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Políticos ou Marionetas

Quinta-feira, 28.09.23

Há qualquer coisa de errado para a qual nem a ciência consegue ter explicação e que os populistas estão a saber aproveitar. Há quem lhe chame complexo do radicalismo dominante ou politicamente correto. Cá para mim é simplesmente um absurdo ou pura estupidez.

As marionetas chegaram ao poder e o povo assiste a um triste espetáculo.

Mas, como se vai vendo, ainda aplaude. (Segue no link a seguir) 

https://sol.sapo.pt/2023/09/23/politicos-ou-marionetas/

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Primeiro escrita para ser usada como peça teatral e depois passada a livro, a Viagem à roda da Parvónia suscitou uma das mais tumultuosas contestações de que há memória. Disse Antero de Quental, a este propósito: "O público protestou contra a caricatura, provavelmente porque se viu nela.Com efeito ,se esse público aplaudisse o quadro da própria ignomínia,que lhe era apresentado,seria além de tudo o mais,cínico.Não o é,toma-se ainda a sério.Pode ser que às vezes,em momentos raros de lucidez relativa,desconfie de que é tolo.Mas não o reconhece e não admite que lho digam.É um sintoma de que desorganização não ataca ainda o intímo do ser.Prova que a corrupção idiota da sociedade de Lisboa é mais o resultado lastimável de condições externas,do que de uma perversão intima e expontânea.Depois o riso é um dissolvente,não é um remédio.O riso amolece,relaxa e acaba por tornar imbecis aqueles mesmos que o empregam contra a imbecilidade alheia.Quando um povo chega a rir-se de si próprio é porque perdeu uma boa parte,senão a melhor parte,da sua virtude colectiva.Tornou-se talvez mais gentil,mas os povos gentis estão muito longe de serem os povos fortes.Receio um tanto que a espirituosa purée de epigramas e ditos venha mais tarde,daqui por alguns anos,a reconhecer-se pouco substancial e até causadora de certa anemia moral.Se há gangrena nesse corpo social(sociedade de Lisboa),e tantos sintomas rapidamente acumulados o estão denunciando,é o cautério,é o ferro em brasa que convém aplicar-lhe,e rudemente,firmamente,porque se não brinca com a gangrena."(Antero de Quental em 1879)

"A República actual é uma bandalheira,e o presidente é o chefe supremo dessa bandalheira." Coronel Tinoco de Faria no jornal I em Setembro de 2018(onde também disse que a maçonaria mandava na tropa) -

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Outro blog https://portugalnonevoeiro.blogspot.com 

 

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publicado por O apartidário às 14:12

Em Defesa do Clima

Quarta-feira, 27.09.23

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Cães em carrinhos de bebés e velhos nos lares

Resultados eleitorais à moda dos jornalistas, velhos tratados abaixo de cão e histéricas transformadas em ativistas do clima.

A frase era dita na brincadeira pelo meu amigo Gigi, que gostava de me ‘picar’ sempre que se discutia algum assunto mais polémico: «A culpa é dos jornalistas», dizia. Nos velhos tempos de sacanagem eu não deixava de rir, discordando, obviamente, e argumentava que os jornalistas têm a obrigação de informar, dando os diferentes pontos de vista em discussão. Sou do tempo, e já pareço o Velho do Restelo, em que a notícia não se confundia com a opinião. Hoje, infelizmente, sou obrigado em concordar com o meu amigo em muitas ocasiões. Mais no link a seguir 

https://sol.sapo.pt/2023/09/30/caes-em-carrinhos-de-bebes-e-velhos-nos-lares/

 

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publicado por O apartidário às 13:18

Mais Esplendores do CM (continuação da decadência)

Segunda-feira, 25.09.23

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Em outro blog ( no link a seguir) 

 https://clausuras.blogs.sapo.pt/ramalho-ortigao-mais-um-ano-e-de-eca-76113

 

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publicado por O apartidário às 13:20

A "Ética" Republicana Em Saldo (repostado)

Quinta-feira, 21.09.23

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Em Portugal não há ciência de governar nem há ciência de organizar oposição. Falta igualmente a aptidão, e o engenho, e o bom senso, e a moralidade, nestes dois factos que constituem o movimento político das nações.

