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Este País é Um Grande Arraial

Sexta-feira, 07.06.24

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Nuno Rebelo de Sousa vai ser interrogado(e constituído arguido)quando chegar a Portugal no âmbito do caso das gémeas lusobrasileiras, adianta a CNN Portugal.

Daqui https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/filho-do-presidente-da-republica-vai-ser-arguido

 

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publicado por O apartidário às 20:23


12 comentários

De O apartidário a 07.06.2024 às 20:53

Os javalis provocaram cerca de oito milhões de euros de prejuízo nas searas de milho em 2023, indicou hoje a associação dos produtores do setor, exigindo a implementação de um plano de ação.
https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/javalis-provocaram-8-me-de-prejuizo-nas-searas-de-milho

De O apartidário a 18.06.2024 às 11:40

Artigo do Observador 17 Junho (em canal aberto)

O objectivo é apenas justificar a permanência da esquerda no poder, arvorada a herdeira legítima do país e detentora única da legitimidade democrática tornada possível pelo 25 de Abril. Democracia e esquerda equivalem-se. Monta assim um espectáculo, logo ampliado pelos media, que controla completamente, destinado a fornecer um produto simples, vendável e comestível bem embalado numas cores atractivas e promovido como «cultura» e «democracia».

Ora, o que é preciso compreender é que uma parte apreciável da esquerda portuguesa tem vivido da mistificação, do insulto e do mais descarado populismo. Insiste em peças de propaganda sem valor destinadas a obscurecer os destinatários e diminuir o confronto de opiniões. Continua, neste aspecto, fiel a Marx que era useiro e vezeiro na estratégia de começar por achincalhar os seus adversários ideológicos como bem consta dos seus livros de juventude e da sua epistolografia. O objectivo é instituir uma ordem em que ela tem o papel principal, tendencialmente único. Nada de governo moderado, nada de oposições que não sejam por ela controladas, nada de tolerância com os contrários e, sobretudo, nada de portugueses autónomos, independentes e críticos. É que a esquerda nacional não se considera como mais um parceiro legítimo na vida democrática do país. Nada disso. Num assomo quase teológico, considera-se uma espécie de povo eleito com o inerente direito a discriminação legal favorável, subsídio e romaria. E como a maioria da imprensa a apoia, pode mentir e distorcer a verdade à vontade.

É assim que a esquerda nacional julga poder manter a hegemonia cultural que é a única coisa que lhe interesse hoje, numa conjuntura em que a sua tradicional base social de apoio se esboroou completamente porque a sociedade actual nada tem a ver com aquela em que foi nada e criada.

https://observador.pt/opiniao/diminuir-o-adversario/

De O apartidário a 07.06.2024 às 21:01

Associação Nacional Municípios Portugueses preocupada com possível ‘crash’ informático no dia das eleições

https://onovo.sapo.pt/noticias/associacao-nacional-municipios-portugueses-preocupada-com-possivel-crash-informatico-no-dia-das-eleicoes/

De O apartidário a 07.06.2024 às 21:13

O ex-ministro da Economia Manuel Pinho e o ex-presidente do Banco Espírito Santo (BES) Ricardo Salgado foram ontem condenados a penas de 10 anos e de seis anos e três meses de prisão, respetivamente, no julgamento do Caso EDP.
https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/ricardo-salgado-e-manuel-pinho-condenados-no-caso-edp

De O apartidário a 11.06.2024 às 12:27

Desiludam-se os que pensam que esta pode ser uma reviravolta do processo evolutivo do partido que tanto odeiam. O eleitorado do Chega, partido que fez regressar ao mundo dos votantes, eleitores que andavam há muito afastados do processo eleitoral, está muito mais preocupado e atento aos temas nacionais, que os afetam diretamente, do que na Europa longínqua, que poucos sabem para que serve e onde a incompetência reina a olhos vistos"
Daqui https://maisoumenoscoisaetal.blogs.sapo.pt/as-europeias-que-pouco-mudaram-107226

De O apartidário a 12.06.2024 às 08:41

Para se atingirem determinados objectivos e interesses pessoais ou de grupo a qualquer preço, faz-se de tudo a que se possa lançar mão, não importa o mal, o sofrimento e os danos que se provoquem e afectem gravemente as vidas de outras pessoas, na sua honra, na sua vida social, no seu bom nome. Isso não bule uma chispa de culpa na consciência dessa gente inescrupulosa.

