O aparelho, um bombardeiro supersónico que não é facilmente detetado pelo radar, pode voar a altitudes muito baixas e transportar armas nucleares, “deverá participar na formação da tarde”, disse o responsável à agência de notícias France-Presse, sem dar pormenores.

Os militares sul-coreanos anunciaram na sexta-feira que tinham destacado cerca de 80 aviões furtivos, depois de terem detetado 180 caças norte-coreanos, numa altura em que a tensão está a atingir níveis sem precedentes na península coreana, onde Seul e Washington estão a realizar exercícios militares conjuntos.

Os Chefes do Estado-Maior tinham também anunciado que os aviões mobilizados para os exercícios militares também estão prontos para descolar.

Os exercícios aéreos conjuntos foram prolongados até hoje, depois de a Coreia do Norte ter aparentemente disparado um míssil balístico intercontinental (ICBM) na quinta-feira.

Pyongyang disparou cerca de 30 mísseis entre quarta-feira e quinta-feira, um dos quais caiu perto das águas territoriais do Sul, pela primeira vez, desde o fim da Guerra da Coreia, em 1953.

O Presidente sul-coreano, Yoon Suk-yeol, considerou tratar-se uma “invasão territorial de facto”.

A Coreia do Norte sempre encarou as manobras militares EUA-Coreia do Sul como ensaios para uma invasão ou para derrubar o regime de Kim Jing-un.

As duas Coreias continuam tecnicamente em guerra, uma vez que o conflito de 1950-53 terminou com a assinatura de um armistício e não de um tratado de paz.