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Candidatos ao Parlamento Europeu(entre os quais estão os que concorrem pelos 8 partidos representados no Parlamento nacional e mais 9 outsiders)

Sexta-feira, 07.06.24

Muppets.jpg

 (21 deputados eleitos cá de 720 no todo europeu)

Segundo dados do Eurobarómetro, "82% dos cidadãos portugueses reconhece que a UE tem um impacto na sua vida quotidiana" e "88% dos cidadãos portugueses acredita que o seu país beneficiou com a adesão à UE".

Então as taxas de abstenção são baixas?

Nem por isso, o que cria aqui um "paradoxo português", já conhecido na UE. Ao longo dos anos, os portugueses têm vindo a votar cada vez menos nas Europeias.

Em 1987, nas primeiras eleições europeias nas quais Portugal participou já como estado-membro, a abstenção foi de apenas 27,58%, tendo aumentado para 48,9% apenas dois anos depois.

A partir de 1994, a taxa de abstenção nas eleições europeias foi sempre superior a 50%: nesse ano ficou nos 64,46%, em 1999 desceu para 60% mas em 2004 voltou a subir para os 61,2%. Em 2009 a abstenção foi de 63,23% e em 2014, 66,16%.

A abstenção nas europeias em Portugal atingiu um máximo histórico em 2019, nas quais 69,27% dos eleitores portugueses não votaram.

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado por O apartidário às 21:37


15 comentários

De O apartidário a 07.06.2024 às 21:47

Associação Nacional Municípios Portugueses preocupada com possível ‘crash’ informático no dia das eleições

https://onovo.sapo.pt/noticias/associacao-nacional-municipios-portugueses-preocupada-com-possivel-crash-informatico-no-dia-das-eleicoes/

De O apartidário a 08.06.2024 às 07:56

O que pode correr mal dia 9 de junho?
1. Um ou vários dos componentes do sistema podem falhar:
a. Rede da RNSI (carga)
b. Base de dados (carga)
c. Aplicação da Critical Software (improvável)
c. APN (VPN?)
d. Hardware (os laptops Tsunami da J.P. Sá Couto): como e se podem ser substituídos em caso de avaria (há stock? no dia 1 de junho não havia)
e. Os leitores de cartões dos laptops (houve falhas mas que um restart resolveu sempre)
2. Se não for possível validar e registar votos o eleitor não consegue votar.
Embora o sistema não seja de “voto electrónico” os CED devem impedir que
a. Um eleitor vote mais do que uma vez
b. Eleitores não registados votem
Sem o acesso aos CED podemos estar na prática perante um bloqueio efectivo das eleições que pode levar à sua repetição a partir de uma determinada taxa de erro ou de impedimento do voto.
3. Os dois contact center (um para os escrutinadores e outro para os técnicos de suporte) não respondem à carga e não funcionarão como contingência aos CED.
4. Além dos Contact Center (“Plano B”) não há um “Plano C”.
5. Se não foi feita a leitura do CC (p.ex. quando dá erro ou quando o eleitor ainda tem apenas BI) a procura na base de dados depende da rede e em alguns casos demora alguns minutos. Idem para o segundo computador que, após o voto, pode demorar até 5 ou 6 minutos até mostrar o voto no 1º (problemas de carga e de rede local). Isto pode criar filas nas secções de voto e estas (ver COVID-19) podem levar a desistências por parte de alguns eleitores.

Se algo correr mal, o que pode o eleitor fazer?
1. Dirija-se à mesa de voto ao lado e torne a tentar.
2. Se esta também não conseguir aceder mude de localidade/cidade.
3. Se nesta também não conseguir, procure votar numa grande cidade, num bairro onde existam várias grandes empresas (para garantir uma maior cobertura da rede móvel usada pelos laptops dos escrutinadores).

Daqui https://tek.sapo.pt/opiniao/artigos/opiniao-cadernos-eleitorais-desmaterializados-e-os-riscos-ciberneticos-das-eleicoes-europeias

De Sónia Quental a 08.06.2024 às 08:41

Do mais eloquente que tenho encontrado sobre qualquer processo eleitoral: https://www.facebook.com/share/p/WvUEcAsfk7VuPgrW/

De O apartidário a 08.06.2024 às 10:39

Bem vinda aqui ao estaminé das macacadas políticas(se bem que tenho a ideia que já por cá passou antes). Nem eu me lembraria de "ir tão longe" (salvo seja).

