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Notícias do Estado em Que Estamos (no primeiro dia do novo Governo)

Quarta-feira, 03.04.24

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Nota a destacar do assalto do gang em Sete Rios: Seis dos suspeitos,entre os 17 e os 19 anos, foram detidos mas libertados pelo tribunal com ordem de apresentações periódicas. O mais novo,de 16 anos ,foi entregue aos pais e sinalizado pela Comissão de Proteção de crianças e jovens. (da caixa acima do CM) 

https://executivedigest.sapo.pt/noticias/delinquencia-juvenil-e-grupal-dispara-no-ultimo-ano-64-criancas-com-menos-de-12-anos-integraram-gangues-alertam-autoridades/

 

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publicado por O apartidário às 14:28


10 comentários

De O apartidário a 07.04.2024 às 10:13

Mas voltemos à imagem do Governo. Em 2016, institucionalmente falando, a comunicação do Governo passou a ser a comunicação da República Portuguesa. Ora esta tem os seus símbolos constitucionalmente definidos no ponto 1 do artº 11º da Constituição: “A Bandeira Nacional, símbolo da soberania da República, da independência, unidade e integridade de Portugal, é a adotada pela República instaurada pela Revolução de 5 de Outubro de 1910.”

Até que chegou 2023. Nesse ano o Governo de António Costa resolve mudar a imagem que diz ser do Governo. O caso aparentemente, mas só aparentemente, parecia estar reduzido a ser uma discussão sobre design que partilhamos com os cidadãos do Benim, Lituânia, Granada, Mauritânia, Senegal, Guiné, Bolívia, Burkina Faso, Camarões, Congo, Guiana Francesa, Suriname e Mali pois, por razões que não vêm ao caso, a paleta de cores das bandeiras é reduzida e dentro dessa paleta reduzida vários países têm uma fixação no verde, vermelho e amarelo/dourado. Portugal e os países atrás referidos (e quiçá algum mais que me tenha escapado) partilham estas cores nas suas bandeiras. Diferente disposição das riscas e a inclusão de símbolos são precisamente uma forma de distinguir as bandeiras umas das outras. Portanto, e ao contrário daquilo a que nos querem convencer, o apagamento dos símbolos não simplifica a comunicação, pelo contrário só cria confusão.

Mas não era duma mudança de imagem do Governo que se tratava. O que lá está escrito é “República Portuguesa” não “Governo de Portugal”. Mais uma vez Marcelo Rebelo de Sousa deixou passar.



Como Miguel Morgado bem explicava na SIC:, os socialistas criaram uma anormalidade em 2016 ao passarem a tratar como imagem da República Portuguesa o que até aí fora imagem do Governo de Portugal, O logótipo do Governo pode mudar à vontade, mas desde 2016 não é do Governo que estamos a tratar mas sim da República Portuguesa, E a República Portuguesa não tem logótipos. Tem símbolos. Logo acaba-se a escolha, o gosto mais ou menos inovador, mais ou menos avançado, mais ou menos saloio. Curiosamente (ou talvez não) os próprios autores da petição que agora exige que o governo de Montenegro volte atrás nesta decisão não dão pela diferença. Escrevem grandiloquentes: “Nós, o povo de Portugal, unidos além de fronteiras profissionais ou ideológicas, manifestamos por este meio nosso repúdio veemente e inabalável contra a recente decisão do Primeiro-Ministro Luís Montenegro de reverter a inovadora identidade visual do Governo de Portugal“. Note-se, o sublinhado é meu, escrevem “Governo de Portugal” mas o que lá está escrito é “República Portuguesa”.

A mudança de logótipo decidida por Montenegro é, assim e tão só, uma reposição dos símbolos da República. Mas igualmente importante seria que o governo separasse a sua comunicação da imagem da República e voltasse a chamar Governo de Portugal ao que é Governo de Portugal.

Helena Matos no Observador

https://observador.pt/opiniao/a-bandeira-e-o-logotipo-ou-porque-a-republica-e-o-governo-nao-sao-o-mesmo/

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