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A Culpa é do Capitalismo

Quinta-feira, 04.01.24

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https://mises.org.br/Article.aspx?id=2953

  Os socialistas de hoje praticamente abandonaram a velha retórica da "luta de classes", a qual envolvia uma batalha entre as classes capitalistas e proletárias. Há agora uma nova batalha, a qual opõe "opressores" a "oprimidos". As classes oprimidas incluem os grupos LGBT, os negros, as feministas, os imigrantes, os "não-assimilados culturalmente" e várias outras categorias consideradas mascotes. Já a classe opressora é formada majoritariamente por homens e mulheres cristãos, brancos e heterossexuais, de qualquer profissão (empregado ou empregador), que não sejam ideologicamente simpáticos ao socialismo. (do link acima exposto)

O capitalismo como grande opressor no link a seguir 

https://identdegeneroideologiaouciencia.blogs.sapo.pt/oprimem-nos-somos-marginalizados-e-24107

 

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publicado por O apartidário às 09:06


8 comentários

De O apartidário a 05.01.2024 às 11:23

A resiliência da mentira
Poucos dizem que a dívida do Estado aumentou desde 2015 até hoje cerca de 72.000 milhões de euros, ou seja, como é possível ter o cofre cheio e a dívida a crescer?

04 dez. 2023, 00:18 no Observador

Alguns comentadores na comunicação social interrogam-se e interrogam o País da razão do Partido Socialista, depois de oito anos no poder com António Costa e após mais 12 anos anteriormente, continuar a ter a preferência de muitos portugueses, mostrando com isso uma grande resiliência, razão que pode conduzir à sua vitória nas próximas eleições. Infelizmente, a ser verdadeira a afirmação, esses mesmos comentadores teriam a obrigação de conhecer a resposta, na medida em que são eles próprios parte do fenómeno da possível inexistência de alternância democrática em Portugal.

Veremos em Março próximo, mas a explicação é relativamente simples: (1) o PS tem hoje militantes e amigos da sua confiança em todos os postos do Estado e mesmo em algumas empresas privadas do regime, que beneficiam da protecção do Estado, por exemplo: finanças, energia, telecomunicações.; (2) aquilo a tenho chamado a grande família socialista é assim a grande beneficiária desses bons empregos e das mordomias daí resultantes e criou uma extraordinária unidade entre todos os seus membros na defesa do seu interesse comum; (3) por esse facto, todos os socialistas surgem nas televisões a repetiram exactamente o mesmo, o que torna o que dizem a versão dominante de cada tema em debate; (4) sendo a televisão a mais dominante forma de informação dos portugueses, nomeadamente das classes culturalmente mais dependentes, muitos comentadores, quase sempre os mesmos e desde há muito tempo, tornaram-se também arautos da verdade única, reforçando o fenómeno.

Infelizmente, o resultado é a generalização da mentira e da meia-verdade, com efeitos muito favoráveis para o partido no poder à força da repetição. Por exemplo, há dias o ministro das Finanças afirmou no Parlamento que a política energética portuguesa é um sucesso, assim como a política ambiental do Governo, porque durante sete dias a totalidade da energia consumida foi de origem 100% renovável. Infelizmente, nenhum comentador informou que como as energias renováveis são intermitentes, as importações de electricidade de Espanha sobem e que o défice tarifário que tinha sido quase eliminado pela acção da Troika voltou a crescer e já está em 2.000 milhões de euros.

Henrique Neto no Observador

https://observador.pt/opiniao/a-resiliencia-da-mentira/

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