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Em Defesa do Clima

Quarta-feira, 27.09.23

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Cães em carrinhos de bebés e velhos nos lares

Resultados eleitorais à moda dos jornalistas, velhos tratados abaixo de cão e histéricas transformadas em ativistas do clima.

A frase era dita na brincadeira pelo meu amigo Gigi, que gostava de me ‘picar’ sempre que se discutia algum assunto mais polémico: «A culpa é dos jornalistas», dizia. Nos velhos tempos de sacanagem eu não deixava de rir, discordando, obviamente, e argumentava que os jornalistas têm a obrigação de informar, dando os diferentes pontos de vista em discussão. Sou do tempo, e já pareço o Velho do Restelo, em que a notícia não se confundia com a opinião. Hoje, infelizmente, sou obrigado em concordar com o meu amigo em muitas ocasiões. Mais no link a seguir 

https://sol.sapo.pt/2023/09/30/caes-em-carrinhos-de-bebes-e-velhos-nos-lares/

 

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publicado por O apartidário às 13:18


17 comentários

De O apartidário a 27.09.2023 às 13:50

Máfia das senhas faz negócio na Loja do Cidadão em Lisboa. Há quem pague 100 euros por vaga para atendimento
Rede angaria pessoas para irem para a fila, de madrugada. Cabecilhas vendem depois as senhas a quem precisa.
https://www.cmjornal.pt/sociedade/detalhe/mafia-das-senhas-faz-negocio-na-loja-do-cidadao-ha-quem-pague-100-euros-por-vaga-para-atendimento

De Bilder a 29.09.2023 às 08:02

Quando pensamos que já vimos tudo vem sempre mais uma "pérola".

De O apartidário a 02.10.2023 às 10:32

Não se mata a fome com migalhas, nem se constroem casas a começar pelo telhado, como não se resolve o problema dos imigrantes escancarando fronteiras…

Este Governo não tem soluções.

Há precisamente um ano, escrevi nesta página que António Costa não tem uma ideia para Portugal. Não é só Costa. São quase todos os seus ministros.
E, na falta de soluções, lá vêm as ajudazinhas, que até podem aliviar mas não resolvem nada.
Costa chegou ao poder (apeando o seu antecessor no PS, António José Seguro) com uma palavra: ‘poucochinho’.
https://sol.sapo.pt/2023/09/30/um-governo-de-poucochinhos/

De O apartidário a 27.09.2023 às 15:19

Responsável do Ministério da Defesa é arguido numa investigação extraída do caso "Tempestade Perfeita" desde agosto. Ministra diz que Justiça não decidiu "inibição do exercício de funções".
https://observador.pt/2023/09/18/secretario-geral-do-ministerio-da-defesa-foi-constituido-arguido-em-agosto-mas-mantem-se-em-funcoes/

De O apartidário a 27.09.2023 às 15:56

O secretário-geral do Ministério da Defesa Nacional, João Ribeiro, é desde agosto arguido num inquérito com origem no caso “Tempestade Perfeita”, no âmbito do qual estão a ser investigadas suspeitas de corrupção em negócios na Defesa Nacional e que levou já à demissão do antigo secretário de Estado da Defesa, Marco Capitão Ferreira.

Contudo, apesar de João Ribeiro ter sido constituído arguido, a ministra da Defesa, Helena Carreiras, optou por manter o secretário-geral em funções. A notícia está a ser avançada pelo jornal Expresso, que dá conta de que João Ribeiro é suspeito dos crimes de abuso de poder e de falsidade informática.



Em julho, Marco Capitão Ferreira demitiu-se justamente no dia em que foi constituído arguido no âmbito de um inquérito nascido do caso “Tempestade Perfeita“. Contudo, em agosto, quando João Ribeiro foi constituído arguido após ter sido interrogado pela Unidade Nacional de Combate à Corrupção da PJ, o mesmo não aconteceu — e o secretário-geral do Ministério da Defesa manteve-se em funções na coordenação de toda a operação técnica do ministério.

Em declarações ao Expresso, o Ministério da Defesa confirma que “foi informado da constituição de arguido do secretário-geral do ministério, mas não da natureza dos factos que levaram a essa circunstância”. Como “não foi transmitida qualquer decisão cautelar de inibição do exercício de funções”, o responsável mantém-se “no seu desempenho”, diz ainda o ministério.



