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Este blog apenas reporta a realidade, sem seguir cartilhas políticas ou ideológicas, nem apoia extremismos de esquerda ou direita.Não toma partido em questões geo-políticas(sem deixar de condenar crimes de Guerra) .
Mais Notícias do País Real (o estado a que chegámos)
Domingo, 26.05.24
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17 comentários
De O apartidário a 27.05.2024 às 08:18
Os bombeiros de Mourão foram apedrejados no sábado à tarde quando se deslocavam para combater um incêndio rural junto ao bairro Luís de Camões, naquela vila do distrito de Évora.
O comandante da corporação revelou este domingo que a GNR foi chamada ao local, tendo sido detido um homem e outros dois identificados, todos residentes naquele bairro.
https://ionline.sapo.pt/2024/05/26/mour ao-bombeiros-apedrejados-a-caminho-de-co mbate-a-incendio/
O comandante da corporação revelou este domingo que a GNR foi chamada ao local, tendo sido detido um homem e outros dois identificados, todos residentes naquele bairro.
https://ionline.sapo.pt/2024/05/26/mour
De O apartidário a 02.06.2024 às 11:35
Uma pessoa morreu esfaqueada e quatro ficaram feridas hoje de madrugada em Fátima, após uma discussão na via pública entre um grupo de pessoas, disseram à agência Lusa fontes da Proteção Civil e da GNR.
https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/u m-morto-e-quatro-feridos-apos-discussao-n a-via-publica-em-fatima
https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/u
De Ricardo a 02.06.2024 às 11:51
Um dos países mais seguros do mundo diziam eles (os desgovernantes anteriores ) ainda há pouco tempo.
De O apartidário a 02.06.2024 às 20:22
Artigo do Observador 26-05-24 por José Bourdain
"Trabalho com muitos imigrantes há décadas, sobretudo de África e Brasil. Falo frequentemente com estes meus colegas sobre estes temas, bem como com outros imigrantes amigos e conhecidos e eles próprios não querem uma imigração descontrolada nem suportar quem não quer trabalhar, ou mesmo, quem vem para viver do crime. A explicação é simples: se procuraram Portugal para trabalhar e viver em paz, não querem de modo algum vir a ter os mesmos problemas que os levaram a deixar os seus países. Muitos destes colegas, amigos e conhecidos, portugueses e imigrantes, chegam ao final do mês e os seus salários não dão para pagar as contas. Comparam-se com muitas pessoas que vivem de subsídios e que vivem melhor que eles, pois não têm nem casa para pagar nem muitas outras despesas porque tudo é oferecido. É isto justo?
Há poucos dias Rui Ramos, no Observador, referiu: “A esquerda substituiu a “classe operária” pelos imigrantes e pelas minorias, que agora lhe servem de instrumentos na luta contra o capitalismo”. À data em que escrevo este artigo, escreve mais um brilhante artigo sobre a notícia falsa a que a comunicação social em geral deu cobertura sobre o linchamento de uma criança Nepalesa. Aquilo que assistimos por parte da comunicação social é que além de dar cobertura a notícias falsas, cada vez que um imigrante comete um crime a notícia é “um homem cometeu um crime”. Se alguém que não é branco é vítima de violência, para a comunicação social é “ataque racista”. Acresce que a comunicação social dá cobertura aos objectivos da extrema-esquerda (BE, PCP, LIVRE e PAN e, infelizmente, uma parte significativa do PS), a qual procura destruir os pilares bases da sociedade, em concreto da família, com todas estas questões da ideologia de género e a tentativa de lavagem ao cérebro das pessoas, nomeadamente das crianças e adolescentes, o que considero gravíssimo e há que, urgentemente, pôr cobro a isto. E como diz (e bem) também Rui Ramos (e que define estes objectivos da extrema-esquerda) é que “Os problemas sociais só lhe importam na medida em que os possa transformar em princípios de guerra civil”.
Portugal tem recebido imigrantes cuja cultura é semelhante à nossa e a integração tem corrido bem. Agora, começamos a receber pessoas cuja cultura nada tem que ver com a nossa, nomeadamente a forma como olham e tratam as mulheres, entre tantas outras diferenças que rejeitamos. É uma imigração muito diferente e há que assumir que não só nenhum país aguenta tanta imigração, como aguenta ainda menos imigração de culturas opostas à nossa.
Importa ainda referir que a comunicação social e os comentadores em geral vivem numa bolha e fora da realidade. Esquecem-se que hoje à uma internet vasta e rápida e redes sociais que espalham vídeos (reais) de imigrantes que afirmam coisas do género “vamos invadir, conquistar e islamizar a Europa”, entre outros mimos do género. E depois ficam todos espantados com os resultados na noite das eleições. Recomendo que “acordem”, falem verdade, não mintam e vão para as ruas conhecer o país real."
