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Este blog apenas reporta a realidade, sem seguir cartilhas políticas ou ideológicas, nem apoia extremismos de esquerda ou direita.Não toma partido em questões geo-políticas(sem deixar de condenar crimes de Guerra) .
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Notícias de 18 de Janeiro (imagem acima)


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6 comentários
De O apartidário a 01.02.2024 às 14:29
Os agricultores concentrados junto à fronteira do Caia, em Elvas, distrito de Portalegre, ameaçaram hoje levar os protestos até Lisboa caso o Governo não os contacte sobre as reivindicações do setor.
https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/a gricultores-na-fronteira-em-elvas-ameaca m-avancar-para-lisboa
https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/a
De O apartidário a 02.02.2024 às 09:44
Os abandonados
Polícias e agricultores foram mesmo abandonados por um poder político convencido de que os pode e deve dispensar para fazer um admirável mundo novo.
02 fev. 2024, 00:20 no Observador
Foram 20 000 no Porto, segundo os organizadores. Era de facto muita gente, tal como já tinha sido em Lisboa. Mas a manifestação de agentes da PSP e da GNR não foi a única da semana. Houve também os agricultores, a cortar estradas com tractores, como no resto da UE. Há uns tempos, tínhamos tido os professores nas ruas, em massas igualmente impressionantes.
À primeira vista, tudo parece ser questão de rendimentos. Os agentes da PSP e da GNR exigem o mesmo suplemento remuneratório atribuído à PJ. Os professores reclamavam tempo de serviço. Os agricultores reagem aos cortes de subsídios e aos constrangimentos decididos pela UE.
Mas quando os manifestantes são ouvidos ou escrevem nas redes sociais, percebemos que o rendimento não é a única queixa. Há as “condições de trabalho” (por exemplo, esquadras de polícia degradadas). Há, acima de tudo, a prepotência e o menosprezo de que se sentem alvo, como os agricultores, submetidos a uma burocracia que decide o que podem ou não produzir. O que temos aqui são “classes” que sentem que os poderes estabelecidos os estão a rebaixar. Daí a t-shirt dos polícias: “abandonados”.
Rui Ramos no Observador
https://observador.pt/opiniao/os-abando nados/
Polícias e agricultores foram mesmo abandonados por um poder político convencido de que os pode e deve dispensar para fazer um admirável mundo novo.
02 fev. 2024, 00:20 no Observador
Foram 20 000 no Porto, segundo os organizadores. Era de facto muita gente, tal como já tinha sido em Lisboa. Mas a manifestação de agentes da PSP e da GNR não foi a única da semana. Houve também os agricultores, a cortar estradas com tractores, como no resto da UE. Há uns tempos, tínhamos tido os professores nas ruas, em massas igualmente impressionantes.
À primeira vista, tudo parece ser questão de rendimentos. Os agentes da PSP e da GNR exigem o mesmo suplemento remuneratório atribuído à PJ. Os professores reclamavam tempo de serviço. Os agricultores reagem aos cortes de subsídios e aos constrangimentos decididos pela UE.
Mas quando os manifestantes são ouvidos ou escrevem nas redes sociais, percebemos que o rendimento não é a única queixa. Há as “condições de trabalho” (por exemplo, esquadras de polícia degradadas). Há, acima de tudo, a prepotência e o menosprezo de que se sentem alvo, como os agricultores, submetidos a uma burocracia que decide o que podem ou não produzir. O que temos aqui são “classes” que sentem que os poderes estabelecidos os estão a rebaixar. Daí a t-shirt dos polícias: “abandonados”.
Rui Ramos no Observador
https://observador.pt/opiniao/os-abando
De O apartidário a 04.02.2024 às 17:44
Depois dos jogos cancelados(incluindo o Famalicão-Sporting) o braço de ferro continua entre o movimento de polícias e o Governo.