Ainda segundo o Expresso, João Ribeiro é suspeito de ter manipulado o sistema informático do ministério para fazer um pagamento antecipado a uma empresa acusada de corrupção — uma empresa envolvida nas polémicas obras do Hospital Militar de Belém. João Ribeiro é também suspeito de ter mentido sobre estes pagamentos quando foi inicialmente ouvido pelas autoridades.

No âmbito do caso “Tempestade Perfeita” há já desde agosto, entre arguidos singulares e empresas, 73 acusados por vários crimes, incluindo corrupção ativa, branqueamento de capitais e falsificação de documentos. Tal como sucedeu com Marco Capitão Ferreira, que foi investigado à parte do processo principal, também no caso de João Ribeiro foi extraída uma certidão do processo “Tempestade Perfeita” para investigar o secretário-geral.

De O apartidário a 27.09.2023 às 14:17

Confirma-se: este governo nem pintado
Um trio de activistas pelo clima atirou, com surpreendente pontaria, tinta à cara do Ministro do Ambiente. Não adiantou grande coisa, pintar de verde um governo que nem pintado de ouro se aproveitava.

27 set. 2023, 00:16 Tiago Dores no Observador


https://observador.pt/opiniao/confirma-se-este-governo-nem-pintado/

De Bilder a 29.09.2023 às 08:07

Nem pintado de dourado nem com diamantes de 22 quilates.

De Bilder a 02.10.2023 às 09:09

Jornalista experimentado? Humm...pode estar aí a explicação. Ou então é um caso de bipolaridade(com todo o respeito) pois ora ataca o socialismo ora vai buscar como referência para um post sobre inveja(um assunto que realmente merece ser discutido mas com outros exemplos) um grande manager do "triunfo dos Porcos" lusitanos.

De Bilder a 02.10.2023 às 09:19

Coment publicado aqui https://delitodeopiniao.blogs.sapo.pt/leituras-16180131

De O apartidário a 27.09.2023 às 14:21

O escândalo da Madeira
No domingo eleitoral os canais de televisão repetiram cansativamente que era muito mais grave a «direita unida» ter perdido um deputado do que o PS perder oito dos deputados eleitos em 2019.

27 set. 2023, 00:17 no Observador

O escândalo da projecção televisiva dos resultados da eleição dos deputados para o parlamento da Madeira residiu no desplante sem vergonha com que os profissionais dos programas da SIC e da CNN – jornalistas e comentadores – desvalorizaram desde o primeiro minuto a enorme diferença de votos entre a aliança PSD-CDS e o PS com uma presumida sondagem à boca de urna promovida pela Universidade Católica.

Ainda no decorrer da votação, todos os «opinantes» da TV insistiam repetidamente na distância atribuída pela tal sondagem a qualquer «maioria absoluta» por parte da lista PSD-CDS, quando esta já rapidamente se destacara do PS e viria, afinal, a obter mais do dobro de votos que o PS, ainda que tendo de se contentar no fim do dia com menos um deputado do que a soma dos dois partidos quatro anos antes.

O resultado da aliança viria, pois, a ser no passado domingo 23 deputados relativos a 43% dos votantes em vez dos 24 adicionados pelo PSD e o CDS (21+3) há quatro anos! E era esse deputado a menos que os agentes da propaganda televisiva não se cansavam de comparar com a actual «maioria absoluta» do PS, arrancada aliás com pouco mais de 40% dos votos.

Manuel Villaverde Cabral no Observador
https://observador.pt/opiniao/o-escandalo-da-madeira/

De Bilder a 29.09.2023 às 08:06

Usando daquela frase bem conhecida "mas já chegámos à Madeira? ".

De O apartidário a 27.09.2023 às 14:28

Lamento desiludir: as FA não estão bem tuteladas
Lamento desiludi-lo, caro ex-deputado, o problema das FA não está na falta de soldados nas fileiras, está no excesso de boys & girls do seu partido nas prateleiras douradas da Avenida Ilha da Madeira.