Artigo completo aqui https://observador.pt/opiniao/3-pergunt as-sobre-imigracao-sem-abrigo-e-discrimi nacao-entre-portugueses/
"Trabalho com muitos imigrantes há décadas, sobretudo de África e Brasil. Falo frequentemente com estes meus colegas sobre estes temas, bem como com outros imigrantes amigos e conhecidos e eles próprios não querem uma imigração descontrolada nem suportar quem não quer trabalhar, ou mesmo, quem vem para viver do crime. A explicação é simples: se procuraram Portugal para trabalhar e viver em paz, não querem de modo algum vir a ter os mesmos problemas que os levaram a deixar os seus países. Muitos destes colegas, amigos e conhecidos, portugueses e imigrantes, chegam ao final do mês e os seus salários não dão para pagar as contas. Comparam-se com muitas pessoas que vivem de subsídios e que vivem melhor que eles, pois não têm nem casa para pagar nem muitas outras despesas porque tudo é oferecido. É isto justo?
Há poucos dias Rui Ramos, no Observador, referiu: “A esquerda substituiu a “classe operária” pelos imigrantes e pelas minorias, que agora lhe servem de instrumentos na luta contra o capitalismo”. À data em que escrevo este artigo, escreve mais um brilhante artigo sobre a notícia falsa a que a comunicação social em geral deu cobertura sobre o linchamento de uma criança Nepalesa. Aquilo que assistimos por parte da comunicação social é que além de dar cobertura a notícias falsas, cada vez que um imigrante comete um crime a notícia é “um homem cometeu um crime”. Se alguém que não é branco é vítima de violência, para a comunicação social é “ataque racista”. Acresce que a comunicação social dá cobertura aos objectivos da extrema-esquerda (BE, PCP, LIVRE e PAN e, infelizmente, uma parte significativa do PS), a qual procura destruir os pilares bases da sociedade, em concreto da família, com todas estas questões da ideologia de género e a tentativa de lavagem ao cérebro das pessoas, nomeadamente das crianças e adolescentes, o que considero gravíssimo e há que, urgentemente, pôr cobro a isto. E como diz (e bem) também Rui Ramos (e que define estes objectivos da extrema-esquerda) é que “Os problemas sociais só lhe importam na medida em que os possa transformar em princípios de guerra civil”.
Portugal tem recebido imigrantes cuja cultura é semelhante à nossa e a integração tem corrido bem. Agora, começamos a receber pessoas cuja cultura nada tem que ver com a nossa, nomeadamente a forma como olham e tratam as mulheres, entre tantas outras diferenças que rejeitamos. É uma imigração muito diferente e há que assumir que não só nenhum país aguenta tanta imigração, como aguenta ainda menos imigração de culturas opostas à nossa.
Importa ainda referir que a comunicação social e os comentadores em geral vivem numa bolha e fora da realidade. Esquecem-se que hoje à uma internet vasta e rápida e redes sociais que espalham vídeos (reais) de imigrantes que afirmam coisas do género “vamos invadir, conquistar e islamizar a Europa”, entre outros mimos do género. E depois ficam todos espantados com os resultados na noite das eleições. Recomendo que “acordem”, falem verdade, não mintam e vão para as ruas conhecer o país real."
Artigo completo aqui https://observador.pt/opiniao/3-pergunt
De O apartidário a 06.06.2024 às 16:42
A rever de outro blog
https://maisoumenoscoisaetal.blogs.s apo.pt/nem-mais-um-imigrante-ilegal-1066 32
https://maisoumenoscoisaetal.blogs.s
De O apartidário a 07.06.2024 às 14:29
O Presidente de Timor-Leste, José Ramos-Horta, pediu hoje desculpa aos portugueses pelos incidentes registados em Fátima, que provocaram um morto, e pediu que a justiça "seja dura" com os responsáveis pelo homicídio.
https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/p r-timorense-pede-justica-dura-para-respo nsaveis-por-homicidio-em-fatima
https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/p
De O apartidário a 27.05.2024 às 08:30
De O apartidário a 28.05.2024 às 08:49
A imigração está tornar-se no tema que mais divide os europeus e que mais pode determinar quem vence nas eleições europeias. Até ao ponto de ameaçar o futuro da democracia e do modo de vida na Europa?
https://observador.pt/2024/05/28/a-imig racao-e-uma-ameaca-a-democracia-europeia-l igue-910024185-e-entre-em-direto-no-cont ra-corrente/
https://observador.pt/2024/05/28/a-imig
De O apartidário a 28.05.2024 às 21:21
Mais uma vez parece que o perigo é a dita extrema direita(se acreditarmos,é claro, no relatório a seguir referido)
Portugal registou em 2023 um agravamento da ameaça ligada aos extremismos políticos, sobretudo de extrema-direita, com a retoma da atividade de organizações neonazis e identitárias, indica o Relatório Anual de Segurança Interna (RASI).
