Este blog apenas reporta a realidade, sem seguir cartilhas políticas ou ideológicas, nem apoia extremismos de esquerda ou direita.Não toma partido em questões geo-políticas(sem deixar de condenar crimes de Guerra) .
A ideologia de género imposta (ao mesmo tempo que se recusava a proposta acima referida no artigo do CM)
24 dez. 2023, 00:10 no Observador
Num Parlamento em fim de curso, composto por uma maioria de saída, volta a ficar à porta o respeito pelos valores democráticos. Sem consideração pela próxima composição parlamentar o Partido Socialista mantém em marcha uma tentativa de controlo social já há muito iniciada, tanto na fidelização de votos como no endoutrinamento das nossas crianças.
Na passada sexta-feira, o Parlamento aprovou a legislação para as medidas administrativas que as escolas devem adotar para a implementação da Lei n.º 38/2018 de 7 de agosto quanto ao direito à autodeterminação da identidade de género e expressão de género e à proteção das características sexuais de cada pessoa.
Com esta legislação, as escolas passam não só a ter legitimidade para informar e formar sobre a autodeterminação do género, como o dever de promover essa mesma disseminação aos alunos em todas as fases de ensino, incluindo o pré-escolar.
Através desta lei, as crianças e jovens passam também a ter a possibilidade de decidir sobre as suas “transições sociais de identidade e expressão de género”. Esta possibilidade envolve o direito de manifestarem uma identidade ou expressão de género que não corresponde ao seu sexo, o de se autoatribuírem um nome distinto, à margem do registo civil, o direito a optarem pelas atividades diferenciadas por sexo, com que melhor se identificam, e o de acederem às casas-de-banho e balneários tendo em consideração a sua vontade.
E esta é uma imposição ideológica porquê? Porque assenta numa visão social minoritária e sem fundamentação científica de que o homem se distingue da sua composição genética, sendo fruto de uma composição social, que por estar assente numa sociedade com preconceitos e valores pré instituídos, estes sim determinam a vontade do ser ao invés da vontade própria de cada um. Levando à conceção mirabolante de que a identidade ou expressão de género não tem de corresponder ao sexo com que se nasce e que esse é mesmo um fator menor na definição da personalidade de cada um.
Esta capacidade de “transição” que é agora atribuída às crianças e jovens pode acontecer sem fundamento em qualquer relatório médico de perturbação de identidade de género e sem ser exigida, sequer, uma prévia avaliação psicológica e/ou psiquiátrica, com o consentimento do seu tutor legal. Podendo o processo ser iniciado na escola, sem que os próprios pais tenham conhecimento prévio do mesmo.
O mais chocante é entender que o “consentimento do seu tutor legal” não tem na realidade qualquer valor, tornando-se meramente acessório e ou mesmo desnecessário. Destaque para o facto de que, se os pais não consentirem, a lei prevê que a escola possa fazer uso de um “procedimento urgente na ausência de consentimento”, que visa ultrapassar qualquer discordância dos pais, valorizando apenas e só o desejo, necessariamente imaturo e desprovido de qualquer ponderação por parte de uma criança, que possa ter sido influenciado por pressão de um acompanhamento escolar inadequado e tendencioso (e repita-se sem qualquer validação médica).
Há uma estranha ansiedade para que estes processos corram com a maior rapidez, não dando tempo a um pensamento refletido e ponderado, sem qualquer respeito pela discordância daqueles que de facto deveriam intervir no processo, os Pais.
Com base na ausência de consentimento do tutor legal, se a escola considerar/entender/achar que “exista perigo atual ou iminente para a vida ou de grave comprometimento da integridade física ou psíquica da criança ou jovem (…) qualquer das entidades referidas no artigo 7.º ou as comissões de proteção tomam as medidas adequadas para a sua proteção imediata e solicitam a intervenção do tribunal ou das entidades policiais.”
Quer isto dizer que, no extremo, o Ministério Público, com base num processo meramente administrativo (no seio escolar) sem qualquer acompanhamento de natureza técnico científica e na vontade de uma criança, pode mesmo retirá-la à sua própria família e colocá-la ao abrigo de uma instituição de acolhimento. Talvez num processo até mais rápido que o de uma criança que sofra de maus-tratos no seio familiar. Dando-se uma verdadeira substituição da família por uma instituição pública sem a mínima vocação para o efeito.
Tudo isto é uma intromissão perniciosa no desenvolvimento da personalidade das crianças que se veem expostas desnecessária e precocemente a conteúdos que são manifestamente inadequados à sua idade, desviando-se para questões laterais à margem dos objetivos preconizados pelo sistema de ensino.