"Tirámos o ópio do povo": GNR denuncia pressão para que o Vizela-Vitória SC fosse realizado
https://desporto.sapo.pt/futebol/primei ra-liga/artigos/tiramos-o-opio-do-povo-g nr-denuncia-pressao-para-que-o-vizela-vi toria-sc-fosse-realizado
"Tirámos o ópio do povo": GNR denuncia pressão para que o Vizela-Vitória SC fosse realizado
https://desporto.sapo.pt/futebol/primei
De O apartidário a 04.02.2024 às 17:52
José Luís Carneiro, ministro da Administração Interna, assegurou, este domingo, que as restantes partidas marcadas para hoje vão ser realizadas(entretanto, já depois desta declaração foi cancelado outro jogo da segunda Liga) , depois de nesta manhã ter sido adiado o Leixões-Nacional, da II Liga, e, no sábado, o Famalicão-Sporting. (Também do sapo actualidade)
De O apartidário a 02.02.2024 às 09:51
A penosa decisão do Zé
A abstenção consciente é a afirmação de que são todos demasiado maus. Esta não deixa de ser uma opção difícil pois pode beneficiar o PS.
02 fev. 2024, 00:16
https://observador.pt/opiniao/a-pen osa-decisao-do-ze/
A abstenção consciente é a afirmação de que são todos demasiado maus. Esta não deixa de ser uma opção difícil pois pode beneficiar o PS.
02 fev. 2024, 00:16
https://observador.pt/opiniao/a-pen
De O apartidário a 02.02.2024 às 10:06
Dentro do circo montado pelo Partido Socialista (PS), uma variedade de performances artísticas ocupa o centro do palco mediático, todas orquestradas com um objetivo comum: captar a atenção e influenciar a perceção do público. Independentemente da especialidade circense aplicada, a capacidade de executar uma ginástica mental sofisticada é essencial.
Para os contorcionistas da verdade, esta ginástica envolve um exercício contínuo de negação e reinterpretação. Devendo constantemente ajustar a sua postura para se alinhar com a versão dos fatos mais conveniente, ignorando deliberadamente qualquer indicador negativo da governação socialista. Enquanto simultaneamente, dobra e estica qualquer indicador positivo, por mais isolado ou insignificante que seja, para conseguir sustentar a ilusão de que, apesar de todas as falhas passadas, o PS é a única esperança para um futuro melhor.
Por outro lado, os equilibristas, com a sua habilidade de caminhar sobre a fina linha da lógica, devem manter um equilíbrio precário entre o reconhecimento tácito das falhas do passado e a promessa otimista de um futuro diferente sob o governo do mesmo partido. Giram e balançam sobre o fio da coerência, desviando a atenção do público das contradições, ousando mesmo proclamar que somente aqueles que estiveram no poder nos últimos 8 anos podem efetivamente corrigir os erros que ocorreram sob o seu mandato.
Os mestres da ilusão, por sua vez, quando surge um problema no país, tentam esconder que o PS governou nos últimos anos. Se o seu truque de ilusionismo político for desmascarado, recorrem a um truque diferente: admitem a existência do problema, mas classificam-no como 'estrutural', profundamente enraizado e cuja origem se perde na névoa do passado. Assim, a responsabilidade é habilmente deslocada para figuras do passado, sendo a favorita Pedro Passos Coelho, evitando assumir a culpa por qualquer problema do presente e do passado.
Incrivelmente, no meio deste espetáculo político que desafia a lógica, destacou-se recentemente a figura do ex-deputado Ricardo Gonçalves, que emergiu como única voz da razão nas últimas cortes do PS. É irónico notar que o mesmo Ricardo Gonçalves foi rotulado, num famoso debate na Comissão de Saúde, como um 'palhaço’. No entanto, parece ter sido o único que não recorreu a truques ou malabarismos retóricos, confrontando de frente o partido com os problemas que a maioria dos portugueses não pode simplesmente ignorar.
Apesar de bem montada, a estratégia de comunicação do PS, quando confrontada com uma pergunta incisiva de qualquer jornalista, revela-se frágil. Depois de 8 anos de governação, esta narrativa, mesmo que carregada de artifícios, dificilmente se manterá de pé em qualquer debate. Será difícil imaginar Pedro Nuno Santos, ganhar um debate contra qualquer adversário minimamente bem preparado. Não que isso interesse muito, para uma parte do eleitorado, o seu voto já está cativo pelo medo.