https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/s eguranca-ameaca-ligada-a-extrema-direita-a umenta-em-portugal-em-2023
Portugal registou em 2023 um agravamento da ameaça ligada aos extremismos políticos, sobretudo de extrema-direita, com a retoma da atividade de organizações neonazis e identitárias, indica o Relatório Anual de Segurança Interna (RASI).
https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/s
De O apartidário a 30.05.2024 às 14:55
Relatório Anual de Segurança Interna esconde nacionalidades de criminosos
https://sol.sapo.pt/2024/05/30/criminal idade-esconde-nacionalidades/
https://sol.sapo.pt/2024/05/30/criminal
De O apartidário a 01.06.2024 às 09:33
O ministro da Presidência prometeu hoje que o Plano de Ação para as Migrações que vai ser apresentado na segunda-feira contempla regras mais apertadas, uma estratégia para atrair quadros qualificados e um tratamento diferenciado para os lusófonos.
https://executivedigest.sapo.pt/noticia s/plano-para-migracoes-tera-regras-mais-a pertadas-e-tratamento-diferente-para-lus ofonos/
https://executivedigest.sapo.pt/noticia
De O apartidário a 01.06.2024 às 09:37
Numa entrevista ao Diário de Notícias e TSF, António Leitão Amaro criticou a atual lei de estrangeiros, que permite a regularização em Portugal de quem chega com visto de turista, através da manifestação de interesse, uma medida de 2017 que criou “um problema sério, independentemente da sua benevolência”, pelo acréscimo de imigrantes sem visto de trabalho no país.
“A política migratória é dos grandes falhanços do Governo anterior” e “das heranças mais pesadas que recebemos”, afirmou, criticando as “opções erradas de leis e regras de entrada e de regularização em Portugal, mas também pelo colapso das instituições, resultado das escolhas e do processo de extinção do SEF (Serviço de Estrangeiros e Fronteiras).
O SEF e o Alto Comissariado para as Migrações (ACM) foram extintos em outubro de 2023, dando lugar à recém-criada Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA).
“A política migratória é dos grandes falhanços do Governo anterior” e “das heranças mais pesadas que recebemos”, afirmou, criticando as “opções erradas de leis e regras de entrada e de regularização em Portugal, mas também pelo colapso das instituições, resultado das escolhas e do processo de extinção do SEF (Serviço de Estrangeiros e Fronteiras).
O SEF e o Alto Comissariado para as Migrações (ACM) foram extintos em outubro de 2023, dando lugar à recém-criada Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA).
De O apartidário a 27.05.2024 às 08:48
Entre o “governo” do Parlamento… e a imigração desgovernada
António Costa especializou-se, durante seis anos de governo, em “empurrar os problemas com a barriga”, e, no caso da imigração por maioria de razão, para não arriscar ser “mal amado“ pelas esquerdas.
27 mai. 2024, 00:16 no Observador
Felizmente, nem o país é dominado por sentimentos racistas e xenófobos, como se pretende generalizar, nem os “discursos de ódio” andam por aí a solta, a por em perigo os imigrantes que escolheram Portugal para trabalhar e viver.
A imigração clandestina, que tem assolado a Europa, Portugal incluído – e foi muito responsável pelo “Brexit” -, desnudou muita cobardia política e vontade de conquistar votos, sacrificando a coerência e a ética.
É um sério problema que se coloca ao Ocidente e às democracias liberais, se não forem tomadas medidas adequadas, tanto de contenção como de integração efectiva. Mas não são esses procedimentos que interessam aos objectivos dos extremistas, que encontram nas comunidades de imigrantes uma via instrumental para adubar as suas ambições.
Em vésperas de Jogos Olímpicos, foi notícia há dias a operação desencadeada pela polícia francesa, ao desmantelar um acampamento improvisado de imigrantes, perto do rio Sena, entre vários outros espalhados pela região parisiense.
Sem receber as Olimpíadas, mas já com problemas de acolhimento de imigrantes, também foi notícia, ultimamente, o acampamento montado à volta da igreja dos Anjos, em Lisboa, uma réplica, em escala muito menor, daquilo que aflige as autoridades francesas.
Por isso, não admira que o presidente do município, que já observou presencialmente, enquanto comissário europeu, os dilemas que a imigração descontrolada coloca em várias capitais da União, tenha tomado a iniciativa de confrontar o governo e o Presidente da República com o problema dos sem-abrigo, que se tem avolumado na capital e não só.
