oplanetadosmacacospoliticos
Este blog apenas reporta a realidade, sem seguir cartilhas políticas ou ideológicas, nem apoia extremismos de esquerda ou direita.Não toma partido em questões geo-políticas(sem deixar de condenar crimes de Guerra) .
Mundo Novo
Com o globalismo não assitimos à implementação de um regime de "socialismo real" nem coisa parecida,mas ao sonho de todos os materialistas,entre os que também se conta o socialismo: a destruição das identidades,pessoais e colectivas.O globalismo representa e implica a privatização do público. O Estado é reduzido à condição de servidor das grandes corporações,tornando-se,agora sim,tirânico.A nação à qual deve servir é ignorada,de forma deliberada,porque agora o objectivo do Estado é,precisamente,o de destruir a nação como veículo de uma identidade.Bastaria que reparássemos no caso de Espanha,onde a nação tem vindo a ser desmantelada às mãos do Estado desde há décadas.Por isso a eliminação de fronteiras não é tanto um objectivo em si quanto um meio para construir um novo mundo para as elites globalistas.É isto marxismo cultural?Em grande medida.Apesar daqueles que mistificaram a expressão,a filosofia que nutre a raíz do globalismo e da ideologia de género tem sem dúvida muito de marxismo cultural.No momento de construir a crítica a este assunto há dois erros,que podemos chamar de esquerda e de direita: este último é cometido pelos que insistem em que o carácter marxista cultural do globalismo sugere que o seu triunfo nos levaria â União Soviética.Por outro lado,o erro de esquerda comete-o quem defende que,uma vez que não se produzirá uma recriação da União Soviética,não se pode tratar de marxismo cultural.Ambos erram,porque não concebem que o marxismo cultural,sendo-o,pode estar ao serviço de um projecto ultra-liberal e de capitalismo transnacional globalista. O carácter revolucionário do capitalismo é na verdade demolidor; nada abalou tanto a ordem mundial como o capitalismo.Nada destruiu as bases do Antigo Regime como o capitalismo e nada erradicou as tradições,a identidade e a cultura das nações como o capitalismo. Basta observar os países europeus: os diferentes graus de decadência que atingem a Europa de leste e do Oeste. Países submetidos durante quatro décadas a regimes comunistas apresentam um nível de saúde social muito superior aos que "disfrutaram" do capitalismo durante esse mesmo tempo. A negação da própria identidade,a subversão antropológica, a rejeição da própria natureza humana: nada disso se dá nas nações antes submetidas ao jugo comunista,enquanto é o pão de cada dia nos países ocidentais. Ao contrário do que se tentou no mundo do Leste desde os anos cinquenta,o marxismo ocidental converteu o socialismo possível num socialismo de rosto transumano.E que,pela sua transumanidade,não levanta dificuldade alguma aos interesses do capitalismo transnacional e acima de tudo,serve o globalismo." (do livro "Acorde" de Fernando Paz )
Autoria e outros dados (tags, etc)
19 comentários
De Bilder a 12.11.2022 às 08:59
De O apartidário a 08.03.2023 às 11:09
De O apartidário a 08.03.2023 às 11:16
https://corta-fitas.blogs.sapo.pt/a-tec
De O apartidário a 12.11.2022 às 13:04
De Alexandre N. a 12.11.2022 às 21:52
Ruim mesmo são os estados subordinados às corporações.
Essas mesmas corporações manipulam as esquerdas porque devido à própria ideologia são mais fáceis de manipular.
De O apartidário a 13.11.2022 às 17:26
De Bilder a 19.11.2022 às 12:21
De O apartidário a 13.11.2022 às 22:26
De Bilder a 19.11.2022 às 21:23
De O apartidário a 14.11.2022 às 17:39
https://24.sapo.pt/desporto/artigos/mun
De Ricardo a 19.11.2022 às 12:00
https://desporto.sapo.pt/futebol/mundial/a
De O apartidário a 19.11.2022 às 12:17
https://desporto.sapo.pt/futebol/mundia
Reparem que o homem infatino(ou infantil) fala em 3000 anos (quase no tempo de Abrâo) de pecados europeus.
De Alexandre N. a 19.11.2022 às 13:25
Ouvi e continuo a ouvir muito Olavo de Carvalho.
De O apartidário a 19.11.2022 às 14:09
De O apartidário a 19.11.2022 às 18:42
Pela primeira vez, em muito tempo, desliguei a televisão, apesar de precisar de estar informado sobre o que se passa no mundo enquanto não chego à redação do jornal. Por volta da uma tarde, já com o televisor do meu gabinete ligado, pensei que Lisboa teria servido de local de partida de alguma nave espacial que iria atingir Marte, mas acordei rapidamente para a realidade e percebi que estavam a filmar o avião de seleção portuguesa a caminho do Qatar. Mais no link acima
De O apartidário a 20.11.2022 às 08:39
Mas a maior desfaçatez ainda é a do herdeiro do velho Blatter, o italiano Gianni Infantino. Diante desta vaga de críticas clama Je Suis Charlie (oops...). Diz que como é cenoura foi discriminado em criança, lá na terrível Suíça onde cresceu - e clama-o de forma tão pungente que até o imagino qual albino em alguma África. E que como tal, conhecendo perfeitamente a dor e a angústia da perseguição, se sente "catari, árabe, africano, gay, deficiente" e mais que venha. E mais avança, o presidente da FIFA tornado arauto deste "wokismo" tão em voga no esquerdalhismo internacional (e nacional): contestar a violenta sobreexploração dos migrantes pelo capital ditatorial árabe é uma hipocrisia europeia, dado o que nós, europeus, fizemos de mal nos últimos 3000 (três mil!) anos a todos os outros, os d'além-Urais, transatlânticos e trans-mediterrânicos, entenda-se. Mais no link acima