A ciência de governar é neste país uma habilidade, uma rotina de acaso, diversamente influenciada pela paixão, pela inveja, pela intriga, pela vaidade, pela frivolidade e pelo interesse.

Eça de Queiroz, in 'Distrito de Évora (1867)»

O post original no link a seguir 

https://oplanetadosmacacospoliticos.blogs.sapo.pt/a-etica-republicana-em-saldo-46851

We are entregues à bicharada

Marcelo reduziu um dos mais antigos estados-nação do mundo a uma tasca onde se come, dança o vira e vê a bola. E é com isto que espera contribuir para um povo unido e confiante nas suas capacidades.

Fiquemos pelo eufemismo: já todos perdemos a conta aos momentos menos felizes de Marcelo Rebelo de Sousa. Dos abusos na Igreja que não lhe pareciam particularmente elevados, ao pedido ao Reino Unido para não fechar os voos para o Algarve, em tempo de Covid, em nome da nossa “velha aliança”. Mas, curiosamente, Marcelo, que puxa do argumento da História para responder a uma questão de saúde pública, não se lembra dele quando o tema é identidade nacional.

A semana que passou impressiona mesmo o mais imunizado em matéria de marcelices. Começou com uma análise futebolística não encomendada a gabar o facto de termos esmagado o poderoso Luxemburgo, seguiu desenfreada com os comentários ao decote de uma popular e acabou, estampada no fundo, com o épico discurso do “we are bacalhau”. Portugal não tem bem um Presidente; tem um tio extrovertido num casamento.

Em Toronto, perante uma plateia de imigrantes, foi isto que saiu a Marcelo: “Of course we are fado, We are bacalhau. We are caldo verde, we are cozido à portuguesa. We are the vira, and the corridinho, and the fandango. We are all of this. We have a soul. We are Cristiano Ronaldo. We are so many champions, in so many fields, but the best champions of Portugal are you, the Portuguese people. E agora, como prometido, vou abraçar e beijar todas e todos. E tirar uma selfie com cada qual.

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publicado por O apartidário às 09:41

O Grande Pântano (revisto e aumentado)

Sábado, 16.09.23

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O vazio que ocupa Belém
Marques Mendes? Guterres? O palhaço Companhia? Após os estragos causados pelo prof. Marcelo, até um naperon cumpriria as funções com superiores coerência e empatia.

02 set. 2023, 06:38 no Observador

Instado a comentar o beijo do presidente da Federação Espanhola de Futebol a uma jogadora da selecção local, o prof. Marcelo respondeu: “Caros senhores, eu sou o presidente da República portuguesa. O meu cargo não é compatível com o comentário de insignificâncias, e a simples ideia de que o pudesse ser é francamente espantosa. Seria inadequado que eu falasse de insignificâncias em qualquer circunstância, e seria brutalmente ofensivo para os portugueses que o fizesse quando vivemos um momento crítico, uma crise económica, social e institucional sem precedentes próximos. É esta crise, que ameaça arruinar – e arruína – a sobrevivência digna de inúmeros cidadãos, que me deve inquietar – e inquieta. O resto não é assunto para um chefe de Estado, e sim para conversas de café e recintos de variedades. Tenham juizinho e passem bem. Bom dia!”

Estou a brincar. É claro que o prof. Marcelo não disse nada de vagamente parecido. Aliás, ninguém perguntou nada ao prof. Marcelo, que, ao contrário do rei de Espanha e de cerca de 100% dos estadistas da Terra com excepção do caricato sr. Sánchez, não apenas mencionou o famoso beijo como o fez de modo espontâneo e enquanto dissertava na Universidade de Verão do PSD: “Saí da Ucrânia a pensar o que é fazer política, o que é lutar por uma causa, até onde se deve lutar por uma causa, o que dá sentido à vida? É nestas situações extremas que se percebe o que é fundamental. E há coisas tão menores que ocupam a atenção das pessoas – por exemplo, se beijou melhor ou pior, ainda que tenha beijado, enfim…”

Depois, e só depois, é que os jornalistas o questionaram se se referia ao tal sr. Rubiales. E o prof. Marcelo, o mais alto magistrado da nação, prosseguiu com empenho e minúcia: “Uma questão de investigação de um crime de assédio sexual é uma questão grave, mas há questões mais graves, como seja a morte em guerra, de vidas humanas de um lado e de outro em número massivo. Portanto, em termos de destaque noticioso cada qual é livre, mas uma coisa é um ato criminoso individual para se investigar, outra é uma guerra com mortes e a vida humana vale sempre mais do que tudo isso.” Ou seja, o prof. Marcelo finge desvalorizar o vazio para criar um contexto em que possa comentar o vazio. É no vazio que o prof. Marcelo se sente bem.

