Este blog apenas reporta a realidade, sem seguir cartilhas políticas ou ideológicas, nem apoia extremismos de esquerda ou direita.Não toma partido em questões geo-políticas(sem deixar de condenar crimes de Guerra) .
A crise política portuguesa está num ponto crítico! 🚨 O governo do Sr. Primeiro-Ministro Luís Montenegro enfrenta uma onda de moções de censura e pedidos de inquérito parlamentar, revelando a hipocrisia dos partidos políticos que antes rejeitavam estas medidas e agora as apoiam.
Linha do tempo dos acontecimentos: 21 de fevereiro: O Partido Chega apresenta moção de censura – CHUMBADA por todos os partidos. 23 de fevereiro: O Chega exige respostas ou avança com uma Comissão Parlamentar de Inquérito. 24 de fevereiro: Pedro Nuno Santos rejeita a ideia de uma Comissão Parlamentar de Inquérito, chamando-a de "descabida". Pouco depois: O PCP, que antes chumbou a moção do Chega, agora propõe uma nova moção de censura. Agora: Pedro Nuno Santos defende tanto a Comissão Parlamentar de Inquérito como uma moção de censura, contradizendo sua posição inicial.
Onde está a coerência? Como podem os partidos mudar de posição de um dia para o outro? Quem realmente defende os interesses dos portugueses?
Depois, deixou-se passear com o seu convidado de mãos dadas, como se fossem dois namorados, gesto muito comum no Oriente, o qual representa respeito pela pessoa que temos ao nosso lado, mas anedótico junto da cultura europeia.
Marcelo Rebelo de Sousa, ontem, ao receber em visita oficial o seu homólogo francês, deu mais um sinal de indecência e de falta de sentido de Estado, comportando-se não como o mais alto magistrado da Nação, conforme seria sua obrigação, mas sim como um verdadeiro bobo desta decrépita república, número a que, aliás, nos tem habituado nos últimos tempos.
Os generais e almirantes na reforma, do Grupo de Reflexão Estratégica Independente (GREI), que no fim de janeiro entregaram uma carta de oito páginas ao Presidente da República a denunciar a situação de “pré-falência” das Forças Armadas, ficaram “surpreendidos” por Marcelo Rebelo de Sousa lhes ter respondido. “Só o facto de o ter feito marca uma posição clara”, diz um dos oficiais-generais. As opiniões ouvidas pelo Expresso junto de vários membros do GREI — alguns deles antigos chefes de Estado-Maior — são no sentido de compreenderem as limitações do comandante supremo. “Dentro das circunstâncias, o Presidente disse o que podia dizer. Entendemos que não podia ir mais além.” Outro militar afirma ter sido “bom” que Marcelo reconhecesse as razões das antigas chefias, “mas quem tem de resolver os problemas é o Governo”. Só uma das fontes contactadas pelo Expresso diz não ter ficado satisfeita, porque Marcelo “sabe muito”. Nas entrelinhas: foi hábil na resposta para não comprometer o Governo.
Na verdade, Marcelo Rebelo de Sousa deu um ano de tréguas ao ministro da Defesa, João Gomes Cravinho, e viu com bons olhos a criação de uma Secretaria de Estado dos Recursos Humanos para atacar um dos problemas mais graves das Forças Armadas: a falta de efetivos. O Presidente tem aceitado os argumentos do ministro, sobretudo os que têm a ver com a necessidade de recuperar dos atrasos de outros governos, e deu-lhe tempo. No entanto, sabe o Expresso, Marcelo quer que as Forças Armadas sejam uma prioridade para o ano — e tem essa expectativa. No primeiro OE do novo Executivo, Marcelo aceitou que as emergências fossem outras, com a Saúde no topo da agenda. Mas o Presidente quer muita atenção ao sector militar já no próximo Orçamento. O Governo ainda não se pronunciou sobre as críticas dos generais. António Costa almoçou ontem com as chefias militares em São Bento, depois de assinar um protocolo entre a tropa e as Forças de Segurança, mas não se pronunciou sobre a crise denunciada pelas altas patentes na reforma.
