oplanetadosmacacospoliticos
Este blog apenas reporta a realidade, sem seguir cartilhas políticas ou ideológicas, nem apoia extremismos de esquerda ou direita.Não toma partido em questões geo-políticas(sem deixar de condenar crimes de Guerra) .
Não Há Melões Bons Nesta Época e a Luz ao Fundo do Túnel Será Apenas Mais Um Comboio?
"Olhando para o pacote [de medidas] que é muito grande(sobre habitação) não é possível ter uma ideia clara do que lá está dentro. O povo costuma dizer só se sabe se o melão é bom depois de o abrir. É preciso abrir o melão", afirmou Marcelo Rebelo de Sousa à margem de uma iniciativa na aldeia Podence, no distrito de Bragança.
Para ilustrar a sua opinião, o chefe de Estado voltou a traçar um paralelismo com a dúvida do consumidor sobre a qualidade da fruta antes de a abrir e provar:
"Ontem foi apresentado o 'melão', agora é preciso olhar para cada lei e ver o que cada uma delas diz. (Do sapo actualidade de 17-02)
****************************************************************
"Eu acredito que [a negociação] vai a caminho, não direi de uma solução perfeita, mas de uma solução que cubra um número muito elevado de problemas dos professores e que tem um sinal de esperança porque as famílias, os alunos, pais, professores, pessoal não docente, todos esperam que entre o carnaval e a Páscoa seja possível ver luz ao fundo do túnel e eu acho que talvez haja hipóteses para uma luz ao fundo do túnel num processo que interessa a todos os portugueses", afirmou Marcelo Rebelo de Sousa.
O chefe de Estado, que falava aos jornalistas à margem da inauguração de um mural em sua honra criado pelo artista transmontano Trip Dtos, na aldeia Podence, destacou que na quinta-feira o primeiro-ministro abriu "uma janelinha" e deu "um passo muito importante" ao esclarecer que a situação dos professores "é diferente de outras carreiras na função pública". (Do sapo actualidade de 17-02)
Autoria e outros dados (tags, etc)
9 comentários
De O apartidário a 19.02.2023 às 17:55
À revelia do buraco escuro em que os portugueses se afundam, a única preocupação do prof. Marcelo é a “estabilidade”, leia-se a fobia dele a incómodos pessoais e ao desamor das massas.
04 fev. 2023, 00:23
Enquanto chefe de Estado, o prof. Marcelo costuma dividir-se entre dois tipos de intervenções públicas. A primeira é a que corresponde às corriqueiras obrigações do cargo (desde que o cargo é ocupado por ele, note-se): viajar ao estrangeiro, conviver com líderes corruptos e autocráticos, posar para “selfies”, despir-se à frente das câmaras de televisão, nadar no oceano que se puser a jeito, assistir a jogos da bola, analisar jogos da bola, etc. O segundo tipo de intervenções são as que o prof. Marcelo aproveita para dizer coisas tão escabrosas que uma pessoa ouve aquilo e fica a pensar se realmente ouviu aquilo.
A abordagem escabrosa acontece sempre que, confrontado com assuntos sérios e susceptíveis de lhe beliscarem a popularidade, Sua Excelência não se limita a despachar os assuntos com uma frase que é um monumento ao narcisismo e ao desinteresse: “É preciso apurar responsabilidades, doa a quem doer”. Aconteceu, por exemplo, a propósito dos abusos sexuais na Igreja, quando o prof. Marcelo considerou que 424 testemunhos não eram um número “particularmente elevado”. E quando pediu que esquecêssemos a questão dos direitos humanos no Qatar para nos concentrarmos na selecção de futebol. E quando, em 2017, resolveu a tragédia de Pedrógão em poucos minutos, mediante a lendária sentença: “O que se fez foi o máximo que se poderia ter feito”.
Na passada terça-feira, o prof. Marcelo voltou a demonstrar a sua portentosa incapacidade para avaliar as situações – ou a desastrada habilidade para fugir delas. Perguntado por jornalistas sobre a profusão de trapalhadas governamentais, respondeu: “É bom para a democracia haver exigência em antigos e novos partidos políticos no sistema partidário, na comunicação social. O contrário é que seria uma situação pantanosa. Mais vale ver se há problemas, levantá-los, depois uns são, outros não são, e isso é uma democracia viva, a ser uma democracia pantanosa”.
Se percebi correctamente, um governo que se esfarela sob o peso de compadrios, incompetência e desonestidade endémica é sintoma de uma democracia “viva”. E porque não dizer pujante? E porque não dizer invejável? E porque não dizer gloriosa? Porque ainda há quem tenha vergonha na cara, a vergonha de habitar um país em que, por meio de anestesia e propaganda, os desastres são convertidos em proezas. “Pântano”, a herança do eng. Guterres, hoje é favor. E saudade. Em qualquer lugar do Ocidente, uma pequenina fracção das misérias perpetradas pela agremiação do dr. Costa seria suficiente para, num ápice, derrubar a agremiação, o dr. Costa e as últimas esperanças na reabilitação do sistema político. Em Portugal, o senhor presidente da República manda-nos agradecer tamanha dádiva.
Alberto Gonçalves no Observador (ou no artigos.myweb.vodafone.pt)
De Ricardo a 19.02.2023 às 20:48
De Bilder a 19.02.2023 às 21:39
De O apartidário a 21.02.2023 às 08:21
De O apartidário a 20.02.2023 às 16:58
De O apartidário a 23.02.2023 às 13:13
De Alexandre N. a 20.02.2023 às 19:18
De O apartidário a 20.02.2023 às 20:10
De O apartidário a 20.02.2023 às 20:09
https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/h