Despojadas das antigas bandeiras do proletariado e dos assalariados agrícolas, que se foram extinguindo aos poucos por força da sofisticação da tecnologia e da parafernália de maquinaria agrícola e agro-alimentar do capitalismo, as esquerdas assanhadas, em geral, e as extremas-esquerdas, em especial, não encontraram melhor saída para a sua sobrevivência política, nos países democráticos do chamado Ocidente, do que lançar mão de novos estandartes, um outro tipo de ideologia marxista, mais soft, mas igualmente insidiosa e trapaceira, que não é o que parece ser, e que os seus próceres e seguidores fazem questão de erguer bem alto e proclamar ao mundo como dogma de fé, uma doutrina intocável.
https://observador.pt/opiniao/nao-insistam-em-fazer-de-parvo-o-povo/

De O apartidário a 15.06.2024 às 10:22

A pobreza chique
A imigração não é uma solução, é um paliativo. Não vai à doença, vai aos sintomas. E transforma-se numa doença.

15 jun. 2024, 00:11 Ricardo Calheiros no Observador

Há cerca de 20 anos pensei emigrar para a Austrália. Contactei a embaixada em Lisboa e forneceram-me vários documentos. Neles eu tinha que indicar a minha formação superior, provas da mesma, experiência profissional, nível das línguas que sei falar. Precisava de ter um contrato de trabalho. Dentro das minhas habilitações poderia corresponder às quotas que reflectiam as necessidades da economia Australiana.

Há poucas semanas reparei que o PSD nos ajustes à lei da imigração não quis aplicar quotas, como se quotas significasse algum tipo de discriminação.

Na verdade o mundo chegou a isto. Há quotas do bem e do mal. Os partidos, os comentadores na televisão, nos programas desportivos, em muitas empresas, em Hollywood, não é SÓ pelo mérito que escolhem, mas sim pelo género, pela nacionalidade, pela raça. Ou seja, porque és mulher, africano, asiático, hetero ou homossexual, ou de nacionalidade A, B ou C vou-te fazer o favor de te dar um lugar em nome da tolerância e diversidade.

Isto sim é preconceito. Limitar a escolha de um ser humano, não ao que é capaz, mas mediante o seu órgão genital, orientação sexual, nacionalidade ou cor da pele.

E o mesmo se passa na imigração, com a política da porta aberta, porque há pessoas que procuram uma vida melhor, porque tem de existir igualdade e têm o direito de prosperar. A questão é que este critério não tem em conta as necessidades do país, mas obedece a um projecto político, um pouco à imagem do que acontece nos Estados Unidos dos Democratas ou na Espanha de Sanchez. O projeto político que visa atrair imigrantes menos qualificados, que entram sem contrato de trabalho, muitos deles ilegalmente, sem condições para terem uma vida melhor. Esses serão os novos dependentes, os eternamente agradecidos à esquerda e que irão retribuir eleitoralmente nas próximas gerações permitindo perpetuar no poder quem defende a igualdade, mas anda há décadas a empobrecer e corromper o país.

O argumento é de que vêm aumentar a natalidade. Que vêm contribuir para a segurança social. Que vêm trabalhar em sectores nos quais ninguém quer trabalhar. O remédio está na imigração. Em abrir portas sem critério. Venham eles. Vamos acabar com o SEF e criar a AIMA. Avante camaradas. Et voilà, o descalabro total.
Continua

De O apartidário a 15.06.2024 às 10:23

Na verdade esta solução não é a cura. É um paliativo. Não vai à doença. Vai aos sintomas e transforma-se numa doença onde há choques económicos, culturais, religiosos com visões muito distintas do que é viver em sociedade e democracia.

As questões CHAVE a colocar são estas:

Porque é que após tantos anos Portugal não é um país competitivo, continua na cauda da Europa e é ultrapassado pelos países de leste em produção de riqueza?

Porque é que um terço dos jovens emigra?

Porque é que os jovens que saem das faculdades, não encontram emprego e a saída são call centers, vendas e turismo?

Porque é que em Portugal o ordenado médio está cada vez mais próximo do ordenado mínimo?

Em bom português: porque é que os portugueses têm menos dinheiro no bolso e menos condições para prosperar, ter casa e formar Família?

As questões são estas. E a resposta para isso não é trazer imigrantes. Trazer imigrantes não qualificados é a perpetuação de um modelo que está a destruir o país e a conclusão a que se chegou é de que o Esato, os políticos falharam para com o povo.

