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Viagem de Fim de Ano

Sábado, 31.12.22

 

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Comédia satírica(1879) escrita por Guilherme de Azevedo e Guerra Junqueiro, que a assinam com o pseudónimo "Gil Vaz", o mesmo que utilizavam nas suas crónicas humorísticas da Gazeta do Dia. A edição desta obra, que pretende retratar a "desmoralização política e social contemporânea", surge anotada por várias figuras destacadas do meio literário português, como Antero de Quental, Alexandre da Conceição, Magalhães Lima, Oliveira Martins e Pinheiro Chagas.

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"O senhor fala muito bem, mas não faz nada": Marcelo acusado de enganar os portugueses por cidadão em Murça.
Presidente da República fazia uma visita(nesta última semana de 2022)às zonas afetadas pelos incêndios rurais, em Murça.

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publicado por O apartidário às 08:32


10 comentários

De Ricardo a 31.12.2022 às 09:24

Por falar em viagem de fim de ano, o dito cujo já lá está novamente no Brasil para mais uma caldeirada de Lulas. Siga para bingo.

De O apartidário a 31.12.2022 às 17:32

Claro que sim, e a ver pela lista de convidados será mesmo uma grande caldeirada.

De O apartidário a 31.12.2022 às 17:33

Primeiro escrita para ser usada como peça teatral e depois passada a livro, a Viagem à roda da Parvónia suscitou uma das mais tumultuosas contestações de que há memória. Disse Antero de Quental, a este propósito: "O público protestou contra a caricatura, provavelmente porque se viu nela.Com efeito ,se esse público aplaudisse o quadro da própria ignomínia,que lhe era apresentado,seria além de tudo o mais,cínico.Não o é,toma-se ainda a sério.Pode ser que às vezes,em momentos raros de lucidez relativa,desconfie de que é tolo.Mas não o reconhece e não admite que lho digam.É um sintoma de que desorganização não ataca ainda o intímo do ser.Prova que a corrupção idiota da sociedade de Lisboa é mais o resultado lastimável de condições externas,do que de uma perversão intima e expontânea.Depois o riso é um dissolvente,não é um remédio.O riso amolece,relaxa e acaba por tornar imbecis aqueles mesmos que o empregam contra a imbecilidade alheia.Quando um povo chega a rir-se de si próprio é porque perdeu uma boa parte,senão a melhor parte,da sua virtude colectiva.Tornou-se talvez mais gentil,mas os povos gentis estão muito longe de serem os povos fortes.Receio um tanto que a espirituosa purée de epigramas e ditos venha mais tarde,daqui por alguns anos,a reconhecer-se pouco substancial e até causadora de certa anemia moral.Se há gangrena nesse corpo social(sociedade de Lisboa),e tantos sintomas rapidamente acumulados o estão denunciando,é o cautério,é o ferro em brasa que convém aplicar-lhe,e rudemente,firmamente,porque se não brinca com a gangrena."(Antero de Quental em 1879)

De Ricardo a 31.12.2022 às 17:53

O Antero era excelente na sua lucidez em forma de crónicas.

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