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Mais Esplendores do CM (continuação da decadência)

Segunda-feira, 25.09.23

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Em outro blog ( no link a seguir) 

 https://clausuras.blogs.sapo.pt/ramalho-ortigao-mais-um-ano-e-de-eca-76113

 

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publicado por O apartidário às 13:20


6 comentários

De Kruzes Kanhoto a 25.09.2023 às 21:25

Destas imagens escolho a das tendas e das rendas. É um problema complicado e, desconfio, sem solução à vista. Por exemplo aqui onde vivo estão a ser comprados edificios por estrangeiros que os alugam à epoca - um mês, dois, seis meses - a preços exorbitantes a outros estrangeiros endinheirados. Fala-se em mil euros mensais! Se isso é mau? Depende, como tudo na vida...

De O apartidário a 25.09.2023 às 21:29

Já tinha ideia, pelas noticias dos últimos tempos, que este é realmente um dos melhores países do mundo para estrangeiros(activos e reformados).

De O apartidário a 26.09.2023 às 09:42

Duas alternativas: ficar aqui a raspar ou raspar-se daqui
As chances de uma criança começar o ano com todos os professores e sem greves é equivalente a ganhar o primeiro prémio de uma raspadinha sem comprar o cartão.

26 set. 2023, 00:19 no Observador

Segundo o estudo encomendado pelo CES a investigadores da Universidade do Minho, há cerca de 100 mil portugueses com problemas de jogo por causa da raspadinha. Dramaticamente, são os pobres os mais prejudicados pelo vício, comprometendo os parcos rendimentos numa aposta que nunca compensa.

Ainda que preocupantes, as conclusões do estudo passaram mais ou menos despercebidas. É que, por uma daquelas pontarias que raramente acontece a quem joga na raspadinha, o estudo foi publicado na mesma semana em que começou o ano lectivo. E se 100 mil agarrados à raspadinha pode parecer muito, não é nada comparado com os milhões de portugueses que, este ano, arriscaram apostar os filhos na escola pública. Somos um povo que não tem medo das probabilidades. Provavelmente, porque não as sabemos calcular.

As chances de uma criança começar o ano com todos os professores e sem greves é equivalente a ganhar o primeiro prémio de uma raspadinha sem comprar o cartão. No primeiro dia de aulas, Lisboa parecia Las Vegas. Pais de olhos brilhantes, com os filhos pelas mãos, entram na escola e dirigem-se à secretaria para os trocarem por fichas. Este é o único jogo de azar em que é o casino que faz bluff: na televisão, vemos o Ministro da Educação a garantir que está tudo a correr bem, mas quando mostra as cartas é só duques. Professores há muito poucos.

José Diogo Quintela no Observador
https://observador.pt/opiniao/duas-alternativas-ficar-aqui-a-raspar-ou-raspar-se-daqui/

De O apartidário a 26.09.2023 às 09:45

We are águas de bacalhau
Apreciam, com muito queixume mas com grande afecto, a estabilidade do sofrível. António Costa sabe isso perfeitamente, e nem tem grande pudor em acenar-lhes com o enjoativo argumento da estabilidade.

26 set. 2023, 00:17 no Observador

Chamemos-lhe Zé. Levanta-se cedo e começa a pagar taxas e impostos de imediato. Quando acende a luz, quando toma banho, quando toma o pequeno-almoço, lá seguem pequenas quantias de IVA, contribuição audiovisual (mesmo sem ligar a televisão) e taxas de saneamento, taxas de resíduos e «taxas adicionais», assim descritas na factura mensal, sem que saiba em concreto o que são. Se tiver o azar de viver longe do sítio onde trabalha, não lhe resta grande alternativa a ter de usar o carro. Comprou-o e pagou imposto de selo. Para ter direito a circular paga imposto único de circulação. Para o fazer andar paga imposto sobre produtos petrolíferos. Por azar dos Távoras, a estrada por onde segue é um campo minado. Se estragar o carro e o levar ao mecânico, paga IVA. Se preferir a auto-estrada, paga a portagem.

Lá segue a sua parcela de rendimento para o Estado, a título de IRS, e para a Segurança Social. Se a empresa onde trabalha tem lucro, paga IRC. Tendo o maior azar de ter lucros tributáveis acima de 1,5 milhões de euros, lá pagará a derrama estadual. Eventualmente, a derrama municipal e mais uma série de tributações autónomas. Seguem quantias obrigatórias para a Segurança Social e para o Fundo de Compensação do Trabalho.

Se for proprietário de uma casa, pagou imposto de selo e IMT para a comprar. Paga IMI para a ter. Se a vender, pagará mais valias em sede de IRS. Se pediu financiamento bancário, ainda pagou mais de imposto de selo sobre o financiamento. Pagou os registos. Se quiser uma certidão actualizada da sua casa paga. Se quiser fazer obras, paga IVA. Se a quiser arrendar, paga IRS sobre os valores das rendas recebidos.

