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A Manipulação Mediática

Quinta-feira, 30.05.24

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Qual liberdade de imprensa?
Em vez de o conhecer e tentar compreendê-lo, os directores de informação imaginam que o país é o que eles ouvem no telemóvel através das “fontes”. E em vez de notícias, dão-nos comentários e opiniões.

30 mai. 2024, 00:20 - Margarida Bentes  Penedo no Observador

Não temos razões para comemorar euforicamente o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, a que a UNESCO atribuiu a data de 3 de Maio. Apesar dos bons olhos de alguns partidos os terem levado a apresentar Votos de Saudação na Assembleia Municipal de Lisboa, caso do CDS. As democracias liberais são a tradução política do nosso modo de vida, da cultura e do pensamento ocidental, e entre outras condições indispensáveis assentam na liberdade de imprensa.

É pena que em Portugal não haja mais imprensa livre. O que há, na maioria dos media portugueses, é uma manifesta inviabilidade do modelo de negócio que os condena à dependência, seja do Estado, dos bancos, dos accionistas, dos grupos económicos exteriores à comunicação social, mas raramente dos leitores, ouvintes, espectadores, e clientes. Há poucos órgãos, e na televisão não há um único, que não se encaixem numa destas categorias. Com a agravante da televisão ter um poder incomparavelmente superior às rádios, aos jornais, ou a quaisquer outros media. Na televisão portuguesa, cada vez há mais canais: os da RTP que, por ser pública, somos obrigados a pagar; e mais um inferno de canais privados que indirectamente também pagamos, através de subsídios, de perdões de dívida, e dos mais variados mecanismos. Um mau hábito que os torna, a eles, dependentes de decisões alheias ao jornalismo, e a nós, pagadores de um serviço que não queremos nem tem condições para ser bom.

Esta condição mendicante transforma as estações de televisão em cópias umas das outras. No fim de contas pagamos público, pagamos privado, e não temos jornalismo suficientemente livre e plural. Porquê? Porque o jornalismo livre só existe se for exclusivamente dependente dos espectadores, se viver de assinaturas e da publicidade que esses espectadores justificam por interesses comerciais. Isso em Portugal não existe. O que acaba por acontecer é que o jornalismo, quase todo o jornalismo mas sobretudo o televisivo, obedece sobretudo a interesses políticos. E assistimos às consequências dessa falta de liberdade. Quando o dono de um canal de televisão é o Estado, ele obedece aos interesses políticos de quem manda no Estado. Se em vez do Estado o canal for de um grupo económico cuja sobrevivência não fique assegurada por aquele modelo de negócio, e se mesmo assim o canal se mantiver no ar, ano após ano, o interesse não é o lucro. O interesse em manter vivo aquele canal está mal explicado, a independência jornalística daquele canal está comprometida.

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publicado por O apartidário às 11:52

Mais Notícias do País Real (o estado a que chegámos)

Domingo, 26.05.24

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publicado por O apartidário às 17:57

Mais Notícias do País Real (a decadência continua)

Terça-feira, 21.05.24

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publicado por O apartidário às 07:57

No Reino da Macacada Repúblicana

Quinta-feira, 16.05.24

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Não sejam chonéfobos e coiso e tal. 

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Actualização 03-05-24 :

A população estrangeira em Portugal aumentou cerca de 33% no ano passado, totalizando mais de um milhão de imigrantes a viver legalmente no país, segundo um documento hoje apresentado pelo Governo.

O Plano de Ação para as Migrações, hoje apresentado pelo Executivo e que inclui 41 medidas, indica que “a população imigrante aumentou de forma significativa no último ano”, passando de 781.247 em 2022 para 1.040.000 em 2023.

O Governo compara também com o número e imigrantes residentes em Portugal em 2015, que era 383.759.

O documento precisa que os dados de 2023 são provisórios e não estão incluídas nestas estatísticas os estrangeiros com situação regular ao abrigo da concessão de autorizações de permanência, de vistos de curta duração, de estudo, de trabalho ou de estada temporária, bem como os estrangeiros com situação irregular.

No Plano de Ação para as Migrações, hoje aprovado pelo Conselho de Ministros, o Governo pôs fim ao regime excecional que permitia a um estrangeiro entrar em Portugal e só depois pedir autorização de residência e anunciou a criação de uma estrutura de missão para regularizar processos pendentes, estimados em 400 mil.

Do sapo 24 actualidade (texto acima transcrito) 

Imigrantes podem(desde 2017)ser legalizados apenas com "promessa de contrato de trabalho"

Alteração à lei permite que imigrantes sejam legalizados apenas com "promessa de contrato de trabalho". Medida contraria parecer do próprio SEF, que já pediu esclarecimentos ao ministério.

Observador
07 ago. 2017, 08:45 (artigo completo na caixa de comentários) 

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Os surtos manicomiais do progressismo resultam de uma infantilização e debilitação programada da psique dos indivíduos… 

O mundo ocidental está cheio de ideias que se tornaram loucas. Ao nazismo e ao comunismo sucedeu o hiperliberalismo, a esquerda pós-moderna, o progressismo, o wokismo e todas as suas taras made in America. A teoria do género, a teoria crítica da justiça, o feminino do género, a teoria pós-colonialista, a teoria queer, o lgbtismo, a interseccionalidade são produções universitárias liberais e esquerdistas.

