oplanetadosmacacospoliticos
Este blog apenas reporta a realidade, sem seguir cartilhas políticas ou ideológicas, nem apoia extremismos de esquerda ou direita.Não toma partido em questões geo-políticas(sem deixar de condenar crimes de Guerra) .
Sem Justiça e Sem Segurança
Segundo dados oficiais fornecidos pela Direção Nacional da PSP, houve 155 ocorrências relacionadas, de forma direta ou indireta, com o caso de Odair Moniz. Estes incidentes, com predominância de fogo posto, resistência e danos materiais, resultaram em 22 detenções e a identificação de outros 23 suspeitos. Contudo, nenhuma das detenções resultou em prisão preventiva, uma medida que está a gerar insatisfação e críticas por parte das forças policiais.(link de artigo na caixa de comentários deste post)
Autoria e outros dados (tags, etc)
15 comentários
De O apartidário a 29.10.2024 às 09:08
https://executivedigest.sapo.pt/noticia
De O apartidário a 29.10.2024 às 10:02
Vândalos queimam tudo e ficam impunes,no canal Alexandre Sousa
https://youtu.be/HRXsolRAIWc?si=cfb7jbY
De O apartidário a 30.10.2024 às 09:08
https://youtu.be/eapymy1QFqA?si=jvQaUqY
De O apartidário a 30.10.2024 às 09:52
https://ionline.sapo.pt/2024/10/30/vari
De O apartidário a 31.10.2024 às 09:26
De O apartidário a 29.10.2024 às 14:03
O ataque, ocorrido na quarta-feira, danificou as instalações e vários carros-patrulha. Encapuzados tentaram provocar uma explosão, usando duas botijas de gás embebidas em gasolina, mas foram impedidos pela PSP.
https://www.cmjornal.pt/portugal/detalh
De O apartidário a 29.10.2024 às 14:19
Autocarro apedrejado no Seixal. Grupo de encapuzados tentou obrigar motorista a parar viatura
https://www.cmjornal.pt/portugal/detalh
De O apartidário a 30.10.2024 às 09:44
Por Revista de Imprensa 09:27, 30 Out 2024
https://executivedigest.sapo.pt/noticia
De O apartidário a 29.10.2024 às 09:16
“Comparando os valores do ano de 2024 com o histórico dos 10 anos anteriores, assinala-se que se registaram menos 43% de incêndios rurais e mais 65% de área ardida relativamente à média anual”, indicam os dados provisórios do ICNF, frisando que “o ano de 2024 apresenta, até ao dia 30 de setembro, o valor mais reduzido em número de incêndios e o terceiro valor mais elevado de área ardida, desde 2014”.
https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/i
De O apartidário a 29.10.2024 às 14:10
Homem que atacou funcionários da Câmara de Torres Vedras usou catana para ameaçar em supermercado de Peniche
Suspeito está em fuga.
https://www.cmjornal.pt/portugal/detalh
De O apartidário a 02.11.2024 às 14:58
https://youtu.be/deCa9zPAu_w?si=MOZNisH
De O apartidário a 29.10.2024 às 18:43
https://youtu.be/B64-PIZXdQQ?si=HmgHBSQ
De O apartidário a 30.10.2024 às 09:42
Axel Rudakubana, com 17 anos na altura, enfrenta também três acusações de homicídio, 10 acusações de tentativa de homicídio e uma acusação de porte de faca na sequência do atentado que vitimou a luso-britânica Alice da Silva Aguiar, com apenas 9 anos – assim como Bebe King, de 6, Elsie Dot Stancombe, de 7 anos. Oito outras crianças também sofreram ferimentos na sequência do ataque.
O jovem, agora já maior de idade, foi acusado de possuir um estudo militar de um manual de treino da Al-Qaeda e de fabricar veneno de ricina – uma toxina biológica. O manual, um PDF intitulado ‘Estudos militares na Jihad contra os tiranos’, e o veneno foram encontrados durante uma busca à sua casa, disse a polícia britânica.
Para que um ato seja formalmente tratado como terrorismo pelas autoridades do Reino Unido, tem de passar por uma série de testes legais elaborados há mais de duas décadas e estabelecidos na Lei do Terrorismo de 2000.
A lei estabelece que o incidente deve envolver o uso ou ameaça de violência grave, ou danos graves à propriedade, ter o objetivo de influenciar o Governo, intimidar o público ou uma parte do público, e ter como objetivo promover uma meta política, causa religiosa, racial ou ideológica.
