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Este blog apenas reporta a realidade, sem seguir cartilhas políticas ou ideológicas, nem apoia extremismos de esquerda ou direita.Não toma partido em questões geo-políticas(sem deixar de condenar crimes de Guerra) .
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De O apartidário a 14.01.2024 às 17:06
Para onde foi o futuro?
Há 50 anos o país agarrou-se a “Portugal e o Futuro” um livro assinado por Spínola, para questionar: “A vitória exclusivamente militar é inviável”? Em 2024, a pergunta mudou: será Portugal inviável?
14 jan. 2024, 02:00 no Observador
“O Livro Esperado. A crise que enfrentamos. A nossa posição no mundo. As nossas contradições. Os fundamentos de uma estratégia nacional. Uma hipótese de estruturação política da nação. Peça na sua livraria ou directamente à Editora Arcádia, Apartado 21, Damaia.”
Era assim que em 1974, se publicitava Portugal e o Futuro, o livro assinado pelo recém-nomeado vice-chefe do estado-maior das Forças Armadas, António de Spínola, entre o anúncio da construção da primeira central nuclear portuguesa e a revelação de que Jackie Stewart, campeão mundial de condutores, estava em Portugal para, numa acção promocional da Ford, dar aulas de condução.
Jornais como o Expresso, o Diário Popular e República… vão publicar excertos do livro de Spínola. Uma frase nele inscrita faz títulos: “A vitória exclusivamente militar é inviável”. Muitos daqueles que compraram Portugal e o Futuro não o leram na sua totalidade (até porque a prosa não é fluida) mas certamente que quase todos procuraram as páginas onde se lia: “resta apenas uma via para a solução do conflito e essa é eminentemente política, a vitória exclusivamente militar é inviável” ou “não é pela força nem pela proclamação unilateral de uma verdade que conseguiremos conservar portugueses os nossos territórios ultramarinos. Por essa via, apenas caminharemos para a desintegração do todo nacional pela amputação violenta e sucessiva das suas parcelas, sem que dessas ruínas resulte sobre que construir o futuro.”
Helena Matos no Observador
https://observador.pt/opiniao/para-o nde-foi-o-futuro/
Há 50 anos o país agarrou-se a “Portugal e o Futuro” um livro assinado por Spínola, para questionar: “A vitória exclusivamente militar é inviável”? Em 2024, a pergunta mudou: será Portugal inviável?
14 jan. 2024, 02:00 no Observador
“O Livro Esperado. A crise que enfrentamos. A nossa posição no mundo. As nossas contradições. Os fundamentos de uma estratégia nacional. Uma hipótese de estruturação política da nação. Peça na sua livraria ou directamente à Editora Arcádia, Apartado 21, Damaia.”
Era assim que em 1974, se publicitava Portugal e o Futuro, o livro assinado pelo recém-nomeado vice-chefe do estado-maior das Forças Armadas, António de Spínola, entre o anúncio da construção da primeira central nuclear portuguesa e a revelação de que Jackie Stewart, campeão mundial de condutores, estava em Portugal para, numa acção promocional da Ford, dar aulas de condução.
Jornais como o Expresso, o Diário Popular e República… vão publicar excertos do livro de Spínola. Uma frase nele inscrita faz títulos: “A vitória exclusivamente militar é inviável”. Muitos daqueles que compraram Portugal e o Futuro não o leram na sua totalidade (até porque a prosa não é fluida) mas certamente que quase todos procuraram as páginas onde se lia: “resta apenas uma via para a solução do conflito e essa é eminentemente política, a vitória exclusivamente militar é inviável” ou “não é pela força nem pela proclamação unilateral de uma verdade que conseguiremos conservar portugueses os nossos territórios ultramarinos. Por essa via, apenas caminharemos para a desintegração do todo nacional pela amputação violenta e sucessiva das suas parcelas, sem que dessas ruínas resulte sobre que construir o futuro.”
Helena Matos no Observador
https://observador.pt/opiniao/para-o