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Este blog apenas reporta a realidade, sem seguir cartilhas políticas ou ideológicas, nem apoia extremismos de esquerda ou direita.Não toma partido em questões geo-políticas(sem deixar de condenar crimes de Guerra) .
3 Mil Anos Depois Doha a Quem Doer
Enquadramento do Império Assírio:
O Império Assírio teve a sua génese no povo com o mesmo nome. Não existem muitos relatos sobre a origem desde povo, segundo a tradição bíblica, a primeira cidade assíria, teria sido fundado por Assur, neto de Noé, o salvador da raça humana após o diluvio, dando o seu nome, Assur, à cidade. Segunda a perspectiva historiográfica, os Assírios seriam uma miscigenação entre povos residentes a norte do Rio Tigre, e povos que fixaram-se no Norte da Mesopotâmia, vindos da Samaria, actualmente Palestina.
A História e a Arqueologia coincidem num ponto com a Bíblia, o Império Assírio teve a sua origem na cidade de Assur, localizada na região norte da Mesopotâmia, actual Iraque, no terceiro milénio antes do nascimento de Cristo. O enquadramento geográfico deste povo permitiu, estabelecer boas relações comerciais com a Anatólia e civilizações como a Suméria e Babilónia na Médio Oriente. A expansão da Babilónia fez com que as diversas cidades-estado Assírios fossem anexadas por este povo.
Após o enfraquecimento da Babilónia, os Assírios iniciam o seu processo de expansão, conquistando a totalidade da Mesopotâmia. A sua força residia num exército extremamente organizado, disciplinado e leal. Os soldados eram proprietários de terras e não tinham que pagar qualquer tipo de tributação fiscal ao soberano assírio. Por outro lado, a classe agrícola e artesã, tinha que pagar pesados impostos, que mantinham a poderosa máquina de guerra que esteve na origem do Império Assírio.
O controlo sobre as regiões conquistadas era exercido de uma forma severa, não raras vezes as populações eram escravizadas, exterminadas ou deportadas. Um exército capaz e forte, que mantinha a coesão territorial através de uma política de medo, e a lealdade dos soldados ao soberano, assente nas inúmeras regalias que a classe militar dispunha, justificam a prevalência deste Império face a outras civilizações como a Babilónia e o Egipto.
No auge do seu poder, o Império Assírio ocupava regiões que se estendiam do que actualmente é parte da Turquia, Síria, Iraque, Irão, Egipto, Jordânia, Palestina, e Líbano. Historicamente o Império Assírio é dividido em três períodos:
Período Império Assírio | Descrição |
Séculos XX a XV a. C. | Antigo Período Assírio |
Séculos XV a X a.C. | Período Assírio Médio |
911 a 612 a.C. | Império Neo-Assírio. |
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18 comentários
De O apartidário a 20.11.2022 às 11:34
De O apartidário a 21.11.2022 às 13:54
https://estan.blogs.sapo.pt/o-grau-z
De O apartidário a 25.11.2022 às 15:40
De O apartidário a 25.11.2022 às 15:47
De Bilder a 25.11.2022 às 15:53
De O apartidário a 26.11.2022 às 15:11
De O apartidário a 26.11.2022 às 15:14
De O apartidário a 04.12.2022 às 09:06
De O apartidário a 04.12.2022 às 09:43
De Ricardo a 04.12.2022 às 10:00
De O apartidário a 04.12.2022 às 14:54
De O apartidário a 20.11.2022 às 11:42
Mas a maior desfaçatez ainda é a do herdeiro do velho Blatter, o italiano Gianni Infantino. Diante desta vaga de críticas clama Je Suis Charlie (oops...). Diz que como é cenoura foi discriminado em criança, lá na terrível Suíça onde cresceu - e clama-o de forma tão pungente que até o imagino qual albino em alguma África. E que como tal, conhecendo perfeitamente a dor e a angústia da perseguição, se sente "catari, árabe, africano, gay, deficiente" e mais que venha. E mais avança, o presidente da FIFA tornado arauto deste "wokismo" tão em voga no esquerdalhismo internacional (e nacional): contestar a violenta sobreexploração dos migrantes pelo capital ditatorial árabe é uma hipocrisia europeia, dado o que nós, europeus, fizemos de mal nos últimos 3000 (três mil!) anos a todos os outros, os d'além-Urais, transatlânticos e trans-mediterrânicos, entenda-se. Mais no link acima
De O apartidário a 20.11.2022 às 12:47
De Bilder a 21.11.2022 às 13:46
De O apartidário a 21.11.2022 às 13:56
De Ricardo a 20.11.2022 às 12:14
De O apartidário a 20.11.2022 às 12:19
https://www.dn.pt/cultura/foram-os-arab
"Foram os árabes muçulmanos que começaram o tráfico de escravos em grande escala"
O antropólogo e economista franco-senegalês Tidiane N'Diaye considera que o tráfico de escravos árabo-muçulmano realizado durante quase mil anos ainda não foi reconhecido em toda a dimensão. Falta virar esta página. No link do DN