Artigo (o texto completo só para assinantes) 1 de Março 2020 no Expresso
Artigo de Setembro de 2022 https://visao.pt/atualidade/sociedade/2022-09-05-iraquianos-detidos-em-portugal-foram-acusados-por-crimes-de-guerra/
O Tribunal da Relação confirmou a pena aos irmãos iraquianos, acusados de organização terrorista. Amar e Yasser Ameen tinham sido condenados em primeira instância a 10 e 16 anos de prisão.
Não foi a realidade das migrações descontroladas que fez mudar a oligarquia: foi o sucesso eleitoral de novos líderes e partidos, isto é, o medo de perderem lugares e influências.
O mundo, para mudar, não parece por vezes precisar de muita coisa. Agora, por exemplo: Trump ganhou, e eis-nos de repente a viver noutra era. Em Portugal, já tivemos Pedro Nuno Santos a reconhecer que a política de portas escancaradas à imigração do governo de António Costa estava errada. Em França, François Bayrou admitiu que o país está a ser “submergido”. No Reino Unido, é o primeiro-ministro trabalhista quem acusa a direita de ter deixado as “fronteiras abertas”. Na Alemanha, o líder da CDU saltou por cima das linhas vermelhas e dispôs-se a colaborar com a AfD para refrear a imigração.
Para os últimos abencerragens de uma esquerdawokeque ontem se julgava o futuro e hoje descobre que é o passado, tudo isto é uma rendição à “extrema-direita”. Se é rendição, temos de reconhecer que os partidos de governo dos regimes ocidentais não cederam sem luta. Durante anos, fizeram da imigração descontrolada um tabu. Mencioná-la já era “racismo”. No fim, nenhuma censura bastou para calar sociedades desequilibradas pelo afluxo súbito, caótico e ilegal de milhões de estrangeiros.
As sociedades ocidentais foram sujeitas à mais extraordinária de todas as experiências. As necessidades de mão-de-obra barata são reais. Mas tentou-se satisfazê-las abolindo as fronteiras. Nações antigas viram-se sob a ameaça de serem reduzidas a uma espécie de aeroportos internacionais, por onde as pessoas passassem sem nada mais terem em comum do que o acatamento de certas regras. Mas o fundamento das democracias liberais ou do Estado social não é simplesmente a obediência à lei, mas a comunhão de valores a que chamamos “nação”. As nações não são dados naturais: são o resultado da história, de séculos de conflito e compromisso. Na sua origem, não está qualquer homogeneidade, mas uma pluralidade que, sem desaparecer, chegou a um sentimento de solidariedade e destino comum que faz pessoas muito diferentes identificarem-se entre si. É a nação que explica que possamos ser diversos sem cairmos sempre em guerras civis. É um património que subjaz a quase tudo o que é precioso no Ocidente: a liberdade, a igualdade, a coesão social, o pluralismo. É a isso que chamamos “segurança”, que não é apenas a contenção da criminalidade, mas o sentimento de estarmos em casa.
Nada disto tem a ver com a cor da pele, dos olhos ou dos cabelos ou com origens geográficas, nem com todas as religiões ou ideologias. É uma questão de valores comuns. O problema das migrações descontroladas não é só a chegada de pessoas que não partilham tais valores, mas a propostawoke, que pareceu dominar os regimes ocidentais, de que não deveríamos pedir nem esperar adesão ou sequer respeito por esses valores. Foi o projectowoke,inspirado pelo ódio da extrema-esquerda ao Ocidente, que acima de tudo criou insegurança. O resto são tremendas dificuldades logísticas, que agravaram a falta de habitação e o colapso dos serviços públicos. O caos migratório não é compatível com qualquer integração. Através da imigração nestas condições, aquilo que a oligarquia fez foi reconstituir a massa de trabalhadores pobres e pouco qualificados que antigamente dava muito jeito à burguesia para arranjar criadas e moços de fretes. Em Lisboa, segundo os jornais, haverá em breve novos bairros de barracas para substituir os que foram eliminados há vinte anos. É isto o “progresso”?
