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Este blog apenas reporta a realidade, sem seguir cartilhas políticas ou ideológicas, nem apoia extremismos de esquerda ou direita.Não toma partido em questões geo-políticas(sem deixar de condenar crimes de Guerra) .
O Bom Senso Já Não é o Que Era
Quem promove os extremismos?
O alerta de Augusto Santos Silva para os perigos do populismo, quer de direita, quer de esquerda, não obstante serem legítimos, surpreendem por virem de quem vêm. O Presidente da Assembleia da República tem tido atitudes igualmente populistas e tem exercido as suas funções, muitas vezes, no limiar do autoritarismo e no uso excessivo dos poderes que lhe estão atribuídos.
Além de tudo isto, é bastante claro que é o crescimento da extrema-esquerda e das agendas globalistas e woke, que potenciam o surgimento e o crescimento de uma direita que se dizia radical, mas se encostou agora ao extremo. E foi precisamente o PS de Santos Silva, quem promoveu e utilizou como bengalas os partidos da extrema-esquerda, quer o PCP e o BE para conseguirem conquistar o poder depois de umas eleições perdidas, quer posteriormente, na Câmara Municipal de Lisboa, o Livre.
É também indubitável que o partido que mais beneficiou com o aparecimento desta direita populista foi o Partido Socialista, a eles devem a segunda maioria absoluta da sua história. Do seguinte link
http://noticias.myweb.vodafone.pt/A4BEV?pageId=9355&externalId=2709&insidePlaceHolder=true&placeHolderUrl=aHR0cDovL2Ntcy1mZS52b2RhZm9uZS5wdC9jbXMtZmUvY29udmVydC9Ob3RpY2lhcy9Ob3RpY2lhX0dlcmFsX0RldGFsaGVzLnhtbCw4ODg4MSw1ODI5MDU4
Desde o final da semana passada que duas das figuras mais proeminentes do PSD — o líder social-democrata, Luís Montenegro, e o presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas — têm sido alvo de críticas por declarações feitas na sequência de um incêndio num prédio no bairro da Mouraria, na freguesia de Santa Maria Maior, que ocorreu a 4 de fevereiro, fez dois mortos e deixou quatro pessoas desalojadas.
À data, Carlos Moedas defendeu que se deve estabelecer limites por setores à imigração e criticou que seja possível atualmente a entrada de imigrantes em Portugal sem contrato de trabalho. Já Luís Montenegro considerou que o país deve receber imigrantes "de forma regulada” e “procurar pelo mundo” as comunidades que possam interagir melhor com os portugueses.
As críticas não tardaram,mas não foi apenas a oposição a manifestar-se. Quando questionado sobre o caso, Marcelo Rebelo de Sousa pediu "bom senso" a ambos, deixando a nota de que "declarações muito emocionais feitas em cima de casos correm o risco de ser irracionais".
Resposta de Luís Montenegro “Nos últimos dias eu disse – e reafirmo – que as pessoas que trabalham não devem, numa sociedade justa e equilibrada, ter um rendimento inferior às pessoas que não trabalham. Não falei de desempregados e pensionistas, como vejo para aí nas redes sociais”, disse. “Estou a falar das pessoas que estão na esfera de dependência das prestações sociais – prestações que são necessárias, não defendo que acabem – mas não podemos ter uma sociedade que incentiva que esse número de pessoas aumente em detrimento das que trabalham. (...) Isto parece-me tão óbvio que fico sinceramente admirado como poderão alguns dos nossos adversários deturpar essas palavras”, afirmou.
Já Carlos Moedas disse que não aceita lições “de ninguém” sobre emigração e imigração, realçando a sua experiência pessoal nesta matéria: “Eu fui emigrante, sou casado com uma imigrante, o meu sogro é marroquino, a minha sogra é tunisina". O autarca disse que conhece “a emigração e a imigração na primeira pessoa, como poucos em Portugal”, e defendeu que “o país precisa de uma política de imigração digna”. “Aquilo que nós temos em Portugal hoje não é digno e é isso por aquilo que irei lutar. Irei lutar exatamente como político por essa dignidade da nossa imigração, exatamente porque conheço, exatamente porque quero que isso mude e porque é um desafio para todos”, acrescentou.