Os acampamentos à beira do Sena ou junto à igreja dos Anjos e na gare do Oriente, são um sinal daquilo que não deveria acontecer, e reflectem apenas a face mais visível da uma “invasão” desregulada, explorada por redes de traficantes, que conhecem bem a atracção exercida pela Europa sobre populações indefesas, deserdadas da fortuna, oriundas de países amiúde sujeitos a regimes totalitários e fora dos noticiários das televisões e das redes sociais.
A chamada “política de portas escancaradas”, que as esquerdas cultivam no velho continente, constitui, simultaneamente, um revés para as políticas de integração e um sério desafio, com preocupante dimensão humanitária e sem solução à vista.
Portugal precisa da imigração para compensar a escassez de mão de obra e o seu défice demográfico (um quarto dos bebés nascidos em maternidades portuguesas são já de mães estrangeiras), mas deve acautelar, também, que esses imigrantes não sejam vítimas de redes clandestinas ou de instrumentalização por parte de organizações radicais.
Ora, o certo é que se contam por milhares, os imigrantes que querem resolver a sua legalização – há quem espere mais de um ano para conseguir um cartão de residência –, e desesperam perante a incapacidade da AIMA, sucessora do antigo SEF, extinto pelo anterior governo socialista.
Carlos Moedas diz-se envergonhado por o país “não ter política de imigração”. E tem razão.
António Costa especializou-se, durante seis anos de governo, em “empurrar os problemas com a barriga”, e, no caso da imigração por maioria de razão, para não arriscar ser “mal amado“ pelas esquerdas.
As consequências estão à vista e percebe-se que Moedas, autarca com a incumbência de gerir a capital e a obrigação de conhecer as suas zonas de sombra, tenha ficado alarmado com aquilo que viu ou que lhe constou.
É que para além do acampamento dos Anjos há casas apinhadas de gente, a viver em condições deploráveis, quer na zona limítrofe do Martim Moniz, quer noutros pontos da cidade, já fora do perímetro e da jurisdição da freguesia de Arroios, uma das mais sacrificadas.
E acaba a pedir-se a este governo que decida em contrarrelógio o que ficou “a marinar” tempo demais no “jogo de empurra” de anteriores executivos.
Continua
António Costa especializou-se, durante seis anos de governo, em “empurrar os problemas com a barriga”, e, no caso da imigração por maioria de razão, para não arriscar ser “mal amado“ pelas esquerdas.
27 mai. 2024, 00:16 no Observador
Felizmente, nem o país é dominado por sentimentos racistas e xenófobos, como se pretende generalizar, nem os “discursos de ódio” andam por aí a solta, a por em perigo os imigrantes que escolheram Portugal para trabalhar e viver.
A imigração clandestina, que tem assolado a Europa, Portugal incluído – e foi muito responsável pelo “Brexit” -, desnudou muita cobardia política e vontade de conquistar votos, sacrificando a coerência e a ética.
É um sério problema que se coloca ao Ocidente e às democracias liberais, se não forem tomadas medidas adequadas, tanto de contenção como de integração efectiva. Mas não são esses procedimentos que interessam aos objectivos dos extremistas, que encontram nas comunidades de imigrantes uma via instrumental para adubar as suas ambições.
Em vésperas de Jogos Olímpicos, foi notícia há dias a operação desencadeada pela polícia francesa, ao desmantelar um acampamento improvisado de imigrantes, perto do rio Sena, entre vários outros espalhados pela região parisiense.
Sem receber as Olimpíadas, mas já com problemas de acolhimento de imigrantes, também foi notícia, ultimamente, o acampamento montado à volta da igreja dos Anjos, em Lisboa, uma réplica, em escala muito menor, daquilo que aflige as autoridades francesas.
Por isso, não admira que o presidente do município, que já observou presencialmente, enquanto comissário europeu, os dilemas que a imigração descontrolada coloca em várias capitais da União, tenha tomado a iniciativa de confrontar o governo e o Presidente da República com o problema dos sem-abrigo, que se tem avolumado na capital e não só.
Os acampamentos à beira do Sena ou junto à igreja dos Anjos e na gare do Oriente, são um sinal daquilo que não deveria acontecer, e reflectem apenas a face mais visível da uma “invasão” desregulada, explorada por redes de traficantes, que conhecem bem a atracção exercida pela Europa sobre populações indefesas, deserdadas da fortuna, oriundas de países amiúde sujeitos a regimes totalitários e fora dos noticiários das televisões e das redes sociais.
A chamada “política de portas escancaradas”, que as esquerdas cultivam no velho continente, constitui, simultaneamente, um revés para as políticas de integração e um sério desafio, com preocupante dimensão humanitária e sem solução à vista.