27 set. 2023, 00:14 no Observador

O PS tem quadros competentes para discutir a temática das Forças Armadas (FA), mas para o efeito pretendido, o de atirar para a porta de outros aquilo que produzem dentro de casa, a máquina partidária escolheu a crème de la crème, o ex-deputado Ascenso Simões. Ninguém melhor para derrubar o edifício firme dos valores da condição militar como um ex-deputado que teve a filha “Menina da Luz” a estudar no Colégio Militar, gerido por essa “praga de absentismo e alcoolismo” que, no seu douto entender dado à estampa no Expresso, grassa no Exército. Exemplo de referência moral, condenado em primeira instância a oito meses de prisão, pena suspensa, e a uma multa de 900 euros, por ter agredido e insultado um agente da PSP em setembro de 2020, ou modelo de gestão, enquanto Secretário de Estado, ao autorizar pagamentos indevidos na ERSE e agora condenado pelo Tribunal Constitucional a pagar uma multa milionária, vem, nesse artigo, desviar o foco do problema, ignorando a corrupção no Ministério da Defesa, liderado por uma sua camarada de partido, para a suposta má organização interna nas FA.

Lamento desiludi-lo, caro ex-deputado, o problema das FA não está na falta de soldados nas fileiras, está no excesso de boys & girls do seu partido nas prateleiras douradas da Avenida Ilha da Madeira. Lamento desiludi-lo, caro ex-deputado, o problema das FA não está no pragmatismo realista dos planos dos chefes militares, está na ideologia socialista dos dirigentes políticos do Ministério. Lamento desiludi-lo, caro ex-deputado, o problema das FA não está no seu subfinanciamento, está no reduzido orçamento e cativação das verbas no Ministério das Finanças.

Ponhamos de lado as pessoas e vamos às ideias numa discussão séria, porque isso é que importa, no caso e daí, desde já referir, que a ideia que nas Forças Armadas só se joga à sueca, bebe vinho e alimentam vícios é igual à que generaliza todos os políticos como uma cambada de corruptos.

As Forças Armadas têm, desde 1988, um Programa para a Prevenção e Combate à Droga e Alcoolismo nas Forças Armadas que, imaginem, é presidido por um representante da Direção Geral de Recursos da Defesa Nacional e, portanto, se supostamente funciona mal, tem num político a responsabilidade maior. O alcoolismo e o uso de drogas são problemas complexos e multifacetados que não têm soluções simples e o militar, antes de o ser, é um cidadão sujeito ao ambiente social e às vivências da sociedade portuguesa como um todo.

Nas FA esse problema é uma preocupação significativa dos vários níveis de Comando, porquanto são conhecedores das implicações sérias para a saúde e bem-estar dos militares, especialmente no caso das Forças Nacionais Destacadas, onde podem comprometer a prontidão operacional e resultar em riscos para a própria vida e a eficácia militar. Para um político, a morte de um militar em missão fica-se pelo lamento comentado em horário televisivo nobre. Para um comandante militar, a morte de um seu soldado é a certeza de que haverá um pai e uma mãe que nunca lhe perdoarão tal infortúnio. Já Camões (canto VII) advertia para “adivinhar perigos, e evitá-los, com militar engenho e subtil arte, …nunca louvarei o Capitão que diga: “Não cuidei”. Claro que Camões nunca pensou que um dia haveria no Ministério da Defesa um “Capitão” a cuidar de si e dos seus do partido e que acabou medalhado e arguido.

Continua no coment seguinte

De O apartidário a 27.09.2023 às 14:43

Mais, o texto estabelece que “os imóveis a valorizar e a rentabilizar são objeto de despacho do primeiro-ministro” de modo que, se ainda existem Messes e Clubes de Oficiais abertas e a alimentar os vícios dos Ramos, a culpa estará na ausência “das orientações estratégicas relativas à gestão integrada do património imobiliário público” do governo. Será mais fácil acabar com essas “mordomias” dos militares que acabar com as regalias dos deputados e políticos em geral. Os militares contentam-se com a frugalidade dos refeitórios gerais, mas experimentem propor o encerramento do faustoso restaurante da AR e depois falamos. Os militares dispensam bem ter de gastar 0,16 € numa munição de salva disparada por um obus obsoleto num torneio civil de golfe, tal como dispensam a indignidade com que se arrumam valiosos generais com base em “morteiradas de interesse pessoal e político”. No demais, a carroça vazia do ex-deputado Ascenso faz mais barulho do que aquele disparo de salva. Fechar unidades na “linha da A24 entre Chaves e Viseu reunindo-as no RI 14 onde ainda ficavam edifícios livres” deve soar bem aos transmontanos que em tempos elegeram Ascenso para defender a região, contribui largamente para a política de coesão territorial com que o PS enche a boca, vai ao encontro das necessidades de recrutamento e resultará bem se, no futuro, por uma inesperada razão, o Exército tiver de crescer em número!

