro animal. Bem antes de Maquiavel eles já sabiam que dividir os inimigos é a melhor forma de conquistar o poder.
(Reedição de post de 2007)

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publicado por O apartidário às 18:32

Actualidade Militar

Segunda-feira, 22.08.22

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publicado por O apartidário às 11:31

A Caminho da Terra

Sábado, 20.08.22
Há uma erupção solar G3 a caminho da Terra. Prepare-se para auroras boreais e alterações geomagnéticas

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publicado por O apartidário às 00:00

Os média só falam mentiras

Quinta-feira, 18.08.22
 

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publicado por O apartidário às 16:22

O Fim da Macacada

Quarta-feira, 17.08.22
 

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publicado por O apartidário às 11:50





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