De Sónia Quental a 08.06.2024 às 11:23

Sim, vou passando por aqui, embora nem sempre deixe rasto.
Para mensagens filtradas, já bastam políticos e diplomatas. Bob Moran é um estandarte e vale a pena acompanhar a sua obra: é daqueles que o governo já não tão oculto do mundo tentou derrubar, mas que se levantaram mais fortes e não vacilam!

De O apartidário a 08.06.2024 às 11:48

Okay. Por vezes nas estatísticas vejo que tenho visita do Porto,mas como há outra bloger dessa zona que por vezes me visitava fico sempre na dúvida. Volte mais vezes e de preferência deixando rasto. Além disso (refiro sempre a quem vem aqui) não esqueça que tenho muitos links de artigos (e até artigos transcritos como os do Observador,Sol etc) que podem ser interessantes para quem quer estar a par do que se diz sobre assuntos mais polémicos e politicamente incorrectos,inclusive nas caixas de coments. Bom sábado e ,se for o caso, fim de semana prelongado.

De Sónia Quental a 08.06.2024 às 12:05

Obrigada! Bom fim de semana também para si.

De O apartidário a 08.06.2024 às 12:12

Mais este:
O vírus do woke já cá chegou e espraia-se por jornais, televisões e pela cultura em geral.

FÁTIMA BONIFÁCIO
30 de Maio 2024

Instalaram-se em Portugal autênticas barreiras à liberdade de expressão, escrita ou oral. Por outras palavras, e para chamarmos as coisas pelo nome, censura – por vezes insidiosa, outras aberta – contra tudo o que extravase o ‘politicamente correcto’ estabelecido pela esquerda, e que leva atrás de si todos aqueles, mesmo nem sempre convictos, que respeitam a nova ortodoxia – por ideologia ou conveniência pessoal ou simples comodismo.

https://sol.sapo.pt/2024/05/30/caladinhos/

De Sónia Quental a 08.06.2024 às 12:32

Esse, sim, tem alta taxa de mortalidade.

De O apartidário a 08.06.2024 às 12:11

Por exemplo:
Podemos ter políticos à direita?
Esta semana vimos Bugalho a pedir votos no candidato do Livre; e Cotrim a ler O Capital, de Karl Marx. Quando é que teremos à direita políticos em vez de amadores?

06 jun. 2024, 00:19 Margarida Bentes Penedo no Observador

https://observador.pt/opiniao/podemos-ter-politicos-a-direita/

De O apartidário a 08.06.2024 às 12:07

A vida dos eurodeputados. Quase 8 mil euros de ordenado, milhares em apoios e atividades paralelas
Os eurodeputados têm várias regalias. No entanto, há quem as aproveite e ainda tenha atividades paralelas. Por exemplo, por país, os eurodeputados lituanos têm, em média, o maior rendimento secundário.
https://ionline.sapo.pt/2024/06/04/a-vida-dos-eurodeputados-quase-8-mil-euros-de-ordenado-milhares-em-apoios-e-atividades-paralelas/

De Ricardo a 08.06.2024 às 12:34

Bruxelas (e Estrasburgo) é uma mesa farta,e ainda abre portas a outras "festanças".

De Afonso de Portugal a 11.06.2024 às 15:11

Os números não mentem: o "interesse" dos portugueses pela UE resume-se aos fundos europeus. É bem possível que, quando finalmente nos cortarem a mama, os portugueses comecem a votar mais em eleições europeias... para tentar manter a mama!

É triste, mas é o país e o povo que temos. O país que a abrilada mafiosa criou. As disciplinas de "Cidadania e Desenvolvimento" deviam servir para educar os jovens para a política, mas em vez disso servem para ensinar que somos todos homens e mulheres ao mesmo tempo.

De O apartidário a 11.06.2024 às 15:53

Tenho de concordar com ambas as conclusões, pois a realidade dos factos assim o demonstra,infelizmente e tristemente. Só por uma situação muito limite(Guerra ,cataclismo etc) isto vai entrar nos eixos novamente, isso senão for tudo ao ar evidentemente.

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