O Presidente da República tem o dever de travar esta lei e os partidos políticos o dever de tomar uma posição sensata quanto à proteção dos conteúdos educacionais administrados na escola e os respetivos mecanismos que a esta se pretende que sejam conferidos. Esta não deve ser um instrumento de controlo do pensamento, mas de atribuição de ferramentas e aquisição de conhecimentos para o futuro de cada criança contribuindo efetivamente para a diminuição das desigualdades sociais.
20/12/2023
Raquel Paradela no Observador ( artigo A Ideologia de Género Imposta)
Neste livro, o filósofo Roger Scruton lê e analisa as obras de autores como Sartre, Foucault, Deleuze, Adorno, ou Habermas, mostrando como as raízes intelectuais da esquerda contemporânea permanecem ligadas à fé religiosa que marcou as suas iniciais derivas totalitárias. Para Scruton, a Nova Esquerda deixou de se preocupar com os interesses da classe trabalhadora, transferindo os seus combates para as chamadas «questões fracturantes». «Tolos, Impostores e Incendiários» é a sua análise fria, meticulosa e paciente.
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De outro blog que estou a seguir (um aviso,especialmente a quem tem filhos/as menores de idade)
A luta contra os populismos, de esquerda ou direita, não passa por “linhas vermelhas” para os isolar. A solução não está em combater os efeitos, mas em eliminar as causas. E as causas estão à vista.
O populismo é umcompagnon de routeda democracia que floresce sempre que a democracia falha. Alimenta-se das crises económicas, das disfunções da democracia representativa, dos problemas levantados pela integração de emigrantes e minorias, da desinformação veiculada pelas redes sociais e dos escândalos de corrupção nas elites.
A crise política atual, desencadeada por fortes indícios de corrupção nas formas de conflitos de interesses, compadrio e tráfico de influências, envolvendo a cúpula do governo, e as declarações que se seguiram, de altos responsáveis, revelando faltas à verdade, contradições, jogos táticos e críticas à atuação da justiça, estimulam a polarização social e são um tapete vermelho para o populismo. Os escândalos de corrupção corroboram a visão de uma sociedade dividida entre o povo e uma minoria acima da lei, alimenta o ódio contra as elites, geram sentimentos de injustiça, de desigualdade, de revolta e de desconfiança nas instituições e nas suas lideranças, e abalam as bases da democracia representativa. Aumenta-se, deste modo, a procura social de autoridade, estabilidade, segurança e justiça, o reforço do poder do estado, o regresso aos equilíbrios sociais do passado e aos valores tradicionais. É a resposta que o populismo apresenta.
Ao contrário do que propõe a generalidade das forças políticas, a luta contra os populismos, de esquerda ou de direita, não passa por “cordões sanitários” e “linhas vermelhas” para os isolar, nem por ignorar o voto legítimo dos seus apoiantes. Quem votou nos extremos políticos fê-lo legitimamente. Não pode haver votos nem cidadãos de segunda. A representação parlamentar de todos tem de ser respeitada ou estamos a negar a essência da democracia representativa. A solução não está em combater os efeitos, mas em eliminar as causas. E as causas estão à vista. São a incompetência, a irresponsabilidade, a falta de integridade e de sentido de estado de alguns responsáveis políticos. Quando os resultados das próximas eleições mostrarem um aumento da polarização social e dos populismos, dificultando os consensos e a governabilidade, só têm de se queixar de si próprios.
Como assim votar projetos leis sobre casas de banho e nomes? Como é que é possível ficarmos tão cegos com a pasmaceira requintada do politicamente correto? A falta de conhecimento emocional, a pobreza, a negligência, as escolas sem condições, sem professores capacitados, sem aquecimento, com chuva a verter por todos os lados, com crianças a gritar por “ajuda” de todas as formas que sabem e conhecem… quando é que o inadmissível se tornou aceitável?
No meu outro blog 'Diz que é Uma Espécie de Progresso ' (enquanto se distrai a população com várias "cortinas de fumo" passam leis "esquisitas" quase pela calada,clicar no link a seguir)
Entretanto, e a poucos dias da formalização da demissão(pré-anunciada há quase um mês)do "Governo" Costa/ PS, continua a novela das gémeas.
"O presidente da República deu explicações sobre o seu envolvimento no caso das gémeas luso-brasileiras, que receberam tratamento preferencial no Hospital de Santa Maria, em Lisboa. As explicações não convencem e pecam por insuficientes e tardias." Do artigo Marcelo pai,Rebelo filho,Santa Maria,Amén no magg sapo pt
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Notícias do SNS ( e do país real) já a seguir:
O Hospital São José tinha ao início da manhã de ontem 70 doentes à espera de uma cama de internamento, 50 dos quais há mais de 24 horas, disse à Lusa a enfermeira diretora do Centro Hospitalar Lisboa Central.