Mas não foi a realidade das migrações descontroladas que fez mudar a oligarquia: foi o sucesso eleitoral de novos líderes e de novos partidos, isto é, o medo de perderem lugares e influências. Só por isso, mudaram de conversa. Esperam assim que a população volte a confiar neles. Voltará? Pode ser que não.
Marcelo alerta para risco de “insatisfação social crescente” com aumento de gastos em defesa
O chefe de Estado considera, por isso, “sensata” a posição da Comissão Europeia e do Conselho Europeu de perceber se os países europeus, em conjunto, cumprem os 2% do PIB de despesa em defesa e se “estão em condições de mais tarde – não agora – subir” acima desse valor.
As declarações do Presidente surgem em vésperas da visita do secretário-geral da NATO, Mark Rutte, a Lisboa, onde na próxima segunda-feira tem encontro marcado com Marcelo e com o primeiro-ministro, Luís Montenegro. E também numa altura em que o novo inquilino da Casa Branca, Donald Trump, pressiona os países europeus da NATO a subir os gastos para 5% do PIB.( do eco sapo pt)
A realidade é fértil em acasos. No Reino Unido, e sem dúvida casualmente, pelo menos entre 1997 e 2013 gangues traficaram, torturaram e violaram milhares e milhares de meninas “brancas” nascidas no que antigamente se chamava as classes baixas. Por acaso, os gangues eram compostos quase na totalidade por paquistaneses e na totalidade por muçulmanos. Por acaso, polícias, juízes, administração pública, políticos e “media” desvalorizaram o assunto, abafaram o assunto e conspiraram para intimidar os escassos excêntricos que achavam o assunto relevante, incluindo, com cínica frequência, as vítimas. Por acaso, sucessivos relatórios e inquéritos oficiais foram iniciados e concluídos sem consequências notórias, excepto a noção de que as atrocidades ficariam na vasta maioria sem castigo. Por acaso, somente uma percentagem residual dos criminosos foi condenada, poucos aqueceram uma cela prisional e, ao que consta, nenhum acabou extraditado. Por acaso, por boa parte do período em questão o responsável pela investigação dos crimes públicos era Keir Starmer, entretanto promovido a primeiro-ministro de um governo que prende perpetradores de frases “ofensivas” na internet. Por acaso, a portentosa miséria moral de tudo isto, que a lenda do convívio harmonioso de culturas distintas esmagou e esqueceu, regressou à actualidade após uns “tweets” recentes de Elon Musk, que o sr. Starmer se apressou a integrar na “extrema-direita”. Por acaso, chegamos a um tempo em que discordar da violação em massa e impune de crianças e adolescentes é ser de “extrema-direita”, logo “racista”, logo “fascista”, logo – cá vai – “Hitler”, o exacto “Hitler” que apoia o aumento da segurança no Martim Moniz.
Mas não é por acaso que misturo ambos os temas. Nos últimos dias, muitos dos cavalheiros e das senhoras que daqui a horas se manifestarão em Lisboa não deixaram, nos intervalos do kebab, de repescar o escândalo britânico para reproduzir – nos jornais, nas televisões, nas “redes sociais” – os argumentos (digamos assim) dos trabalhistas: o problema não é a violação social e racialmente selectiva de menores de idade e a respectiva cumplicidade dos diversos poderes, e sim o “aproveitamento” que Musk e a “extrema-direita” fazem de tal insignificância. É essa gente que hoje vai desfilar a partir da Almirante Reis, a soltar guichos alusivos à “injustiça” e à “discriminação”, ao “medo” e à “vergonha”, ao “racismo” e aos “direitos humanos”.
Não vale a pena notar que essa gente, cá e lá, é doentiamente hipócrita e, suspeito, sinceramente doente. Vale a pena notar que essa gente, que escorre virtude postiça e desumanidade autêntica, despreza por cálculo as infelizes estupradas como, se lhes convier, despreza os imigrantes decentes ou os demais objectos da sua oportunista atenção. O apreço dessa gente esgota-se naqueles, e naquilo, que ajudem a destruir a sociedade que temos, a vida que levamos, as pessoas que somos. O sonho deles é encostar o nosso mundo à parede, e disparar de seguida. A fúria “inclusiva” não nos inclui.