Portugal precisa da imigração para compensar a escassez de mão de obra e o seu défice demográfico (um quarto dos bebés nascidos em maternidades portuguesas são já de mães estrangeiras), mas deve acautelar, também, que esses imigrantes não sejam vítimas de redes clandestinas ou de instrumentalização por parte de organizações radicais.
Ora, o certo é que se contam por milhares, os imigrantes que querem resolver a sua legalização – há quem espere mais de um ano para conseguir um cartão de residência –, e desesperam perante a incapacidade da AIMA, sucessora do antigo SEF, extinto pelo anterior governo socialista.
Carlos Moedas diz-se envergonhado por o país “não ter política de imigração”. E tem razão.
António Costa especializou-se, durante seis anos de governo, em “empurrar os problemas com a barriga”, e, no caso da imigração por maioria de razão, para não arriscar ser “mal amado“ pelas esquerdas.
As consequências estão à vista e percebe-se que Moedas, autarca com a incumbência de gerir a capital e a obrigação de conhecer as suas zonas de sombra, tenha ficado alarmado com aquilo que viu ou que lhe constou.
É que para além do acampamento dos Anjos há casas apinhadas de gente, a viver em condições deploráveis, quer na zona limítrofe do Martim Moniz, quer noutros pontos da cidade, já fora do perímetro e da jurisdição da freguesia de Arroios, uma das mais sacrificadas.
E acaba a pedir-se a este governo que decida em contrarrelógio o que ficou “a marinar” tempo demais no “jogo de empurra” de anteriores executivos.
Continua
De O apartidário a 27.05.2024 às 08:49
De acordo com elementos da Pordata, verificou-se no final do ano passado que o número de imigrantes quase duplicou numa década, e só em 2023 entraram no pais, cerca de 118 mil, um recorde desde que há registos.
A população estrangeira residente já se aproxima da fasquia de um milhão de pessoas, sendo um terço de brasileiros.
Quase um terço, também, da comunidade imigrante, vive em situação de pobreza ou de exclusão social, um retrato inquietante e socialmente explosivo, se essa tendência não for invertida, com realismo, e sem continuar a varrer o problema “para debaixo do tapete”.
Recorde-se que já em março do ano passado, houve especialistas em imigração, que se mostravam críticos com o rumo das coisas, em vésperas da substituição do SEF pela AIMA, ainda na vigência do governo socialista.
Num debate promovido pelo DN/Observatório de Segurança, dizia na altura Ana Rita Gil, doutorada em Direitos Fundamentais de imigração, que “Portugal não sabe quantos imigrantes estão no país, não sabe em que condições vivem. Está a dizer às redes, temos aqui um negócio espectacular para vocês“.
E apontava que temos uma regularização que “vai totalmente contra a orientação da União Europeia”, o que “já é uma política de imigração que considero irresponsável”.
Vale a pena citar, também, outra especialista, Susana Amador, que foi consultora jurídica do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, e que identificou o problema, comum a outros países, como “o crime parasitário“, onde as “redes se aproveitam desta vulnerabilidade, a que temos de estar particularmente atentos”.
Há muito, portanto, que o diagnóstico estava feito e se antevia a “enxurrada” de imigrantes, frequentemente indocumentados, sendo o ex-governo socialista objectivamente responsável pela degradação das condições de acolhimento e regularização dessa nova vaga, em boa parte devido à trapalhada que se seguiu à extinção do SEF, que colocou 400 mil processos em fila de espera.
Neste contexto, percebe-se o desassossego do presidente do Município. Mas os problemas dos imigrantes que chegam “a salto”, contornando as vias legais, sem contrato de trabalho nem morada certa, tenderá a agravar-se, impulsionado, também, pela necessidade de mão de obra sazonal na agricultura.
Prometeu o actual governo “corrigir a grande asneira que o Governo anterior fez, incluindo a forma como extinguiu o SEF e mudou as regras“, e que vai rever o modelo institucional de gestão da entrada de imigrantes. Foi Leitão Amaro quem o disse. Veremos.
Para lá da euforia do turismo e dos sucessivos recordes de visitantes estrangeiros, há outro país que vive abaixo dos mínimos. Conviria que não fosse ignorado.
Dinis de Abreu no Observador
https://observador.pt/opiniao/entre-o-g overno-do-parlamento-e-a-imigracao-desgo vernada/
A população estrangeira residente já se aproxima da fasquia de um milhão de pessoas, sendo um terço de brasileiros.
Quase um terço, também, da comunidade imigrante, vive em situação de pobreza ou de exclusão social, um retrato inquietante e socialmente explosivo, se essa tendência não for invertida, com realismo, e sem continuar a varrer o problema “para debaixo do tapete”.