Embora os dois primeiros obstáculos sejam rapidamente ultrapassados em casos que envolvem bombardeamentos, esfaqueamentos e violência em massa, a necessidade de provar que um ataque se destina a promover uma causa mais vasta revela-se atualmente cada vez mais difícil.
O ataque gerou protestos generalizados e desordem em todo o Reino Unido, que foram alimentados por especulações online sobre o agressor e os seus motivos, incluindo alegações imprecisas de que era um requerente de asilo.
Os motins causaram dezenas de polícias feridos, contentores de lixo incendiados e veículos policiais incendiados. Desde 29 de julho, a polícia realizou um total de 1.590 detenções e apresentou um total de 1.015 acusações, segundo o Conselho Nacional de Chefes de Polícia.
Daqui https://executivedigest.sapo.pt/noticia
De O apartidário a 31.10.2024 às 14:36
Em 2020 numa manifestação do Bloco e dos seus camaradas de luta havia um cartaz que dizia “um polícia bom é um polícia morto.” Todo o país viu. Isso não é apelo à violência? O que fez a PGR na altura?
31 out. 2024, 00:22 no Observador
Desde a morte de Odair Moniz, o Bloco tem atacado a polícia portuguesa. Há duas questões distintas. A primeira é a morte do cidadão português por um polícia, que está a ser investigada. Mas até à conclusão da investigação, o agente da polícia não merece ser condenado nem condecorado. Quem diz isso apenas quer aproveitar uma morte para fins políticos.
Mas há uma segunda questão muito importante e que toca nos fundamentos da nossa sociedade: a legitimidade das forças policiais. É essa legitimidade que o Bloco tem atacado desde a noite do trágico acidente (até ao fim da investigação, trato como um acidente). Desde a actual líder do Bloco, Mariana Mortágua, passando pela líder anterior, Catarina Martins, e pelo líder parlamentar, Fabian Figueiredo, o Bloco tem afirmado que a polícia é estruturalmente e sistemicamente racista. Não se limitam a dizer que haverá polícias racistas, é a instituição que é racista (acrescentando quase sempre que a sociedade portuguesa também é estruturalmente racista).
A estratégia revolucionária do Bloco passa por retirar legitimidade a instituições tradicionais como a polícia, as forças armadas, a escola pública, e a família. Desse modo cria a desordem, a anarquia e o caos, de onde poderá surgir a revolução. Mesmo que uma revolução comunista pareça impossível, o Bloco vai enfraquecendo o país, tornando as pessoas mais vulneráveis à propaganda neo-comunista e fazendo assim Portugal mais socialista e mais pobre.
Tal como noutros países ocidentais, a esquerda radical encontrou novos camaradas revolucionários: as minorias étnicas. O proletariado explorado (que entretanto se passou para a direita populista) foi substituído pelas vítimas do racismo dos brancos. Quem são hoje os grandes aliados de partidos revolucionários como o Bloco? Os grupos violentos de imigrantes negros e os grupos radicais islâmicos.
Veja-se o caso Mamadou Ba, antigo militante do Bloco (mas ainda camarada da luta revolucionária). É óbvio que não podemos interpretar literalmente o seu apelo “à morte do homem branco.” Os seus defensores e outros idiotas úteis acrescentam logo que só estava a citar Frantz Fanon. Mas esse é precisamente o problema. O herói de Mamadou Ba, Fanon, era um radical violento, que defendia a revolução armada. Em comparação com Fanon, Francisco Louçã é um sacristão neo-comunista.
Aliás de acordo com a doutrina da revolta violenta, em 2020 numa manifestação do Bloco e dos seus camaradas de luta, havia um cartaz que dizia “um polícia bom é um polícia morto.” Todo o país viu. Isso não é apelo à violência? O que fez a PGR na altura? Não me lembro de qualquer processo.
Naturalmente, é necessário investigar abusos de poder por agentes policiais e puni-los. Quem tem autoridade poderá sempre abusar. Mas qualquer pessoa de bem em Portugal, que não quer revoluções das esquerdas radicais, tem que defender a instituição policial. Uma sociedade com uma polícia fraca funciona mal e os seus cidadãos, tal como os seus bens, não estão devidamente protegidos. A maioria dos polícias faz um trabalho admirável, em condições muito difíceis. Termino com uma pergunta aos leitores. Entre os polícias e os delinquentes que incendeiam carros e autocarros, atacando motoristas, de que lado estão?