Alberto Gonçalves no Observador
https://observador.pt/opiniao/o-vazio-que-ocupa-belem/

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publicado por O apartidário às 09:04

Quem é que Vai a Roma Agradecer ao Papa Quem é?

Sábado, 09.09.23

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Serviu-nos bem este mito de Cristo,pensou em voz alta o ateu(?)e oportunista inquilino de S.Bento (talvez em convívio com um de seus ministros) e então porque não ir a Roma agradecer ao papa Francisco? Decidido. E mandou reservar viajem ainda para Setembro. 

E quem é que aprovou a eutanásia quem foi?

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publicado por O apartidário às 17:30

Todos os "Macacos" a Belém (cada um do seu galho)

Terça-feira, 05.09.23

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Esta é a 31.ª do órgão político de consulta do Presidente da República realizada nos mandatos de Marcelo Rebelo de Sousa.

O chefe de Estado convocou-a com dois pontos na agenda: a conclusão da análise da situação económica, social e política do país iniciada na reunião de julho e um balanço da situação internacional, com foco na guerra na Ucrânia – onde Marcelo Rebelo de Sousa esteve em agosto – e na situação económica global.

A reunião de 21 de julho, que durou cerca de quatro horas e meia, terminou sem a divulgação de conclusões, numa noite em que o primeiro-ministro, António Costa, tinha uma deslocação de avião para a Nova Zelândia para assistir à estreia da seleção portuguesa no mundial de futebol feminino.

A meio de agosto, o Presidente da República comunicou que haveria nova reunião do Conselho de Estado no início de setembro para terminar a reunião anterior.

Em declarações a partir do Algarve, onde passou férias, Marcelo Rebelo de Sousa referiu que na reunião de 21 de julho, após terem falado todos os conselheiros de Estado, "ficou pendente" uma eventual intervenção final do primeiro-ministro, assim como a sua habitual "intervenção de fecho".  ( do sapo 24 actualidade) 

Actualização às 20h:  O 31.º Conselho de Estado concluiu hoje, com uma segunda reunião. Foram cerca de três horas, em clima tenso. Conselheiros elogiaram visita do Presidente da República à Ucrânia.Segundo o jornal Espresso, a segunda reunião deste Conselho de Estado decorreu num clima mais tenso, onde o primeiro-ministro António Costa não falou. ( do sapo 24 actualidade) 

Também de hoje temos a seguinte situação:
Os tribunais estão parados desde o início da manhã em todo o país devido a uma falha do sistema informático Citius. Segundo o Sindicato de Funcionários Judiciais (SFJ), o problema verifica-se "de norte a sul" e registava-se desde as 09:00, de acordo a secretária regional de Lisboa do SFJ, Regina Soares. O Ministério da Justiça adiantou que está a avaliar "soluções provisórias" para repor o funcionamento do sistema informático dos tribunais, que se encontra inoperacional desde hoje de manhã e já obrigou ao adiamento de julgamentos e diligências.
(do sapo actualidade)

 O Sindicato dos Oficiais de Justiça (SOJ) reconheceu igualmente a paralisação da atividade esta manhã devido à questão informática, depois de os primeiros dois dias após o final das férias judiciais já terem sido de constrangimentos nos tribunais por causa das greves dos funcionários judiciais.

Está tudo parado desde manhã. Tinha referido que por causa da greve estava suspensa a justiça em Portugal e o Ministério da Justiça vem confirmar isso. Isto não resulta da ação dos trabalhadores, resulta do Governo, que, ao não investir, permite isto", afirmou o presidente do SOJ, Carlos Almeida, que apelou ainda ao Conselho de Estado para se pronunciar sobre o estado do setor: "A justiça em Portugal está suspensa".
Vejam  lá,portanto, se resolvem isso que os funcionários judiciais querem fazer greve okay?Que é para ver se isto anda finalmente. 

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publicado por O apartidário às 18:00





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