Recorde-se que já em março do ano passado, houve especialistas em imigração, que se mostravam críticos com o rumo das coisas, em vésperas da substituição do SEF pela AIMA, ainda na vigência do governo socialista.
Num debate promovido pelo DN/Observatório de Segurança, dizia na altura Ana Rita Gil, doutorada em Direitos Fundamentais de imigração, que “Portugal não sabe quantos imigrantes estão no país, não sabe em que condições vivem. Está a dizer às redes, temos aqui um negócio espectacular para vocês“.
E apontava que temos uma regularização que “vai totalmente contra a orientação da União Europeia”, o que “já é uma política de imigração que considero irresponsável”.
Vale a pena citar, também, outra especialista, Susana Amador, que foi consultora jurídica do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, e que identificou o problema, comum a outros países, como “o crime parasitário“, onde as “redes se aproveitam desta vulnerabilidade, a que temos de estar particularmente atentos”.
Há muito, portanto, que o diagnóstico estava feito e se antevia a “enxurrada” de imigrantes, frequentemente indocumentados, sendo o ex-governo socialista objectivamente responsável pela degradação das condições de acolhimento e regularização dessa nova vaga, em boa parte devido à trapalhada que se seguiu à extinção do SEF, que colocou 400 mil processos em fila de espera.
Neste contexto, percebe-se o desassossego do presidente do Município. Mas os problemas dos imigrantes que chegam “a salto”, contornando as vias legais, sem contrato de trabalho nem morada certa, tenderá a agravar-se, impulsionado, também, pela necessidade de mão de obra sazonal na agricultura.
Prometeu o actual governo “corrigir a grande asneira que o Governo anterior fez, incluindo a forma como extinguiu o SEF e mudou as regras“, e que vai rever o modelo institucional de gestão da entrada de imigrantes. Foi Leitão Amaro quem o disse. Veremos.
Para lá da euforia do turismo e dos sucessivos recordes de visitantes estrangeiros, há outro país que vive abaixo dos mínimos. Conviria que não fosse ignorado.
Dinis de Abreu no Observador
https://observador.pt/opiniao/entre-o-g
De O apartidário a 28.05.2024 às 08:44
Por que razão entende o Governo que deve discriminar positivamente as pessoas LGBTQIA+? Não estará com isso o Governo a violar o princípio da igualdade previsto no art. 13º da Constituição?
E, já agora, como é que o Governo pretende prevenir e combater activamente todas as formas de discriminação e violência no espaço privado, mormente no seio das famílias? Pretenderá, por exemplo, o Governo retirar os filhos à guarda dos seus pais? Será que também para este Governo os filhos são do Estado? Estava convencida que não.
Mas será que também este Governo defende que deve ser promovido, em todas as escolas públicas e privadas do país, o exercício do denominado “direito de autodeterminação da identidade e expressão de género” por parte das crianças e dos jovens (qualquer que seja a sua idade)? Estava convencida que não, até porque, na anterior legislatura, o PSD votou, e bem, contra a lei que a maioria de esquerda e extrema-esquerda aprovou nesta matéria e que, em boa hora, foi vetada pelo Presidente da República.
Aliás, nesta matéria, o Governo português devia seguir o exemplo do Governo do Reino Unido que recentemente restringiu a educação sexual nas escolas em função da respectiva idade e proibiu – sim, proibiu – o ensino sobre a “identidade de género”. E fê-lo tendo em atenção o superior interesse das crianças e dos jovens a um desenvolvimento saudável e integral.
https://observador.pt/opiniao/as-priori dades-do-governo-ad-lgbtqia/
E, já agora, como é que o Governo pretende prevenir e combater activamente todas as formas de discriminação e violência no espaço privado, mormente no seio das famílias? Pretenderá, por exemplo, o Governo retirar os filhos à guarda dos seus pais? Será que também para este Governo os filhos são do Estado? Estava convencida que não.
Mas será que também este Governo defende que deve ser promovido, em todas as escolas públicas e privadas do país, o exercício do denominado “direito de autodeterminação da identidade e expressão de género” por parte das crianças e dos jovens (qualquer que seja a sua idade)? Estava convencida que não, até porque, na anterior legislatura, o PSD votou, e bem, contra a lei que a maioria de esquerda e extrema-esquerda aprovou nesta matéria e que, em boa hora, foi vetada pelo Presidente da República.
Aliás, nesta matéria, o Governo português devia seguir o exemplo do Governo do Reino Unido que recentemente restringiu a educação sexual nas escolas em função da respectiva idade e proibiu – sim, proibiu – o ensino sobre a “identidade de género”. E fê-lo tendo em atenção o superior interesse das crianças e dos jovens a um desenvolvimento saudável e integral.
https://observador.pt/opiniao/as-priori
De O apartidário a 30.05.2024 às 09:01
Qual liberdade de imprensa?