Limpar retretes em Portugal não é diferente das retretes na Suíça; estar em fábricas em Portugal não é diferente de uma fábrica na Holanda; ser-se enfermeiro na Irlanda não é diferente de se ser enfermeiro em Portugal; ser-se professor no Luxemburgo é a mesma actividade em Portugal. As pessoas preferiam estar em Portugal, perto da Família, mas a diferença é que aqui recebem esmolas, enquanto nesses países conseguem ter rendimentos, qualidade de vida, prosperar. Já aqui não há acesso à habitação, o sistema nacional de saúde está em ruínas, nas fábricas o trabalho é precário, não há incentivo ao investimento, e a escola pública desrespeita os professores. Lá fora é uma Pobreza Chique onde se pode ter qualidade de vida.

Cá, a solução? Trazer imigrantes que vêm dar resposta, não às necessidades do país, mas disfarçar os erros de um Estado que falhou para com os cidadãos. Entender isto permite-nos respeitar e receber dignamente os imigrantes.
Dizer isto não é racismo, não é xenofobia. É tocar numa ferida que não dá jeito falar pois isto tem um nome quando se aponta o dedo à classe política: Incompetência.
Portugal. É esta a herança que iremos deixar aos nossos filhos?

https://observador.pt/opiniao/a-pobreza-chique/

De O apartidário a 16.06.2024 às 16:28

A rever de outro blog (sobre as supostas contribuições dos imigrantes)
https://barradeferro.blogs.sapo.pt/cama-rota-345012

De O apartidário a 15.06.2024 às 10:35

Eleições europeias: revista de imprensa
Não há nada que chegue ao populismo propagado a partir de institucionais e comunicacionais lugares de virtude, ou à desinformação devidamente referenciada como informação.

15 jun. 2024, 00:18 no Observador

Logo a 6 de Junho, o Nouvel Observateur exibia em capa, sobre um mapa da Europa sombrio com fronteiras rubras, uma hidra de cinco cabeças (Geert Wilders, Viktor Orbán, Marine Le Pen, Giorgia Meloni, Alice Weide), todas elas munidas de olhos maléficos e bocas sinistras; bocas essas de onde talvez só não escorresse um fio de sangue para que os leitores (e os eleitores) não tomassem imediatamente por vampiresca ficção a peça jornalística anunciada: “Extême Droite en Europe: La Menace Intérieure”.

A 13 Junho, perante os resultados, o Nouvel Observateur passaria então a concentrar-se na Frente Popular que se organizava para livrar do mal a França (e a Europa), exibindo em capa uma pluralidade de seres pensantes de rosto humano sob um fundo cor-de-rosa: “Face au RN: La Gauche au Défi du ‘Front Populaire.’” Se dúvidas restassem quanto a certo jornalismo de excelência, isenção e referência, bastava confrontar as capas do Nouvel Observateur de 6 e 13 de Junho.

O inimigo nacionalista
O nacionalismo, eis o inimigo: é a peça retórica dos federalistas e esquerdistas europeus; os que, do centro-direita à extrema-esquerda, continuam a sustentar as utopias kantianas ou pseudo-kantianas da paz perpétua num planeta onde os Estados seriam abolidos e os homens, ou melhor, os seres humanos ou até os seres vivos em geral, seriam iguais, dóceis, desvinculados e prontos a consumir.

No mundo real, lembramos que na descrição dos construtores da União Europeia o objectivo proclamado era “interligar as economias dos Estados Nacionais europeus e submetê-las a regras e controlos comuns, de tal forma que nenhum membro pudesse prosseguir interesses próprios contra outros, sem graves consequências.” Daqui se esperaria uma comunidade de nações de onde, ultrapassadas as rivalidades nacionais e os instintos de dominação, os países pequenos saíssem com mais poder do que teriam por si próprios.

A história da União Europeia tem vindo a mostrar o que havia de utópico nesse almejado apagamento dos interesses nacionais. Na verdade, o que se foi vendo durante muitos anos foram os constantes duelos e confrontações entre os grandes poderes pela hegemonia entre os Estados membros, com o Reino Unido, até ao Brexit, a procurar limitar a influência dos Estados centrais continentais, espicaçando o duelo – e depois o jogo – franco-alemão.

