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A Disseminação do Caos e a Desestabilização Social

Sábado, 26.10.24

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Foi previsto que Marcelo Rebelo Sousa ofereça um jantar aos cerca de 130 membros que se reunirão por estes dias na capital portuguesa, ao passo que o primeiro-ministro António Costa deverá mesmo participar em parte do programa.
(notícia de 18-05-23 sobre a reunião do clube Bilderberg em Lisboa) 

Não é nenhuma novidade que poderosas e influentes organizações transnacionais como a ONU, a Unesco, a OEA, a União Europeia, o Banco Mundial, o Fundo Monetário Internacional, a Comissão Trilateral, o Conselho de Relações Exteriores (CFR), o Clube de Bilderberg, o Diálogo Interamericano, a Sociedade Fabiana, a Round Table assim como Fundações internacionais como a Ford, a Rockfeller, a MacArthur e outras similares, apoiam, estimulam e em alguns casos financiam os programas ideológicos e culturais da esquerda. A questão é entender as razões e os motivos doutrinários e práticos desta estranha aliança entre organizações e atores “liberais” e “capitalistas” com forças políticas e actores progressistas. Por que organismos internacionais e grandes capitalistas promovem e injectam dinheiro em propostas, projectos e ações que acabam por favorecer a agenda cultural da esquerda?

Ora, a formação de um ambiente cultural e de uma atmosfera societal que propicie o enfraquecimento e mesmo a abolição de todos os entraves e imperativos morais, espirituais e legais à expansão das “forças naturais” do mercado, assim como, a constituição de um indivíduo “emancipado e liberto” dos freios da religião, dos costumes e tradições culturais ditas “arcaicas e preconceituosas”, projeto próprio da esquerda actual, é essencial para o fortalecimento e ampliação do grande capital e da lógica “mercantil” e consumista do gozo imediato e da multiplicação artificial de desejos.

Ademais, através de sofisticadas e subtis técnicas de engenharia comportamental e controle das percepções busca-se sublinhar, acentuar e exacerbar as diferenças secundárias e acessórias relativas à género, orientação sexual, raça e etnia. Objetiva-se, deste modo, fragilizar os vínculos comunitários, os laços de solidariedade, dividindo e jogando os indivíduos e grupos sociais uns contra os outros. Mais ainda: intenciona-se com isso fazer com que a população concentre toda a sua atenção em questões “identitárias” e lutas pela inclusão e a diversidade, a fim de que, assim condicionada, os autênticos problemas jamais sejam focalizados e enfrentados. Enfim, eis a velha e clássica táctica de “dividir para reinar”, fundada em estratégias muito bem planejadas de desestabilização, “balcanização” e estímulo de conflitos sociais. Por meio da atomização, segmentação, desagregação, fragmentação e desorganização normativa das sociedades nacionais(por via da imigração massiva etc), fica bem mais fácil controlá-las e manipulá-las. Uma sociedade onde não existe coesão, integração social e valores compartilhados, onde as autoridades, hierarquias e disciplinas normativas são relativizadas é facilmente dominada e dirigida por forças exógenas.

Sejamos francos e objetivos: a estratégia diretriz das oligarquias cosmopolitas é disseminar o caos e a desestabilização social. A palavra de ordem das classes falantes progressistas é desconstruir e desmitificar todos os valores e instituições tradicionais. Parece que, conscientemente ou inocentemente, ambas trabalham para atingir um mesmo objetivo.

Daqui https://medium.com/@cesarranquetatjr/os-liberais-globalistas-e-agenda-cultural-da-esquerda-115ce0616672

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publicado por O apartidário às 09:48





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