Em vez de o conhecer e tentar compreendê-lo, os directores de informação imaginam que o país é o que eles ouvem no telemóvel através das “fontes”. E em vez de notícias, dão-nos comentários e opiniões.
30 mai. 2024, 00:20 no Observador
Não temos razões para comemorar euforicamente o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, a que a UNESCO atribuiu a data de 3 de Maio. Apesar dos bons olhos de alguns partidos os terem levado a apresentar Votos de Saudação na Assembleia Municipal de Lisboa, caso do CDS. As democracias liberais são a tradução política do nosso modo de vida, da cultura e do pensamento ocidental, e entre outras condições indispensáveis assentam na liberdade de imprensa.
É pena que em Portugal não haja mais imprensa livre. O que há, na maioria dos media portugueses, é uma manifesta inviabilidade do modelo de negócio que os condena à dependência, seja do Estado, dos bancos, dos accionistas, dos grupos económicos exteriores à comunicação social, mas raramente dos leitores, ouvintes, espectadores, e clientes. Há poucos órgãos, e na televisão não há um único, que não se encaixem numa destas categorias. Com a agravante da televisão ter um poder incomparavelmente superior às rádios, aos jornais, ou a quaisquer outros media. Na televisão portuguesa, cada vez há mais canais: os da RTP que, por ser pública, somos obrigados a pagar; e mais um inferno de canais privados que indirectamente também pagamos, através de subsídios, de perdões de dívida, e dos mais variados mecanismos. Um mau hábito que os torna, a eles, dependentes de decisões alheias ao jornalismo, e a nós, pagadores de um serviço que não queremos nem tem condições para ser bom.
Esta condição mendicante transforma as estações de televisão em cópias umas das outras. No fim de contas pagamos público, pagamos privado, e não temos jornalismo suficientemente livre e plural. Porquê? Porque o jornalismo livre só existe se for exclusivamente dependente dos espectadores, se viver de assinaturas e da publicidade que esses espectadores justificam por interesses comerciais. Isso em Portugal não existe. O que acaba por acontecer é que o jornalismo, quase todo o jornalismo mas sobretudo o televisivo, obedece sobretudo a interesses políticos. E assistimos às consequências dessa falta de liberdade. Quando o dono de um canal de televisão é o Estado, ele obedece aos interesses políticos de quem manda no Estado. Se em vez do Estado o canal for de um grupo económico cuja sobrevivência não fique assegurada por aquele modelo de negócio, e se mesmo assim o canal se mantiver no ar, ano após ano, o interesse não é o lucro. O interesse em manter vivo aquele canal está mal explicado, a independência jornalística daquele canal está comprometida.
Continua
Em vez de o conhecer e tentar compreendê-lo, os directores de informação imaginam que o país é o que eles ouvem no telemóvel através das “fontes”. E em vez de notícias, dão-nos comentários e opiniões.
30 mai. 2024, 00:20 no Observador
Não temos razões para comemorar euforicamente o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, a que a UNESCO atribuiu a data de 3 de Maio. Apesar dos bons olhos de alguns partidos os terem levado a apresentar Votos de Saudação na Assembleia Municipal de Lisboa, caso do CDS. As democracias liberais são a tradução política do nosso modo de vida, da cultura e do pensamento ocidental, e entre outras condições indispensáveis assentam na liberdade de imprensa.
É pena que em Portugal não haja mais imprensa livre. O que há, na maioria dos media portugueses, é uma manifesta inviabilidade do modelo de negócio que os condena à dependência, seja do Estado, dos bancos, dos accionistas, dos grupos económicos exteriores à comunicação social, mas raramente dos leitores, ouvintes, espectadores, e clientes. Há poucos órgãos, e na televisão não há um único, que não se encaixem numa destas categorias. Com a agravante da televisão ter um poder incomparavelmente superior às rádios, aos jornais, ou a quaisquer outros media. Na televisão portuguesa, cada vez há mais canais: os da RTP que, por ser pública, somos obrigados a pagar; e mais um inferno de canais privados que indirectamente também pagamos, através de subsídios, de perdões de dívida, e dos mais variados mecanismos. Um mau hábito que os torna, a eles, dependentes de decisões alheias ao jornalismo, e a nós, pagadores de um serviço que não queremos nem tem condições para ser bom.
