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publicado por O apartidário às 13:56


6 comentários

De O apartidário a 14.01.2024 às 16:57

Antes de prosseguir, urge explicar que «intersexo» e «transgénero», apesar de serem letras de uma mesma bandeira, significam coisas completamente diferentes. As pessoas «intersexo» padecem de uma condição extremamente rara, que resulta numa aparente ambiguidade sexual. As pessoas transgénero, no entanto, não padecem de qualquer ambiguidade sexual, apenas afirmam sentir que são do outro sexo e identificam-se como algo diferente do seu sexo biológico.

Conscientes desta distinção, será fácil perceber que os activistas do género tentam desviar as discussões, por exemplo, sobre se os homens que se identificam como mulheres devem ser autorizados a competir em desportos femininos, para atletas intersexo, conhecidos, como a corredora sul-africana Caster Semenya.

Porquê?

– Porque, enquanto desviam a conversa e nos levam a fazer julgamentos difíceis, sobre indivíduos com anomalias genéticas medicamente complicadas, os «intersexuais», conseguem desviar a atenção dos ouvintes de julgamentos fáceis, acerca de atletas inquestionavelmente masculinos, como a campeã de natação e mergulho «feminino» da I Divisão da NCAA, em 2022, Lia Thomas. Propositadamente, os activistas desviam o foco da conversa para o intersexo e, assim, distraem-nos do transgénero. E, convenhamos, o pequeníssimo número de casos de atletas intersexo é completamente irrelevante para a questão de se permitir a presença de homens em desportos, prisões e casas de banho femininos.

As leis, recentemente aprovadas pela maioria de esquerda, que impõem a auto-determinação de género e a vontade expressa do sujeito, como requisito para este poder entrar em espaços que, até hoje, protegiam a intimidade das mulheres, não podem ser promulgadas. O Tribunal Constitucional deve considerá-las inconstitucionais, pois é isso que são, e chumbá-las definitivamente.

É urgente elaborar políticas que excluam os homens, que se identificam como mulheres, ideologicamente designados como «mulheres trans”, dos espaços exclusivamente femininos. Isso não é complicado, e muito menos injusto, pois aqueles que se identificam como «mulheres trans» são do sexo masculino e não há a mais pequena hipótese de o médico ter registado incorrectamente o seu sexo, pois ele não lhe «atribuiu um sexo», limitou-se a constatá-lo.

Desse modo, qualquer política, cujo objectivo seja assegurar a protecção das mulheres nos espaços femininos, deve especificar que só são admitidas pessoas que tenham sido registadas como sendo do sexo feminino, constatado à nascença, e que consta das suas certidões de nascimento. Caso não exista uma certidão de nascimento que indique o sexo, a biologia, e não os sentimentos de quem quer que seja, determinará se a pessoa competirá como homem ou como mulher.

Reconheço que a elaboração de políticas eficazes para pessoas que nasceram com uma anomalia genética, «intersexo», é mais complicada, mas não é uma questão premente quando se trata de proteger o fair play e a integridade do desporto feminino. Inseri-las numa bandeira e arrastá-las para uma guerra político-ideológica não resolve nem ajuda, bem pelo contrário.

Os critérios para manter os espaços femininos seguros – no contexto do desporto, seguros e justos – implicam que as políticas públicas tenham por base a natureza biológica do corpo humano e não a subjectividade ideológica do conceito de uma «identidade de género» auto-atribuída, porque a forma como alguém se identifica não conta na hora de legislar questões de segurança e equidade.

Cada um é livre para se identificar como quiser, mas não é a identidade de alguém que determina a realidade biológica. Nos seres humanos, a realidade do sexo é binária e imutável e nenhuma quantidade de leis coercivas ou de histeria colectiva, por muito bem financiada que seja, mudará isso.

O que é uma mulher?

– É um ser humano, fêmea, adulto.

Maria Helena Costa no Observador

https://observador.pt/opiniao/o-sexo-e-binario/

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