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Era Uma Vez Um País Seguro

Terça-feira, 16.01.24

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publicado por O apartidário às 13:05


9 comentários

De O apartidário a 16.01.2024 às 13:26

Notícia de ontem:
Polícia Judiciária detém alegado membro do grupo criminoso PCC após altercação no trânsito

https://executivedigest.sapo.pt/noticias/policia-judiciaria-detem-alegado-membro-do-grupo-criminoso-pcc-apos-altercacao-no-transito/

De O apartidário a 14.02.2024 às 11:27

Suspeito de matar jovem e idosa no Seixal fica em prisão preventiva
Tribunal do Seixal definiu que homem, de 24 anos, suspeito de matar Fábio Veríssimo e Ilda Figueiredo permanece em prisão preventiva até julgamento. Detido terá "praticado outros crimes" com faca.
https://observador.pt/2024/01/19/suspeito-de-matar-jovem-e-idosa-no-seixal-fica-em-prisao-preventiva/

De O apartidário a 14.02.2024 às 11:32

Duplo homicida da Amora internado na Psiquiatria
Cadeia de Monsanto manda recluso perigoso para Hospital de S. Francisco Xavier, onde está medicado e vigiado.
https://www.cmjornal.pt/portugal/detalhe/duplo-homicida-da-amora-internado-na-psiquiatria

De O apartidário a 14.02.2024 às 11:34

Hospital-Prisão de Caxias barra entrada a duplo homicida da Amora
Sindicato da Guarda Prisional diz que não faz sentido “que um recluso esteja a ocupar um quarto no SNS”.
https://www.cmjornal.pt/portugal/detalhe/hospital-prisao-de-caxias-barra-entrada-a-duplo-homicida-da-amora

De O apartidário a 17.01.2024 às 11:17

O País está a ficar perigoso
E o que pensam os partidos sobre a falta de segurança? Nada.

Paulo João Santos
17-01 00:32
Há um problema de segurança pública que o poder político e os partidos de um modo geral teimam em não querer reconhecer. O caso chocante da idosa assassinada numa rua da Amora, ontem, em plena luz do dia, não é um acontecimento isolado, apenas mais uma entre muitas situações de extrema violência a que temos vindo a assistir. Portugal está a ficar perigoso e é necessário agir rapidamente e com determinação para travar esta onda criminosa, sob pena de resvalarmos para situações que nos habituámos a ver noutros países e que nunca julgámos possíveis chegarem cá.

Seria, por isso, interessante saber o que os partidos concorrentes às eleições de 10 de março têm a propor sobre a matéria. Como prevenir, como reprimir. A Saúde, a Educação, a Justiça, a habitação, as reformas, as pensões, os impostos, tudo isso é muito importante, mas a segurança não lhe fica atrás. De que vale tudo o resto se saímos de casa e levamos um tiro ou duas facadas? Às vezes nem é preciso sair, entram pela porta dentro, sequestram, violam, roubam e matam, revelando o mais completo desprezo pela vida humana. Até agora o tema tem sido ignorado, é como se não existisse, o que releva uma de duas coisas: ou os partidos acham que está tudo bem, ou não sabem o que fazer com a criminalidade. Seja por um motivo ou outro, é grave.

https://www.cmjornal.pt/opiniao/editoriais/detalhe/20240116-2300-o-pais-esta-a-ficar-perigoso##utm##

De O apartidário a 22.01.2024 às 18:06



https://www.dn.pt/cultura/foram-os-arabes-muculmanos-que-comecaram-o-trafico-de-escravos-em-grande-escala-10680721.html

"Foram os árabes muçulmanos que começaram o tráfico de escravos em grande escala"
O antropólogo e economista franco-senegalês Tidiane N'Diaye considera que o tráfico de escravos árabo-muçulmano realizado durante quase mil anos ainda não foi reconhecido em toda a dimensão. Falta virar esta página. No link do DN

De O apartidário a 19.01.2024 às 11:30

Querem matar um jornal? Chamem o Estado
O destino do Estado, enquanto proprietário ou financiador directo da comunicação social, é destruir “o quarto poder”.

19 jan. 2024, 00:22 no Observador

Decorre por estes dias em Lisboa um congresso em que, segundo as notícias, os jornalistas são convidados a resolver o seguinte “paradoxo”: a imprensa existe para servir o “interesse público”, mas o “modelo capitalista que sustenta as empresas jornalísticas impõe” o “primado do lucro financeiro”. De facto, o paradoxo que daqui decorre é outro: como é que profissionais que dizem trabalhar para informar o público podem estar, eles próprios, tão pouco informados?

A contradição entre interesse público e lucro privado é, na imprensa como em outras actividades, uma contradição falsa. Empresas financeiramente saudáveis são a maior garantia de independência e desenvolvimento da comunicação social. Se um jornal, rádio ou televisão der lucro, é porque teve a força necessária para atrair leitores, ouvintes e espectadores, e também anunciantes e outros parceiros. Só assim a imprensa pode ser o “quarto poder”. Nenhum poder é poder se estiver falido e dependente.

Mas não é assim que se encara a imprensa em Portugal. Demasiada gente, perante as dificuldades de um grupo de comunicação social, chama logo o Estado. Eis outro paradoxo, se quiserem descobrir paradoxos. Estamos num país onde foi o Estado, depois das nacionalizações de 1975, quem levou ao descrédito e à ruína a grande imprensa do século XX. Lembram-se ou ouviram falar de O Século? O Século foi o mais influente e próspero jornal diário que alguma vez existiu em Portugal. Até ao dia em que passou a ser propriedade do Estado. Ao fim de dois anos, fechava. Como é possível, com esta história, falar da propriedade ou do financiamento públicos como remédio para a comunicação social?

Rui Ramos no Observador

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