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O Circo Continua em Grande (ou o estado a que chegámos)

Quarta-feira, 30.08.23

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https://www.sapo.pt/jornais/nacional/10275/arquivo

 

 

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publicado por O apartidário às 16:22

O Que Não Conta Para o "Totobola"

Quarta-feira, 30.08.23

O que não conta, não conta até quando?

As grandes opções políticas são modeladas em função da sobrevivência dos protagonistas, das eleições e de interesses que nem sempre coincidem com as necessidades gerais.

 

Chateia que a existência quase só se adquira por via da projeção mediática, mas também que os interesses em presença possam determinar a maior ou menor relevância dos temas e realidades, sem capacidade para serem gerados filtros que permitam colocar as questões em perspetiva e efetuar juízos próprios. O país das dinâmicas positivas e negativas navega num conjunto de realidades, entre problemas e ambições, que só ganham lugar nas atenções gerais através da atenção mediática dada, sobretudo em registo de choque ou catástrofe. Até lá, as coisas vão fluindo, configuradas a uma espécie de destino, entre o fatalismo e a falta de consciência cívica para sermos mais exigentes nos direitos e deveres individuais e comunitários.

Foi assim com o abandono do território rural que se projetou nos incêndios de 2017 e se projeta todos os anos na ampliação de riscos sempre que o calor aperta. É assim com os imigrantes, a habitação, a saúde, os serviços públicos, a pobreza, a exclusão, as disfunções de funcionamento da sociedade e com um amplo conjunto de pendências por resolver no Portugal de Abril. Mas, é assim porquê?

 

Basicamente porque as grandes opções políticas são modeladas em função da sobrevivência dos protagonistas, das eleições e de interesses que nem sempre coincidem com as necessidades gerais; as atenções mediáticas que conferem relevância estão sujeitas a critérios nem sempre inteligíveis e o grau de exigência cívica, no exercício de direito ou no escrutínio, é demasiado baixo. 

Não se compreende como é que uma realidade reiterada e disfuncional, não é considerada só porque ocorre pela mão de um determinado protagonista político, acontece num determinado território longe dos grandes centros urbanos ou toca uma comunidade sem peso eleitoral. Há realidades que não estão no radar dos decisores e dos media, logo não existem, mesmo que sejam vividos, sofridos e infernizados por seres humanos, em territórios de alegado desenvolvimento generalizado. Mais aqui https://ionline.sapo.pt/artigo/805648/o-que-nao-conta-nao-conta-ate-quando-?seccao=Opiniao_i

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publicado por O apartidário às 11:06

Carta Aberta ao Pacóvio Pagante

Terça-feira, 15.08.23

O texto a seguir é uma análise posterior(publicada no livro Crónicas e Cartas de Manuel de Portugal em 1976) à crónica originalmente publicada em 1 de Novembro de 1975 com o título "Carta Aberta ao Pacóvio Pagante" : "A indisciplina das Forças Armadas,em Novembro,atingia o auge da rebaldaria bandalhesca. Caído o Gonçalvismo procuravam os adeptos do "camarada" Vasco minar o que ainda restava daquilo que fora,em tempos,o Exército Português. Soldados de alpargatas,de lenço ao pescoço,cabelos desgrenhados,a vergonha de uma tropa fandanga que se pavoneava nas ruas alardeando um revolucionarismo de porcaria,um socialismo de pouca vergonha. Na zona do Intendente militares e prostitutas formavam,nas características do abandalhamento,um quadro digno de Zola. Havia unidades onde as ordens se discutiam em plenários sem fim. O povo pagava esta opereta de cordel,este espectáculo de bonifrates fardados. Surgiu,deste modo,a "Carta ao Pacóvio Pagante",ao Zé Povo que alomba,que geme,que paga e que sofre. Não sabe o povo que o Grémio Literário que servia Lagosta Thermidor ao sr Tenreiro,cozinhava agora Linguado au Meunier para o sr Rosa Coutinho. Mas o povo pressentia,aqui e além,que houvera uma revolução que em nada o beneficiaria em termos de valores reais para lhe satisfazer as necessidades básicas. Os hospitais eram os mesmos,mas com menos médicos, Os géneros encareciam ou rareavam. As escolas ou não abriam,ou ensinavam pouco. Dizia-me um economista sueco que "nunca tinha visto um Povo caminhar tão alegremente para uma bancarrota suicida". O que era verdade. Não sei se haverá alguém capaz de calcular os milhões de horas de trabalho que se perderam,inutilmente,em plenários sem fim.Falava-se muito na independência nacional. Esquecendo que a primeira independência nacional é a independência económica.E esta só se obtém com o trabalho da grei. Não é assim sr Professor Sousa Franco?Os mais capazes,os mais sérios,os mais trabalhadores assistiam revoltados ao batuque grotesco de uma minoria barulhenta que falava,falava,falava. Gastámos em perdigotos,em cuspo e em chorrilhos de asneiras,milhões e milhões de contos. Rico e perdulário País. Pediu-me o Salazar sacrifícios e para "produzir e poupar". Para o futuro. Pediu-me o "camarada" Vasco mais sacrifícios e que entrasse na "Batalha da Produção". Para garante do porvir da "feliz sociedade socialista". Canta-me o Pinheiro de Azevedo a música das "medidas de austeridade" e do "trabalhar mais e comer menos".Para sobrevivermos.
Que geração,que século,que País. Ao que chegámos...

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publicado por O apartidário às 08:11

De Volta à Realidade (repostagem)

Domingo, 13.08.23

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https://oplanetadosmacacospoliticos.blogs.sapo.pt/esse-e-o-mundo-real-do-pantano-ao-49643

 

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publicado por O apartidário às 12:15





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