Nuno Gonçalo Poças no Observador
https://observador.pt/opiniao/we-are-aguas-de-bacalhau/

De O apartidário a 26.09.2023 às 09:57

26 set. 2023, 00:14 no Observador

Ascenso Simões, deputado da Nação, verberou há dias (21 de setembro), num longuíssimo artigo intitulado “Lamento desiludir, as FA’s não estão subfinanciadas”, contra as chefias militares, com um conjunto de verdades, meias-verdades e “inverdades” que tornam o artigo falacioso, perigoso e difamatório.

Nessa sua opinião, Ascenso Simões, deputado da Nação, numa pressa inusitada de alijar as responsabilidades do governo, e do seu partido, sobre o estado calamitoso em que se encontram as Forças Armadas, em termos de financiamento, de equipamento e de recursos humanos, tenta transferi-las para as chefias militares (propostas pelo governo e nomeadas pelo Presidente da República), num exercício de retórica baseado em factos, mas misturando a realidade com a fantasia, por forma a que um leitor menos conhecedor do assunto não tenha qualquer dúvida em, erradamente, apontar o dedo acusatório aos Generais e Almirantes, tecendo loas a um governo inepto, que gere um país pior que um merceeiro gere a sua mercearia. Desmonte-se então a falácia, o perigo e a difamação!

Começa Ascenso Simões, deputado da Nação, por afirmar uma verdade:

“Uma das questões mais relevantes da política do Ministério da Defesa é mesmo a remodelação da sua estrutura civil. Porém, para que essa reforma seja feita, é necessário um conhecimento das máquinas administrativas, dos sistemas de gestão públicos, das obrigações de reporte e de permanente sindicância. Convenhamos, temos tido mais governantes conhecedores das teorias de Defesa e Segurança do que gestores de recursos e de redes.
O último ano foi esclarecedor – todos os serviços da administração direta e indireta do Ministério de Defesa terão de ir ao osso para se construir uma nova realidade organizacional e para se confirmarem em novas formas de accountability”.

Lembro, assim, que cabe ao ministro a responsabilidade de conduzir essa reorganização e, após oito anos de governo do PS (parte deles em conjunto com os seus “compagnons de route”), parece não ter sentido essa necessidade. Ascenso Simões, deputado da Nação e, entre 2016 e 2019, coordenador dos deputados socialistas na Comissão Parlamentar de Defesa Nacional, só agora sente essa premência…

No artigo lança de seguida a “certeza” em tons acusatórios:
“O debate público assenta, depois, em duas premissas: as Forças Armadas estão subfinanciadas (1); têm falta de recursos humanos (2). Lamento desiludir, as FA’s não estão subfinanciadas nem têm recursos humanos a menos. Gastam mal o dinheiro e alocam incorretamente as mulheres e os homens ao seu serviço.”

Todo o restante artigo passa por tentar justificar esta acusação.
Começa por afirmar que os meios das Forças Armadas deverão ser de dupla ou tripla utilização (como se não o fossem há muito tempo), ao que acrescento, porque não quádrupla ou quíntupla? No tempo sobrante, poderiam ser utilizados para a sua missão primária, a defesa militar de Portugal (mas isso não deve interessar muito). ----Continua o texto no coment a seguir

Nuno Simões de Melo no Observador
https://observador.pt/opiniao/ascenso-simoes-lamento-desiludir-as-forcas-armadas-estao-subfinanciadas/

De O apartidário a 26.09.2023 às 09:57

Continuação------ Pegando na Lei de Programação Militar e na Lei de Programação das Infraestruturas Militares, que o autor considera dever ser um só diploma, mas estando o seu partido há tantos anos no poder nada fez nesse sentido, levanta um conjunto de questões e lança o anátema, os chefes militares vivem num regime de minifúndio, preocupados em garantir o poder do seu ramo, e numa opulência que se espelha em messes e restaurantes! À fogueira, grito eu!!!
É no Exército que o autor encontra mais ineficiência, quase reduzido a uma estrutura medieval e gerido baseado em egos. Para não correr o risco de ser tão longo em vacuidades e estados de espírito, lembro somente que cabe ao poder político definir o que quer das Forças Armadas. Das missões estabelecidas decorre a organização, o sistema de forças (que inclui os recursos alocados) e o dispositivo (implantação territorial).
Enquanto o poder legislativo (do qual faz parte Ascenso Simões, deputado da Nação) e o poder executivo (nas mãos do PS há oito anos) não souberem ou não quiserem definir essas missões, os senhores Generais e Almirantes continuarão a fazer o melhor que sabem e que podem para garantir o cumprimento das mesmas. Sim, senhor Ascenso Simões, deputado da Nação, lamento desiludi-lo, para as missões atribuídas, para aquilo que se espera dos nossos militares, as Forças Armadas estão subfinanciadas!
A culpa não é dos Generais e dos Almirantes é, pelo menos nos últimos oito anos, do partido a que pertence.
O que coloca as Forças Armadas à beira da inoperância não são as chefias militares, é o socialismo!

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