PS: Durante a semana que passou, muita gente ficou indignada com as comparações entre o Chega e o Bloco, defendendo o último. Bom, os eleitores portugueses discordam e acham o Bloco bem pior do que o Chega. Para cada português que votou no Bloco, houve quatro que votaram no Chega. Em democracia, os votos dos eleitores são muito mais importantes do que as opiniões da bolha mediática de Lisboa. Fico sempre satisfeito quando o senso comum de muitos derrota a “iluminação” de poucos.
João Marques de Almeida no Observador
https://observador.pt/opiniao/bloco-d
De O apartidário a 03.11.2024 às 13:58
Cobertas de lama. Sentadas à porta dum estabelecimento comercial igualmente coberto por aquela pele ocre e espessa que cobre Valência e povoações limítrofes, duas mulheres fazem guarda. Esperam assim evitar que a seguir à maré de lama chegue a onda do saque ao seu negócio de bijuteria que obviamente está longe de corresponder ao conceito de artigo de primeira necessidade, mais a mais para quem está no meio duma catástrofe.
Quanto tempo é necessário para que uma sociedade deixe de funcionar? Para que se passe das regras da civilização para a lei do vale-tudo? Dir-me-ão: mas em Valência tem-se manifestado o melhor da solidariedade. Sim, é certo, mas, pergunto, quando? Há uma espécie de interstício temporal, ainda a água escorria por todo o lado e as autoridades não estavam no terreno, em que, parafraseando o título de um artigo do Observador, sem água, luz ou rede, se viveu “o apocalipse” em localidades como Benetússer, Paiporta ou Aldaia.
Não se esperaria que escassas horas bastassem para que num país europeu se começassem a pilhar jóias, televisores ou telefones móveis. Na verdade é como se a barbárie — mexicanização chamou-lhe há dias o ministro francês do Interior, a propósito de confrontos em Poitiers envolvendo dezenas de pessoas disparando “todo o tipo de armas” — estivesse aqui sob o manto diáfano da crescente assepsia, da regulação, do discurso em que cada palavra é pesada e medida. Ou talvez o caldo de cultura da brutalização das nossas vidas seja precisamente a forma como nos agarramos a esse manto na esperança que ele nos proteja desse esboroar das regras da sociedade.
Afinal o que está a acontecer com a violência na periferia urbana de Lisboa senão o estender desse manto? Este sábado foi assim: Um homem foi baleado durante a madrugada deste sábado no bairro da Cova da Moura, Amadora, tendo dado entrada no Hospital São Francisco Xavier, em Lisboa, com ferimentos na coxa, disse fonte policial. Segundo fonte da Polícia de Segurança Pública (PSP), a vítima de 38 anos alega ter sido baleada por um homem que passou de carro e disparou contra ela, na rua principal do bairro da Cova da Moura. O homem dirigiu-se ao Hospital São Francisco Xavier pelos próprios meios, onde deu entrada pelas 06h24, com ferimentos de bala na coxa direita. Antes que o dia acabasse outro tiroteio, desta vez no Cacém: “Uma desordem acabou, na tarde deste sábado, com um homem baleado, junto à estação da CP do Cacém, em Sintra. A vítima, de 36 anos, foi transportada ao hospital numa viatura particular e a PSP, que já identificou cinco suspeitos, reforçou o policiamento naquela área.” Na noite de quinta para sexta os incidentes tiveram lugar nos Moinhos da Funcheira, Amadora: 10 encapuzados atiraram pedras e petardos contra carros e a porta dum prédio. Na quarta, um sem-abrigo foi esfaqueado junto ao Colombo… Mas já não há problema algum. É lá um assunto entre eles e que só afecta as pessoas que vivem nesses sítios. Desde que não haja consequências políticas tudo está bem.
Por agora, e à semelhança do que já se viu noutras geografias, os grupos vão serpenteado e deixando atrás de si um rasto de carros queimados, petardos e tiros. Mesmo que morra algum dos envolvidos a sua morte não passará das notícias sobre “rixas”. Os feridos esses agora nem incomodam o INEM: vão para o hospital pelos seus próprios meios.
Tudo voltou à normalidade. A PSP passa em carros que não interceptam ninguém. O Presidente já foi ao bairro do Zambujal. Os comentadores assanham-se com o ódio de estimação do momento — agora é o Ricardo Leão — que lhes permite dar mostras da sua superioridade retórica e intelectual. Durante algum tempo estará tudo bem, até que um facto inesperado ou uma intervenção da PSP (que é quem sobra nos periferias donde se retiram os terminais de multibanco, os CTT, as lojas e se desviam as carreiras de autocarro) gere uma nova onda de indignação e sobretudo de perplexidade perante o que sabemos que existe mas não queremos ver.
https://observador.pt/opiniao/a-bru