Todo este circo político montado é um ato de prestidigitação intelectual, onde atores com habilidades excecionais não aplicam seus talentos para resolver problemas ou implementar reformas, mas sim para sustentar um ciclo de poder estagnado, com a expectativa de que, desta vez, os resultados serão diferentes. Sob a direção discreta de um mestre de cerimónias, estes atores continuam a executar os seus truques sabendo que têm por baixo uma rede de segurança robusta – não de cordas, mas de fazedores de opinião influentes, que tecem uma malha de narrativas favoráveis, mantendo um centro político enviesado. Esta rede de apoio mediático e de apparatchiks nas redes sociais garante que, mesmo que o sistema político oscile para os Sociais Democratas da direita, isso será apenas um pequeno intervalo até ao próximo ciclo de governação socialista. Um circo que continuará enquanto a ilusão durar.
Duarte Zarco no Ionline
https://ionline.sapo.pt/artigo/8104 49/a-arte-da-ilusao-o-circo-politico-do-p s?seccao=Opiniao_i
Para os contorcionistas da verdade, esta ginástica envolve um exercício contínuo de negação e reinterpretação. Devendo constantemente ajustar a sua postura para se alinhar com a versão dos fatos mais conveniente, ignorando deliberadamente qualquer indicador negativo da governação socialista. Enquanto simultaneamente, dobra e estica qualquer indicador positivo, por mais isolado ou insignificante que seja, para conseguir sustentar a ilusão de que, apesar de todas as falhas passadas, o PS é a única esperança para um futuro melhor.
Por outro lado, os equilibristas, com a sua habilidade de caminhar sobre a fina linha da lógica, devem manter um equilíbrio precário entre o reconhecimento tácito das falhas do passado e a promessa otimista de um futuro diferente sob o governo do mesmo partido. Giram e balançam sobre o fio da coerência, desviando a atenção do público das contradições, ousando mesmo proclamar que somente aqueles que estiveram no poder nos últimos 8 anos podem efetivamente corrigir os erros que ocorreram sob o seu mandato.
Os mestres da ilusão, por sua vez, quando surge um problema no país, tentam esconder que o PS governou nos últimos anos. Se o seu truque de ilusionismo político for desmascarado, recorrem a um truque diferente: admitem a existência do problema, mas classificam-no como 'estrutural', profundamente enraizado e cuja origem se perde na névoa do passado. Assim, a responsabilidade é habilmente deslocada para figuras do passado, sendo a favorita Pedro Passos Coelho, evitando assumir a culpa por qualquer problema do presente e do passado.
Incrivelmente, no meio deste espetáculo político que desafia a lógica, destacou-se recentemente a figura do ex-deputado Ricardo Gonçalves, que emergiu como única voz da razão nas últimas cortes do PS. É irónico notar que o mesmo Ricardo Gonçalves foi rotulado, num famoso debate na Comissão de Saúde, como um 'palhaço’. No entanto, parece ter sido o único que não recorreu a truques ou malabarismos retóricos, confrontando de frente o partido com os problemas que a maioria dos portugueses não pode simplesmente ignorar.
Apesar de bem montada, a estratégia de comunicação do PS, quando confrontada com uma pergunta incisiva de qualquer jornalista, revela-se frágil. Depois de 8 anos de governação, esta narrativa, mesmo que carregada de artifícios, dificilmente se manterá de pé em qualquer debate. Será difícil imaginar Pedro Nuno Santos, ganhar um debate contra qualquer adversário minimamente bem preparado. Não que isso interesse muito, para uma parte do eleitorado, o seu voto já está cativo pelo medo.
Todo este circo político montado é um ato de prestidigitação intelectual, onde atores com habilidades excecionais não aplicam seus talentos para resolver problemas ou implementar reformas, mas sim para sustentar um ciclo de poder estagnado, com a expectativa de que, desta vez, os resultados serão diferentes. Sob a direção discreta de um mestre de cerimónias, estes atores continuam a executar os seus truques sabendo que têm por baixo uma rede de segurança robusta – não de cordas, mas de fazedores de opinião influentes, que tecem uma malha de narrativas favoráveis, mantendo um centro político enviesado. Esta rede de apoio mediático e de apparatchiks nas redes sociais garante que, mesmo que o sistema político oscile para os Sociais Democratas da direita, isso será apenas um pequeno intervalo até ao próximo ciclo de governação socialista. Um circo que continuará enquanto a ilusão durar.
Duarte Zarco no Ionline
https://ionline.sapo.pt/artigo/8104