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Este blog apenas reporta a realidade, sem seguir cartilhas políticas ou ideológicas, nem apoia extremismos de esquerda ou direita.Não toma partido em questões geo-políticas(sem deixar de condenar crimes de Guerra) .
Notícias do Estado em Que Estamos (no primeiro dia do novo Governo)




Nota a destacar do assalto do gang em Sete Rios: Seis dos suspeitos,entre os 17 e os 19 anos, foram detidos mas libertados pelo tribunal com ordem de apresentações periódicas. O mais novo,de 16 anos ,foi entregue aos pais e sinalizado pela Comissão de Proteção de crianças e jovens. (da caixa acima do CM)
https://executivedigest.sapo.pt/noticias/delinquencia-juvenil-e-grupal-dispara-no-ultimo-ano-64-criancas-com-menos-de-12-anos-integraram-gangues-alertam-autoridades/
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De O apartidário a 07.04.2024 às 10:13
Até que chegou 2023. Nesse ano o Governo de António Costa resolve mudar a imagem que diz ser do Governo. O caso aparentemente, mas só aparentemente, parecia estar reduzido a ser uma discussão sobre design que partilhamos com os cidadãos do Benim, Lituânia, Granada, Mauritânia, Senegal, Guiné, Bolívia, Burkina Faso, Camarões, Congo, Guiana Francesa, Suriname e Mali pois, por razões que não vêm ao caso, a paleta de cores das bandeiras é reduzida e dentro dessa paleta reduzida vários países têm uma fixação no verde, vermelho e amarelo/dourado. Portugal e os países atrás referidos (e quiçá algum mais que me tenha escapado) partilham estas cores nas suas bandeiras. Diferente disposição das riscas e a inclusão de símbolos são precisamente uma forma de distinguir as bandeiras umas das outras. Portanto, e ao contrário daquilo a que nos querem convencer, o apagamento dos símbolos não simplifica a comunicação, pelo contrário só cria confusão.
Mas não era duma mudança de imagem do Governo que se tratava. O que lá está escrito é “República Portuguesa” não “Governo de Portugal”. Mais uma vez Marcelo Rebelo de Sousa deixou passar.
Como Miguel Morgado bem explicava na SIC:, os socialistas criaram uma anormalidade em 2016 ao passarem a tratar como imagem da República Portuguesa o que até aí fora imagem do Governo de Portugal, O logótipo do Governo pode mudar à vontade, mas desde 2016 não é do Governo que estamos a tratar mas sim da República Portuguesa, E a República Portuguesa não tem logótipos. Tem símbolos. Logo acaba-se a escolha, o gosto mais ou menos inovador, mais ou menos avançado, mais ou menos saloio. Curiosamente (ou talvez não) os próprios autores da petição que agora exige que o governo de Montenegro volte atrás nesta decisão não dão pela diferença. Escrevem grandiloquentes: “Nós, o povo de Portugal, unidos além de fronteiras profissionais ou ideológicas, manifestamos por este meio nosso repúdio veemente e inabalável contra a recente decisão do Primeiro-Ministro Luís Montenegro de reverter a inovadora identidade visual do Governo de Portugal“. Note-se, o sublinhado é meu, escrevem “Governo de Portugal” mas o que lá está escrito é “República Portuguesa”.
A mudança de logótipo decidida por Montenegro é, assim e tão só, uma reposição dos símbolos da República. Mas igualmente importante seria que o governo separasse a sua comunicação da imagem da República e voltasse a chamar Governo de Portugal ao que é Governo de Portugal.
Helena Matos no Observador
https://observador.pt/opiniao/a-bandeir