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3 Mil Anos Depois Doha a Quem Doer

Domingo, 20.11.22

Enquadramento do Império Assírio:

O Império Assírio teve a sua génese no povo com o mesmo nome. Não existem muitos relatos sobre a origem desde povo, segundo a tradição bíblica, a primeira cidade assíria, teria sido fundado por Assur, neto de Noé, o salvador da raça humana após o diluvio, dando o seu nome, Assur, à cidade. Segunda a perspectiva historiográfica, os Assírios seriam uma miscigenação entre povos residentes a norte do Rio Tigre, e povos que fixaram-se no Norte da Mesopotâmia, vindos da Samaria, actualmente Palestina.

A História e a Arqueologia coincidem num ponto com a Bíblia, o Império Assírio teve a sua origem na cidade de Assur, localizada na região norte da Mesopotâmia, actual Iraque, no terceiro milénio antes do nascimento de Cristo. O enquadramento geográfico deste povo permitiu, estabelecer boas relações comerciais com a Anatólia e civilizações como a Suméria e Babilónia na Médio Oriente. A expansão da Babilónia fez com que as diversas cidades-estado Assírios fossem anexadas por este povo.

Após o enfraquecimento da Babilónia, os Assírios iniciam o seu processo de expansão, conquistando a totalidade da Mesopotâmia. A sua força residia num exército extremamente organizado, disciplinado e leal. Os soldados eram proprietários de terras e não tinham que pagar qualquer tipo de tributação fiscal ao soberano assírio. Por outro lado, a classe agrícola e artesã, tinha que pagar pesados impostos, que mantinham a poderosa máquina de guerra que esteve na origem do Império Assírio.

O controlo sobre as regiões conquistadas era exercido de uma forma severa, não raras vezes as populações eram escravizadas, exterminadas ou deportadas. Um exército capaz e forte, que mantinha a coesão territorial através de uma política de medo, e a lealdade dos soldados ao soberano, assente nas inúmeras regalias que a classe militar dispunha, justificam a prevalência deste Império face a outras civilizações como a Babilónia e o Egipto.

No auge do seu poder, o Império Assírio ocupava regiões que se estendiam do que actualmente é parte da Turquia, Síria, Iraque, Irão, Egipto, Jordânia, Palestina, e Líbano. Historicamente o Império Assírio é dividido em três períodos:

Período Império Assírio Descrição
Séculos XX a XV a. C. Antigo Período Assírio
Séculos XV a X a.C. Período Assírio Médio
911 a 612 a.C. Império Neo-Assírio.

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publicado por O apartidário às 11:20


18 comentários

De O apartidário a 21.11.2022 às 13:54

O Qatar não respeita os direitos humanos, mas enfim esquecamos isso. O grau zero, ou abaixo de zero

https://estan.blogs.sapo.pt/o-grau-zero-515067

De O apartidário a 25.11.2022 às 15:47

Alguém aqui viu as noites do mundial ontem na rtp3 às 21h? Um dos comentadores escolheu apontar ao R Dias enquanto tentou "branquear" os erros do parceiro Danilo(quanto a Cancelo já sabemos), lamentável.E estamos de comentadores como de arbitros e vares, quotas em vez de qualidade.

De Bilder a 25.11.2022 às 15:53

Vi sim senhor, que lástima, as ditas quotas invadiram quase todas as áreas ,o resultado é uma sociedade mais mediocre em nome das igualdades.

De O apartidário a 26.11.2022 às 15:14

Meu coment no post do blog corta fitas ""Comparar países com centenas de milhões de pessoas com este Rectângulo de 10 milhões e tal não faz sentido, e muito menos quando se tem a população a envelhecer e governantes(ou desgovernantes) há décadas a ignorar a grave situação e ao mesmo tempo a promover a imigraçao em massa como solução. E qual "cereja no topo do bolo" temos um inquilino de Belém que bate palmas a isso e diz recorrentemente "não sejam chonéfobos " e por aí adiante. ""

De O apartidário a 04.12.2022 às 09:43

O Rectângulo está entregue a sacanas e bananas (sendo o grupo dos sacanas uma minoria, ou um conjunto alargado de minorias,mas claro está, sempre activos,ao contrário dos bananas que se submetem ao pagamento de taxas e imposto,olham para a bola(e tele-coisos etc.) na tv e tiram selfies com o presi-dente de todos os portuganos(o qual é sempre, ou quase sempre, o 1. Comentador na rtp3 e afins a respeito da selecção e de tudo o resto que esteja na "ementa" do dia).

De Ricardo a 04.12.2022 às 10:00

E não sejam chonéfobos se faz favor, ou não tiram mais selfies com o inquilino de Belém-cascais. Parece ficção não é? O pior é que não é meus amigos.

De O apartidário a 04.12.2022 às 14:54

Exacto, e se fosse era um filme muito Marado.

De O apartidário a 20.11.2022 às 11:42

Check https://estan.blogs.sapo.pt/catar-1-o-cenoura-516597

Mas a maior desfaçatez ainda é a do herdeiro do velho Blatter, o italiano Gianni Infantino. Diante desta vaga de críticas clama Je Suis Charlie (oops...). Diz que como é cenoura foi discriminado em criança, lá na terrível Suíça onde cresceu - e clama-o de forma tão pungente que até o imagino qual albino em alguma África. E que como tal, conhecendo perfeitamente a dor e a angústia da perseguição, se sente "catari, árabe, africano, gay, deficiente" e mais que venha. E mais avança, o presidente da FIFA tornado arauto deste "wokismo" tão em voga no esquerdalhismo internacional (e nacional): contestar a violenta sobreexploração dos migrantes pelo capital ditatorial árabe é uma hipocrisia europeia, dado o que nós, europeus, fizemos de mal nos últimos 3000 (três mil!) anos a todos os outros, os d'além-Urais, transatlânticos e trans-mediterrânicos, entenda-se. Mais no link acima

De Bilder a 21.11.2022 às 13:46

Mais mil anos e eramos todos culpados pela suposta escravatura usada na construção das piramides do Egipto. Ao que chegamos.

De O apartidário a 21.11.2022 às 13:56

Ah sim, eram "só" mais mil anos. Mas como já vimos e ouvimos quase tudo não é?

De Ricardo a 20.11.2022 às 12:14

Ora aí está! E além disso (a História de milénios) é preciso afirmar o seguinte https://www.dn.pt/cultura/foram-os-arabes-muculmanos-que-comecaram-o-trafico-de-escravos-em-grande-escala-10680721.html

De O apartidário a 20.11.2022 às 12:19

Obrigado pelo link (li sobre isso faz algum tempo)

https://www.dn.pt/cultura/foram-os-arabes-muculmanos-que-comecaram-o-trafico-de-escravos-em-grande-escala-10680721.html

"Foram os árabes muçulmanos que começaram o tráfico de escravos em grande escala"
O antropólogo e economista franco-senegalês Tidiane N'Diaye considera que o tráfico de escravos árabo-muçulmano realizado durante quase mil anos ainda não foi reconhecido em toda a dimensão. Falta virar esta página. No link do DN

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