E, quanto a números, a retórica do ex-deputado anda longe da realidade. Os efetivos em falta face aos QO definidos pelo governo rondam mais de 5745 militares, superiores ao de uma brigada, pelo que o ex-deputado Ascenso já pode dormir tranquilo. O objetivo de reduzir o Exército está conseguido pelo seu próprio governo que, de há 8 anos a esta parte, sem e com a guerra na Ucrânia, olha para a Defesa com o mesmo desdém com que estoira 3,2 mil milhões na TAP.

Fechar o RI 10? Uma unidade de paraquedistas? E porque não também acabar com os Comandos e os OE? Porque não ficar só com os “soldados de 1,50 m a pintar paredes da porta de armas”? A incongruência do ex-deputado é notável. Perante a falta de efetivos, diante da necessidade de operacionais e especialistas, a solução apontada é aquela que o MDN segue há muito tempo. Porque não recuperar a mística destas forças especiais do Exército? Normalizar foi um dos erros que a “meia reforma que alocou ao CEMGFA novas competências” criou. “As estruturas políticas são hábeis em vencer pelo cansaço” e até o CEMGFA alinhou no processo ao pretender uniformizar o que é diferente. A mística destas forças especiais constrói-se de valores, tradições, símbolos e crenças compartilhados que unem os membros de uma unidade e quando é equilibrada com a ética e os princípios morais, com os chefes militares a incentivarem o pensamento crítico e a tomada de decisões éticas contribuíram para um maior recrutamento e adesão dos jovens.

Sobre a “sindicância pública das contas das Forças Armadas, de cada ramo”, a gargalhada que provocou no 7º piso do MDN deve ter-se ouvido na portaria. É a chamada “tempestade perfeita” que tem como exemplo ministros como João Gomes Cravinho que omite ao MP despesa com obras, que autorizou o negócio uma semana antes de Capitão Ferreira ter celebrado com a DGRDN o contrato de assessoria para a negociação desse mesmo contrato de manutenção dos helicópteros EH-101 ou a ministra Helena Carreiras que em 2022 das receitas previstas nos protocolos para arrendamento acessível apenas cobrou 30% e que escondeu conteúdo da assessoria de cinco dias contratada por €61 mil a esse mesmo ex-secretário de Estado. As contas dos Ramos são fáceis de auditar e internamente os casos de corrupção, que infelizmente acontecem, não passam impunes, ao contrário do que acontece nos muitos relatados nas 13 demissões ministeriais deste governo de António Costa.

Continua

De O apartidário a 27.09.2023 às 14:43

Estamos de acordo quanto à necessidade de uma “nova ambição para fixar no país indústria privada de defesa, entidades com investigação” bem como quanto à urgência de dotar a Marinha com meios que lhe permitam alargar a sua responsabilidade na Zona Económica Exclusiva e mais ainda se a intenção futura é alargar isso à Plataforma Continental bem como equipar a Força Aérea com meios que não sejam apenas os mercados de segunda mão. O melhor exemplo do erro dessa política da “sucata” está nas carruagens dos comboios adquiridos pelo ilustre ex-ministro Pedro Nuno Santos. Também estamos de acordo quanto à necessidade de alargar a “realidade lisboacêntrica da sua atividade” com o recrutamento a ser garantido a partir de territórios vários para que “os militares possam ter vidas noturnas e famílias nas cidades mais próximas desses grandes aquartelamentos”.

Finalmente, mais de acordo estamos quanto à obrigatoriedade de “vencer o amiguismo, vencer o corporativismo, vencer o elitismo, vencer o despesismo, vencer o segregacionismo e vencer o ócio, tarefas ciclópicas que não podem esperar e para as quais precisamos de um poder político que tenha coragem e de chefes militares sem medo… É trabalhoso encontrar pessoas que encaixem no critério, mas não se pode dar como perdida a batalha.” De facto, não é fácil, e se já temos chefes militares sem medo, lamento desiludir, caro ex-deputado, mas não é o meu caro amigo que preenche os requisitos para dar lições e muito menos ser o próximo MDN.

Viseu, 26 de setembro de 2023

Fernando Figueiredo no Observador
https://observador.pt/opiniao/lamento-desiludir-as-fa-nao-estao-bem-tuteladas/

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