Greg Lukianoff e Jonathan Haidt publicaram em 2019 o livro A Transformação da Mente Moderna que tem o seguinte subtítulo: «Como as boas intenções e as más ideias estão a condenar uma geração ao fracasso», Gad Saad publicou em 2022, A Mente Parasitária, sobre o wokismo e o progressismo, explicando-nos como ideias infecciosas anti-ciência e anti-razão, anti-história e anti-factos estão a matar o sentido comum e criaram uma epidemia de imbecilidade e deliriosos perigos instituídos como leis e normas jurídicas, sociais, escolares… Douglas Murray fala-nos da «loucura dos loucos» e em como assistimos no ocidente ao triunfo da desrazão, da irracionalidade, do emotivismo. Saad refere-se à atmosfera mental do wokismo que já é política oficial, sistema jurídico e educativo e propaganda massiva nos média, como uma pandemia mental terrivelmente devastadora que destrói a capacidade das pessoas pensarem racionalmente e que conduz a uma perda total do sentido da realidade e do reconhecimento das verdades mais evidentes. Esse foi o trabalho das universidades americanas, validado pelos políticos ocidentais e vendido pelos média e potenciado pelo modelo económico liberal. O capitalismo tem uma vertente woke, o consumo deve ser associado ao que se presume ter um boa consciência e estar do lado certo…

Os surtos manicomiais do progressismo resultam de uma infantilização e debilitação programada da psique dos indivíduos… O sempre sentir-se ofendido, vitimizado, a necessidade de proteção, a exacerbação absurda das situações é uma condição muito idêntica aos transtornos depressivos e obsessivo-compulsivos… Uma visão deformada do mundo, das pessoas e da vida está a gerar comportamentos profundamente desestruturados.

As ideias que enlouqueceram sobre justiça e igualdade e que se tornaram patológicas, descreve-as Saad como patogéneos parasitários da mente. Qualquer pessoa afetada por esse vírus perde a capacidade de usar a razão e a lógica, de reconhecer factos e evidências básicas, e até de distinguir a verdade da ficção e da mentira, afastando-se da realidade, do sentido comum e da verdade. Esses parasitas impedem também o pensamento crítico e racional. Os principais exemplos desse parasitismo são o feminismo radical, o construtivismo social, a teoria crítica da justiça e o pós-modernismo. Veja-se como o politicamente correto, a cultura do cancelamento, a nova polícia do pensamento e da linguagem, o relativismo moral e cultural, a tara construtivista e perspetivista, o egoísmo atomizado sórdido, a ideologia vitimista, a cultura da queixa, as políticas identitárias, o multiculturalismo como filosofia política se normalizaram e nos ensinam o ódio a nós mesmos.

A luta contra este tipo de terrorismo intelectual liberal progressista e esquerdista é cada vez mais uma guerra pela defesa da nossa sanidade mental.  

Daqui https://sol.sapo.pt/2023/10/09/o-progressismo-a-ideologia-do-manicomio/

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publicado por O apartidário às 20:57

Nos Oito Anos do Cata-vento em Belém (repostado)

Terça-feira, 07.05.24

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"Nestes oito anos, o prof. Marcelo disse imensas coisas, nenhuma que tivesse pertinência ou sentido, e calou outras tantas, todas as que arriscavam relevância e implicavam compromisso. De caminho, sustentou com empenho as peripécias de governos daninhos, manteve o país por 173 dias numa “emergência” cobarde e arrasadora, deixou-se fotografar com 98% da população, beijocou 99%, convocou repetidamente câmaras para o filmarem a despir-se na praia, proclamou-nos os “melhores do mundo” em centenas de sectores e actividades, deu entrevistas no lugar dos jogadores da bola, usou ou permitiu que se usasse o seu cargo em favores particulares, etc. Não foi bem o “prestígio” do cargo que o prof. Marcelo implodiu: foi mesmo a autoridade do cargo, que com dificuldade voltará a ser o que era. Se é que volta.

Bastaram três ou quatro meses para, em entrevista de Junho de 2016 a Rui Ramos e Vítor Matos, para o Observador, Vasco Pulido Valente avaliar os méritos dos mandatos do prof. Marcelo: “Acaba com a seriedade na política. Ele transformou a política num espectáculo. Não há dia em que ele não apareça. (…) Marcelo não tem relações com o país. Ele tem a mesma espécie de relação que um cantor pop tem com o seu público. Dar beijinhos à população não é ter uma relação com o país. Que mensagem é que ele passa? Que convicção é que representa um beijinho?” E o Vasco acrescentou: “Lembra-me sempre uma frase que o De Gaulle disse sobre o Lebrun, último presidente da Terceira República Francesa. ‘Como chefe de Estado ele tinha dois defeitos, não era chefe, nem havia Estado’”.

Eis um resumo cabal. Oito anos depois, o prof. Marcelo só aprimorou o “estilo” e aprofundou as respectivas consequências. Pode-se discutir se as alucinadas confissões aos correspondentes estrangeiros, na última terça-feira, representam um passo em frente num percurso de impensáveis embaraços ou se mantêm o tom de sempre. Indiscutível é que o prof. Marcelo não possui as características intelectuais, emocionais, sociais e o que quiserem para ser presidente da República. Mas é. E, apesar dos crescentes apelos para que renuncie formalmente ou desapareça informalmente, em princípio continuará a sê-lo até 2026. O que daqui a dois anos será a República é uma questão diferente."

Alberto Gonçalves no Observador (do artigo Nem Chefe nem Estado)

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O post original no seguinte link 

https://oplanetadosmacacospoliticos.blogs.sapo.pt/nos-oito-anos-do-cata-vento-em-belem-80720

 

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publicado por O apartidário às 18:12





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