Esta condição mendicante transforma as estações de televisão em cópias umas das outras. No fim de contas pagamos público, pagamos privado, e não temos jornalismo suficientemente livre e plural. Porquê? Porque o jornalismo livre só existe se for exclusivamente dependente dos espectadores, se viver de assinaturas e da publicidade que esses espectadores justificam por interesses comerciais. Isso em Portugal não existe. O que acaba por acontecer é que o jornalismo, quase todo o jornalismo mas sobretudo o televisivo, obedece sobretudo a interesses políticos. E assistimos às consequências dessa falta de liberdade. Quando o dono de um canal de televisão é o Estado, ele obedece aos interesses políticos de quem manda no Estado. Se em vez do Estado o canal for de um grupo económico cuja sobrevivência não fique assegurada por aquele modelo de negócio, e se mesmo assim o canal se mantiver no ar, ano após ano, o interesse não é o lucro. O interesse em manter vivo aquele canal está mal explicado, a independência jornalística daquele canal está comprometida.
Continua
De O apartidário a 30.05.2024 às 09:02
Como é evidente, a hegemonia das perspectivas mostradas, da opinião, da política editorial, é cada vez mais provável. Mais, é estimulada, inclina-se para a propaganda. Em Portugal, esta hegemonia percorre todo aquele longo e fastidioso caminho mental que vai da esquerda até à extrema-esquerda. Em dias de festa, temos surpresas. Como nas eleições do dia 10 de Março, em que o Chega perdeu todos os debates, primeiro vencido pelos outros candidatos, depois abominado por todos os comentadores, sem uma única excepção; afinal elegeu 50 deputados à Assembleia da República. Ninguém nas televisões tinha compreendido isto.
Os directores de informação das nossas televisões imaginam que o país é aquilo que eles ouvem nos telemóveis deles. Em vez de sair do estúdio para ver e compreender o país, verdadeiramente, respeitosamente, não; os senhores directores acham que o Portugal que interessa é o que lhes chega às orelhas pelo telemóvel, através de quem liga para os telemóveis deles, e a quem chamam “fontes”. Quando se ouve a beldade do telejornal dizer que “os portugueses” pensam isto ou aquilo, já sabemos que “os portugueses” coisa nenhuma. Quem pensa aquelas fantasias são as “fontes” que telefonaram para o senhor director. Em parte por penúria, mas também por essa circunstância, em lugar de notícias os canais de televisão dão-nos comentadores. Ou seja, em lugar de notícias, servem-nos o que devemos pensar sobre as notícias. As ideias cozinhadas e as opiniões mastigadas, prontas a engolir, como os frascos de comida dos bebés.
Vai continuar assim. Vem aí um canal novo de informação e percebeu-se, pelos sábios que já contrataram e anunciaram, que vai ser igualinho aos outros. Vamos continuar a ter uma televisão que não compreende o país, vamos continuar a ter fenómenos de grande estupefacção, nunca ninguém percebeu, nunca ninguém antecipou o que podia acontecer. Todos em coro, jornalistas e comentadores vão seguir abominando as iminentes ameaças que a esquerda manda abominar. É a consequência de uma imprensa pouco livre, mas é também um sinal de pouca saúde da nossa democracia.
Margarida Bentes Penedo no Observador
https://observador.pt/opiniao/qual-libe rdade-de-imprensa/
Os directores de informação das nossas televisões imaginam que o país é aquilo que eles ouvem nos telemóveis deles. Em vez de sair do estúdio para ver e compreender o país, verdadeiramente, respeitosamente, não; os senhores directores acham que o Portugal que interessa é o que lhes chega às orelhas pelo telemóvel, através de quem liga para os telemóveis deles, e a quem chamam “fontes”. Quando se ouve a beldade do telejornal dizer que “os portugueses” pensam isto ou aquilo, já sabemos que “os portugueses” coisa nenhuma. Quem pensa aquelas fantasias são as “fontes” que telefonaram para o senhor director. Em parte por penúria, mas também por essa circunstância, em lugar de notícias os canais de televisão dão-nos comentadores. Ou seja, em lugar de notícias, servem-nos o que devemos pensar sobre as notícias. As ideias cozinhadas e as opiniões mastigadas, prontas a engolir, como os frascos de comida dos bebés.
Vai continuar assim. Vem aí um canal novo de informação e percebeu-se, pelos sábios que já contrataram e anunciaram, que vai ser igualinho aos outros. Vamos continuar a ter uma televisão que não compreende o país, vamos continuar a ter fenómenos de grande estupefacção, nunca ninguém percebeu, nunca ninguém antecipou o que podia acontecer. Todos em coro, jornalistas e comentadores vão seguir abominando as iminentes ameaças que a esquerda manda abominar. É a consequência de uma imprensa pouco livre, mas é também um sinal de pouca saúde da nossa democracia.
Margarida Bentes Penedo no Observador
https://observador.pt/opiniao/qual-libe