Entretanto, o que emergiu do fracasso desta utopia igualitária integrada foi uma classe dirigente bem instalada no topo e na estrutura média-alta da Comissão que, com a burocracia de Bruxelas, foi discretamente procurando criar um suprapoder sobre os governos eleitos dos Estados-membros. Esta nova estratégia acentuou-se quando os referendos francês e holandês recusaram a famosa Constituição Europeia. Ao mesmo tempo, através dos seus influencers mediáticos, foi querendo convencer-nos de que deveríamos subalternizar as nações e as fronteiras em nome da paz, da democracia e da igualdade entre os Estados.

O estado da “ARTE”
A emissão da cadeia franco-alemã de televisão ARTE na noite das eleições europeias foi elucidativa: o semblante quase fúnebre dos comentadores ao ouvir as notícias dos correspondentes em França e na Alemanha – a vitória do Rassemblement National e a baixa votação da coligação alemã no poder (sociais-democratas + verdes + liberais) –, só se transfigurou quando passaram à análise dos resultados na Polónia. Ali, porque a coligação de centro-esquerda chefiada por Donald Tusk, agora herói democrático, tinha marcado pontos e vencido, pivots e comentadores passaram a irradiar felicidade. E com a felicidade veio também a flexibilidade quanto à verdade: não seria o facto de os abusos de poder de que Tusk acusava o Lei e Justiça se terem repetido e agravado com o seu governo que iria ensombrar aquele feliz nicho em noite eleitoral; e porque não atribuir ao actual governo progressista uma renovação das Forças Armadas Polacas feita ao longo dos anos pelos “iliberais” governos anteriores?
Continua

De O apartidário a 15.06.2024 às 10:36

Nos grandes países – Alemanha, França e Itália – a direita e as direitas nacionalistas e nacionais-conservadoras, separadas, independentes ou coligadas, venceram e ficaram em maioria. Na Alemanha, o primeiro partido foi a aliança da União Democrata Cristã e da União Social Cristã (CDU/CSU), e o segundo, o partido “populista de extrema-direita” Alternativa Para a Alemanha (AFD); em França, o Rassemblement National foi de longe o primeiro partido, com mais do dobro dos liberais de Macron, obrigando o Presidente a convocar eleições antecipadas. E, em Itália, Giorgia Meloni saiu em triunfo com os seus Fratelli d’Italia.

Assim, no Parlamento Europeu, as famílias dos partidos da direita nacional e popular – Conservadores e Reformistas Europeus, com 73 deputados, e Identidade e Democracia, com 58 – cresceram significativamente. Apesar de todos estes partidos e de estes dois grupos terem as suas diferenças, é possível que possam aproximar-se de modo a constituir uma aliança. E além destes, estão ainda os não-inscritos, entre os quais os 17 deputados da AFD e os 11 do Fidesz húngaro.

Todos estes partidos, ditos de “ultra-direita” ou de “extrema-direita”, são nacionalistas e soberanistas; são, por isso, críticos do federalismo e do alargamento de poderes dos órgãos não-eleitos democraticamente da Comissão. No resto divergem, ou seja, uns são mais religiosos e conservadores em costumes, outros mais liberais. E o mesmo quanto à economia.

E há causas, outrora na crista da onda, como a Agenda Verde, que saíram bastante mal destas eleições, com os Verdes a perderem 19 lugares no Parlamento (passando de 71 passa para 52). Os graves prejuízos infligidos aos agricultores europeus, a opacidade de algumas políticas e negócios de sustentabilidade e energias renováveis e os custos da desindustrialização levaram a esta baixa.

Com os comunistas e a extrema-esquerda em vias de desaparecimento, com a crescente consciencialização da influência nas estruturas não eleitas da União de alienadas “vanguardas esclarecidas” e a gradual constatação dos graves danos causados pela investida woke, com o crescimento das direitas nacionalistas e conservadoras nos grandes países europeus e a progressiva transferência de “voto católico” para estas direitas, talvez possamos esperar uma reversão do ciclo pró-globalista e mundialista que resultou do fim da Guerra Fria.

Mas por enquanto, no proselitismo cultural e moral que vai sustentando o resto, ainda não há nada que chegue ao verdadeiro populismo (o propagado a partir dos costumeiros “lugares de virtude”, institucionais ou comunicacionais) nem à verdadeira desinformação (a devidamente referenciada como informação e dispensada de polígrafo).

Jaime Nogueira Pinto no Observador

https://observador.pt/opiniao/eleicoes-europeias-revista-de-imprensa/

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