oplanetadosmacacospoliticos
Este blog apenas reporta a realidade, sem seguir cartilhas políticas ou ideológicas, nem apoia extremismos de esquerda ou direita.Não toma partido em questões geo-políticas(sem deixar de condenar crimes de Guerra) .
É Preciso que os Politicos Respeitem os Portugueses (e não apenas os votos dos portugueses)
O secretário-geral do PS afirmou neste sábado que os portugueses resolveram uma "grave e efetiva" crise política há um ano, referindo-se à maioria absoluta alcançada nas legislativas de 2022, cabendo agora aos políticos respeitarem essa decisão.
"Ainda o ano passado, os portugueses resolveram uma grave e efetiva crise política que o senhor Presidente da República chamou os portugueses a resolver. Foram chamados e resolveram essa crise política", disse António Costa no discurso de abertura da Comissão Nacional do PS .
Segundo o líder do PS, o que compete agora aos políticos é respeitarem aquilo que os portugueses resolveram e não complicar a vida dos portugueses.



E o Tutti-Fruti (que é como quem diz o quase esplendor da fruta toda, podre) não anda, nem desanda por falta de meios?
– quem dá os meios não são os políticos?
– quem está em suspeição neste dito processo não são os políticos?
– e que carreiras (boas, tantas vezes com incompetências) é que já foram propiciadas a estes políticos -e a outros, muitos, muitos- por estes processos não terem desenvolvimento de acordo com a Lei, nos tempos da Lei (que são os únicos tempos conhecidos por essa mesma Lei) os processos em que são suspeitos?
Sra. Procuradora,
Lembremos que foi proposta, justamente, pela sua ligação à “ação penal”, como melhor consta do documento então elaborado para justificar a sua promoção..
Assim tendo sido,
Não é lícito admitir que já se devia ter pronunciado -ou abandonado as funções- assim que lhe não deram os meios para cumprir as suas obrigações perante o País, que são funções que devem sempre consolidar o Estado de Direito?
Será que não é lícito admitir -ou não é de elementar raciocínio- que os políticos (os seus amigos e os outros) nunca lhe darão meios para irem pra prisão?
Daqui https://penacovactual.sapo.pt/2023/06/02/opiniao-e-normal-que-haja-sra-procuradora/
Autoria e outros dados (tags, etc)
O Fim da Macacada (em tempo de arraiais)



Batman no Santini
Quinta-feira( 4 de Maio ), por fim, o Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa dirigiu-se formalmente aos portugueses. E deixou claro que tinha consigo o recurso político mais precioso de todos: o tempo.
06 mai. 2023, 00:02 no Observador
Quando António Costa deixava o palácio de Belém na quarta feira virou-se de costas para as televisões e pôs-se a urdir por telemóvel aquela tortuosa jogada da falsa demissão do Ministro Galamba. Destinada a ser logo recusada apenas para desautorizar o Supremo Magistrado da Nação.
Poucos minutos depois Marcelo saiu a pé do palácio e foi comer um Santini à geladaria da esquina, como qualquer português. Saudou todos populares que por ali passavam e galhofou com o enxame de jornalistas que o acompanhava. Poucos comentadores perceberam mas o sinal estava dado.
Quinta-feira, por fim, o Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa dirigiu-se formalmente aos portugueses.
Começou logo por dizer que os números favoráveis do Governo não se traduziam em benefícios correspondentes para o Povo.
Depois mostrou que, se não podia demitir o ministro das Infraestruturas, conseguia perfeitamente matar João Galamba, tanto política como civilmente.
Acusou também gravemente o Governo de usar as secretas para servicinhos particulares.
E deixou claro que tinha consigo o recurso político mais precioso de todos: o tempo. Que o Governo cairá inexoravelmente quando ele achar que chegou a altura e de nada valerão então as bravatas de António Costa.
Tudo considerado, Marcelo pretendeu apresentar-se como o verdadeiro representante e Procurador do Povo contra os poderes instalados, irresponsáveis, pouco confiáveis e desprestigiados.
Não. Não foi um palhaço político quem foi comer um gelado ao Santini na quarta-feira. Foi Batman, o vigilante e guardião da Cidade.
Nuno Maria Côrte-Real no Observador