Domingo, 27.11.22
Benfica com segundo melhor registo de invencibilidade a abrir uma época
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publicado por O apartidário às 07:51
Domingo, 20.11.22
Enquadramento do Império Assírio:
O Império Assírio teve a sua génese no povo com o mesmo nome. Não existem muitos relatos sobre a origem desde povo, segundo a tradição bíblica, a primeira cidade assíria, teria sido fundado por Assur, neto de Noé, o salvador da raça humana após o diluvio, dando o seu nome, Assur, à cidade. Segunda a perspectiva historiográfica, os Assírios seriam uma miscigenação entre povos residentes a norte do Rio Tigre, e povos que fixaram-se no Norte da Mesopotâmia, vindos da Samaria, actualmente Palestina.
A História e a Arqueologia coincidem num ponto com a Bíblia, o Império Assírio teve a sua origem na cidade de Assur, localizada na região norte da Mesopotâmia, actual Iraque, no terceiro milénio antes do nascimento de Cristo. O enquadramento geográfico deste povo permitiu, estabelecer boas relações comerciais com a Anatólia e civilizações como a Suméria e Babilónia na Médio Oriente. A expansão da Babilónia fez com que as diversas cidades-estado Assírios fossem anexadas por este povo.
Após o enfraquecimento da Babilónia, os Assírios iniciam o seu processo de expansão, conquistando a totalidade da Mesopotâmia. A sua força residia num exército extremamente organizado, disciplinado e leal. Os soldados eram proprietários de terras e não tinham que pagar qualquer tipo de tributação fiscal ao soberano assírio. Por outro lado, a classe agrícola e artesã, tinha que pagar pesados impostos, que mantinham a poderosa máquina de guerra que esteve na origem do Império Assírio.
O controlo sobre as regiões conquistadas era exercido de uma forma severa, não raras vezes as populações eram escravizadas, exterminadas ou deportadas. Um exército capaz e forte, que mantinha a coesão territorial através de uma política de medo, e a lealdade dos soldados ao soberano, assente nas inúmeras regalias que a classe militar dispunha, justificam a prevalência deste Império face a outras civilizações como a Babilónia e o Egipto.
No auge do seu poder, o Império Assírio ocupava regiões que se estendiam do que actualmente é parte da Turquia, Síria, Iraque, Irão, Egipto, Jordânia, Palestina, e Líbano. Historicamente o Império Assírio é dividido em três períodos:
Período Império Assírio |
Descrição |
Séculos XX a XV a. C. |
Antigo Período Assírio |
Séculos XV a X a.C. |
Período Assírio Médio |
911 a 612 a.C. |
Império Neo-Assírio. |
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publicado por O apartidário às 11:20
Sexta-feira, 11.11.22
Com o globalismo não assitimos à implementação de um regime de "socialismo real" nem coisa parecida,mas ao sonho de todos os materialistas,entre os que também se conta o socialismo: a destruição das identidades,pessoais e colectivas.O globalismo representa e implica a privatização do público. O Estado é reduzido à condição de servidor das grandes corporações,tornando-se,agora sim,tirânico.A nação à qual deve servir é ignorada,de forma deliberada,porque agora o objectivo do Estado é,precisamente,o de destruir a nação como veículo de uma identidade.Bastaria que reparássemos no caso de Espanha,onde a nação tem vindo a ser desmantelada às mãos do Estado desde há décadas.Por isso a eliminação de fronteiras não é tanto um objectivo em si quanto um meio para construir um novo mundo para as elites globalistas.É isto marxismo cultural?Em grande medida.Apesar daqueles que mistificaram a expressão,a filosofia que nutre a raíz do globalismo e da ideologia de género tem sem dúvida muito de marxismo cultural.No momento de construir a crítica a este assunto há dois erros,que podemos chamar de esquerda e de direita: este último é cometido pelos que insistem em que o carácter marxista cultural do globalismo sugere que o seu triunfo nos levaria â União Soviética.Por outro lado,o erro de esquerda comete-o quem defende que,uma vez que não se produzirá uma recriação da União Soviética,não se pode tratar de marxismo cultural.Ambos erram,porque não concebem que o marxismo cultural,sendo-o,pode estar ao serviço de um projecto ultra-liberal e de capitalismo transnacional globalista. O carácter revolucionário do capitalismo é na verdade demolidor; nada abalou tanto a ordem mundial como o capitalismo.Nada destruiu as bases do Antigo Regime como o capitalismo e nada erradicou as tradições,a identidade e a cultura das nações como o capitalismo. Basta observar os países europeus: os diferentes graus de decadência que atingem a Europa de leste e do Oeste. Países submetidos durante quatro décadas a regimes comunistas apresentam um nível de saúde social muito superior aos que "disfrutaram" do capitalismo durante esse mesmo tempo. A negação da própria identidade,a subversão antropológica, a rejeição da própria natureza humana: nada disso se dá nas nações antes submetidas ao jugo comunista,enquanto é o pão de cada dia nos países ocidentais. Ao contrário do que se tentou no mundo do Leste desde os anos cinquenta,o marxismo ocidental converteu o socialismo possível num socialismo de rosto transumano.E que,pela sua transumanidade,não levanta dificuldade alguma aos interesses do capitalismo transnacional e acima de tudo,serve o globalismo." (do livro "Acorde" de Fernando Paz )
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publicado por O apartidário às 20:25
Sábado, 05.11.22
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publicado por O apartidário às 22:56